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11:30

  Assim que terminamos de ensaiar uma das músicas, peguei uma toalha de rosto que uma das integrantes da minha equipe, seu nome é Esmme, ela entrara na equipe faz oito meses. Ela me ajudou bastante, principalmente na maquiagem junto com Karen. Fui para meu camarim e apanhei meu copo de laranja e dou um pequeno gole. Frank chega. Eu viro para vê-lo, ele estava próximo da porta.

  — Oi, Michael. Foi legal os ensaios... — dissera ele. Porém eu o interrompi, caminhando em passos lentos, quase próximo dele.

  — Frank, quero que ligue para Meddie. Caso não consiga, tente para Mia e Claire. — digo com voz mansa, por mais que esteja sério no momento.

  Ele assentiu com a cabeça e saiu. Eu preciso falar com Lauren imediatamente.

Lauren Revello

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11:45
Milão, Itália
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  Eu estava na casa de campo. Eu vendi minha casa, pois, não tinha mais porquê ficar por lá. A casa de campo é mais aconchegante. Também é de toda a família. Estar só é não tão ruim quanto pensa. Mas, meus pais me vistam assim que puderem. Minhas amigas sempre me telefonam diariamente, mesmo que os fusos horários não se batem. Elas estão muito preocupadas comigo. Não tive coragem de contar a elas o que ocorrendo comigo. Que estou sendo ameaçada pela Philippa, a ex do Fernando. Essa mulher é a pedra do meu sapato. Ela dissera que meu irmão está prestes a ficar louco, louca está sendo ela.

  Eu deitada na rede azul com lindos detalhes brancos, lendo um do Sherlock Holmes. Clássicos dos clássicos para mim. Catrina é única funcionária que está comigo. Estamos sozinhas aqui. Em seguida, entretida na leitura. Ouvi os passos desesperados da Carrina, dos quais me fizeram soltar o livro e levantar da rede. Olhando para ela, ela está muito, muito aflita.

  — Cat, o que houve? — digo a ela.

  — A casa está sendo saqueada, senhorita Lauren. — disse apavorada. Em seguida corremos em imediato, para área verde, mais veloz que pudéssemos. Catrina disse que era três homens e uma mulher. Ainda bem que eles não a viram. — Foi desesperador.

  Catrina está ofegante, seu coração acelera velozmente tanto quanto o meu.  Escondemos na casa de serviço, a qual se distânciava numa certa distância da casa principal. Catrina tranca as janelas. Merda! A porta não há tranca nenhuma! Não havia muitas coisas pesadas para colocam frente a porte, para que impedisse a entrada deles.

  — Não ouço mais nada. — Cat olhou pra mim, sua voz está baixa no momento.

  — Eu vou lá. — Cat segura meu braço.

  — Não, senhorita Lauren! Isso vai ser perigoso! Por favor! — ela dissera aflita.

  — Catrina. Eu vou ficar bem. Está silencioso demais, talvez foram embora. Eu volto aqui correndo, eu prometo.

  Fechei a porta. Andei rapidamente olhando para os lados, caso tenha um sinal deles. Em seguida, passo pelo o caminho de pedregulho do jardim. Eu paro de caminhar. Os homens e a mulher se aproximam de mim. Eu dava passos para trás, meu semblante assustado, meus olhos medrosos olham os três. Mas era a Philippa. O que essa cretina está fazendo aqui?!

  — Querida Lauren. Oi. — dissera ela, mais sarcástica possível.

  — O que está fazendo aqui, Philippa? Saia daqui agora? — minha voz se altera.

  — Que má educada. Eu peguei uns bens valiosos daqui. Nossa, tudo aqui é de primeira qualidade. — ela debocha.

  — Devolve isso. — em seguida um dos homens apontou uma arma sobre mim. O que assustou ainda mais.

𝐉𝐮𝐬𝐭 𝐋𝐨𝐯𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora