Capítulo 32

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AGORA

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AGORA

Senti meu celular vibrar no bolso do meu jeans e eu me apressei em pegá-lo, era uma mensagem de Rodolffo, que estava em outra cidade por causa do jogo.

14h25 - Pequena, está um temporal aqui e todos os voos estão atrasados, sinto muito, mas não vou conseguir chegar a tempo da sua consulta.

Eu imaginei que algo do tipo aconteceria quando marquei os exames há uns dias atrás, ele me prometeu que estaria aqui e eu sabia que ele realmente queria estar, mas sabia também que era uma possibilidade ele não conseguir chegar a tempo.

Rodolffo esteve ao meu lado na primeira consulta, o médico solicitou alguns exames de sangue e hoje eu faria um ultrassom para ter certeza de que tudo estava bem comigo.

14h26 – Tudo bem.

14h27 – Prometo chegar o mais rápido que conseguir, sinto muito a sua falta, me conta sobre a consulta.

14h27 – Não se preocupa, faça uma boa viagem de volta.

14h27 – Te amo.

Mal terminei de enviar a mensagem e já recebi sua resposta.

14h28 – Te amo mais.

Sorri para a tela do meu celular e bloqueei o aparelho antes de enfiá-lo novamente no meu bolso. Peguei minha bolsa e chaves e deixei meu apartamento. Eu estava ansiosa, e com medo do meu possível diagnóstico.

Demorei um pouco para conseguir uma vaga, e assim que consegui, saí do carro e travei as portas, passei a alça da bolsa sobre meu ombro e entrei na clínica. A recepção era sóbria e com cores claras, haviam algumas mulheres sentadas na sala de espera e todas estavam grávidas, de períodos diferentes, olhando pelo o tamanho da barriga delas.

A recepcionista sorriu para mim quando me aproximei do balcão, informei que tinha um horário agendado e entreguei a ela meus documentos.

— Preencha isso para mim, por favor. — pediu, me entregando uma prancheta com um formulário e uma caneta.

Me afastei e ocupei uma das cadeiras vagas, enquanto preenchia o formulário. Sorri ao me lembrar de Rodolffo dizendo na última consulta, que em breve eu marcaria a opção "casada" em estado civil. Bufei e rolei os olhos para algumas perguntas que eu julgava desnecessárias, mas que provavelmente eram necessárias para o médico, e assim que finalizei, entreguei a ficha para a recepcionista que agradeceu e me pediu para aguardar.

Os minutos pareceram horas, e minhas pernas balançavam involuntariamente enquanto eu esperava, algumas grávidas entravam e saíam do consultório enquanto eu aguardava a minha vez.

— Está grávida de quantas semanas? — uma moça com um sorriso gentil que estava ao meu lado me perguntou, e eu tentei não demonstrar tristeza enquanto balançava a cabeça em negativa.

Depois da ApostaOnde histórias criam vida. Descubra agora