Depois da Aposta

Capítulo 3 (+18)

ANTES

"Você é perfeito, te amo."

Li a mensagem dela no meu celular, e tenho certeza que olhava com cara de bobo para a tela. Hoje a minha pequena começa no novo trabalho e eu fiz questão de enviar flores, já que quando saí de casa ela ainda estava dormindo e eu não quis acordá-la.

— Rios! — ouvi a voz imponente do meu treinador, bloqueei a tela do meu aparelho e o guardei novamente na mochila. Virei o resto do meu isotônico, antes de voltar ao campo.

A preparação para o início do campeonato estava árdua, se eu já achava a preparação na universidade intensa, imagine agora que faço parte da liga profissional. Nos primeiros dias eu achei que fosse desmaiar de cansaço, todos os meus músculos doíam. Pelo menos eu pude contar com as massagens da minha namorada, que conseguia desfazer todos os meus nós de tensão.

A Juli me faz bem demais, nosso relacionamento evolui a cada dia e eu não consigo mais me imaginar sem ela. A melhor parte do meu dia, é chegar em casa e vê-la na cozinha, com os olhos atentos na tela do notebook enquanto assiste a alguma receita e tenta replicar, usando apenas uma das minhas camisetas e os cabelos semi presos em um coque frouxo. Ela não é nenhuma chef de cozinha, mas é determinada e sempre tenta fazer alguma receita diferente para que eu não enjoe da minha dieta alimentar.

Tudo é diferente na liga, inclusive a alimentação. Não que não tivéssemos que seguir uma dieta quando jogava pela universidade, mas sempre me permiti beber e fumar mesmo quando estava jogando, e foram hábitos que precisei largar. Isso quando não bebo uma cerveja com a Ju, que sempre diz que é uma má influência para mim, ironicamente, quem a ensinou a beber foi eu.

Não eram poucas as vezes que eu a atrapalhava enquanto cozinhava, roubando beijos até distraí-la o suficiente para acabar com a gente fazendo amor na cozinha. Não importa quanto dela eu tenha, eu sempre quero mais.

Ainda estava no início da tarde quando o treino acabou, depois de passar no vestiário e tomar um banho rápido, decidi passar no mercado e comprar algumas coisas para fazer um jantar especial para nós dois, ela provavelmente chegaria cansada e eu queria mimar minha garota um pouco.

Já no nosso apartamento eu guardei as compras no armário, e quando fui colocar a bebida para gelar, encontrei um post-it colado na porta da geladeira, avisando que meu almoço estava ali dentro e que era só esquentar. Sorri com o carinho da minha garota, ela sempre estava com a comida pronta quando eu chegava dos treinos nas últimas semanas, e ver que ela se preocupou em deixar comida pronta, mesmo sem precisar, encheu meu peito de felicidade.

Peguei meu almoço e coloquei para esquentar, arrumei a mesa e tirei uma foto do meu prato pronto e mandei para ela.

"Obrigado, linda❤"

Terminei meu almoço, escovei os dentes, e aproveitei que ainda é cedo para tirar um cochilo.

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— Hmm, que cheiro gostoso. — ouvi sua voz ecoar pela sala, enquanto ela entrava no nosso apartamento, tirei minha atenção do molho que eu preparava e me virei para olhar para ela.

Está linda como sempre, os cabelos estavam presos em um rabo de cavalo e ela segura o buquê de rosas que eu dei a ela.

— Eu amei as flores. — ela disse sorrindo, e abraçando o buquê.

— Vem cá me dar um beijo então. — chamei e ela sorriu ainda mais.

Enlacei minha mão em sua cintura e a puxei para um beijo intenso, e a senti ficar molinha em meus braços, eu amo a maneira que ela se entrega a mim.

— Oi. — ela disse ofegante quando nos separamos e eu sorri para ela.

— Oi. — respondi, e enfiei meu rosto na curva do seu pescoço, e beijei sua pele, fazendo seu corpo arrepiar e ela soltar um gemido baixo.

— Preciso de um banho. — ela ronronou e eu ri baixinho no seu pescoço, antes de dar um beijo estalado em seus lábios e voltar minha atenção para o molho que eu fazia, antes que ele queimasse e eu estragasse nosso jantar.

— Tô terminando nosso jantar.

— Tô mesmo faminta e o cheiro está delicioso. — elogiou eu sorri — Preciso colocar minhas flores num jarro, ficaram o dia todo sem água.

Vi ela retirar uma jarra do armário e o encher de água, depois ela retirou o embrulho do buquê e o colocou na jarra, esboçando um sorriso enquanto ajeitava as rosas.

— Lindas. — admirou, depois voltou seu olhar para mim — Eu amei. — se aproximou de mim e me abraçou por trás, beijando as minhas costas — Vou tomar banho e já venho, tá?

— Uhum. — murmurei — Se demorar muito eu vou lá te ajudar. — provoquei e ela sorriu maliciosa.

— Olha que eu aceito, tá?

Terminei de fazer o molho, e deixei tudo pronto para o nosso jantar, inclusive o vinho. Corri para o nosso quarto, e vi que ela ainda estava no banho. Ela estava coberta de espuma, e o cheiro de shampoo de baunilha exalava pelo banheiro.

— Vai ficar aí só olhando, é? — ela sorriu divertida, piscando os olhos de forma sexy e me deixando ainda mais atiçado.

Em segundos minhas roupas estavam no chão e eu me juntava a ela no banho. A Ju passou os braços ao redor do meu pescoço, enquanto eu a beijava faminto, já a puxando pelos quadris e a prensando na parede do box. Senti ela retrair quando suas costas se chocaram com o azulejo frio, e um gemido de reclamação escapar da sua garganta, mas continuei pressionando meu corpo contra o dela, minha ereção roçando sua bunda.

Desci meus beijos pelo seu pescoço, ouvir seus gemidos eram como ouvir minha música favorita, e eu simplesmente não podia me cansar disso. Ela puxou os cabelos da minha nuca, gemendo mais alto quando meus lábios capturaram um dos seus mamilos, o chupei com vontade e levei minha mão até o outro seio, o acariciando e a vendo derreter ainda mais.

A Ju me puxou para outro beijo, ainda mais urgente e cheio de desejo, enquanto suas mãos acariciavam meu peito e iam descendo até o meu abdômen, fazendo todo o meu corpo responder aos seus estímulos.

Me posicionei melhor, e puxei seus lábios entre os meus dentes, ao mesmo tempo que a penetrava de uma vez, ouvindo um grito sair da sua boca, e logo depois um gemido manhoso quando eu me movimentei dentro dela.

— Deliciosa. — grunhi enquanto a penetrava, e senti seus dentes morderem a minha orelha, me fazendo ficar ainda mais excitado.

— Mais forte. — ela pediu entre gemidos, e eu sempre faço de tudo para satisfazer a minha garota.

Aumentei os movimentos, segurando seus quadris e indo cada vez mais forte e rápido, a ouvindo gemer cada vez mais alto, enquanto suas unhas marcavam minhas costas. Senti os espasmos tomarem o seu corpo, e suas paredes apertarem meu pau de uma forma deliciosa.

— Amor, eu vou...

— Eu sei, goza pra mim. — pedi e acelerei os movimentos, me enterrando nela e beijando seu pescoço.

Os espasmos ficaram mais rápidos e a senti amolecer no meu colo, capturei seus lábios, engolindo seus últimos gemidos, antes de me retirar dela e gozar na sua coxa.

Ficamos por algum tempo abraçados, recuperando nossas respirações, antes de terminarmos nosso banho, para então finalmente jantarmos.