Capítulo 23

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AGORA

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Eu olhava admirada para a pulseira em meu pulso, era um dos presentes mais lindos e atenciosos que eu já recebi, e aquele aniversário já estava no meu top5 dos melhores que eu já tive. Senti um cheiro bom vindo da cozinha, e levei a bandeja de café até lá e encontrei Rodolffo desenformando o bolo.

— O cheiro está bom. — elogiei e ele sorriu.

— Espero que esteja gostoso, primeira vez que eu faço bolo. — Rodolffo deu aquela risada gostosa que eu amo, e voltou a olhar o celular, enquanto escutava uma receita que ensinava a fazer a cobertura.

— Quer ajuda? — perguntei, não era nenhuma cozinheira profissional, mas estava melhorando na cozinha.

— Não, pequena, hoje você não vai fazer nada.

O vi pegar a batedeira, e me diverti o vendo enrugar o nariz enquanto colocava os ingredientes ali. Estávamos tentando superar tudo o que aconteceu, tivemos uma longa conversa, onde ele me contou tudo, inclusive o que o Yuri falou com ele na academia, depois de brigar com ele por ter dado ouvidos a aquele canalha, eu sugeri que ele fizesse terapia, e é claro que a minha ideia não foi bem aceita.

Rodolffo é forte, mas todo mundo precisa de ajuda às vezes, aconteceram muitas coisas, e ele começou a se culpar por coisas que não eram culpa dele, eu sei que ele se sentia mal pela aposta, mas ele estava se responsabilizando por coisas que estava fora do seu controle, e além disso teve a lesão no tornozelo, que o abalou mais do que ele admite.

Sei que ele ainda sente dor às vezes, e que era uma coisa com a qual talvez ele tivesse que conviver pelo resto da vida, já que os médicos descartaram a cirurgia.

— Tá ficando bonito. — elogiei ao vê-lo passar a cobertura por cima do bolo e ele sorriu.

— Juliette, eu sou bom em tudo o que eu faço. — se gabou e eu joguei um confete nele, que riu — Owen disse que vai mandar os convites essa semana, mas já adiantou que o casamento é depois do Natal.

— Dá para acreditar que nossos amigos já vão se casar?

— É pequena, espero que em breve seja a gente.

— Já imaginou a gente casado e com filhos? — perguntei e pelo sorriso dele, eu já sabia a resposta.

— Já. — ele deu uma risadinha.

— Acha que vamos ter quantos filhos? — fiquei curiosa com a sua resposta, nunca falamos tão abertamente sobre o nosso futuro juntos e era gostoso pensar que teríamos um.

— Dois, um menino que eu vou ensinar a jogar futebol, e uma menina que vai ser igualzinha a você.

— E se for ao contrário? — perguntei e ele deu risada.

— Vai ser bom também.

Acho que o olhava com cara de boba, quando via aquele homem grande e gostoso, concentrado em confeitar o bolo que fazia para mim. Era estranho pensar que há um pouco mais de um ano atrás nos odiávamos, e vivíamos nos provocando na faculdade.

Depois da ApostaOnde histórias criam vida. Descubra agora