Capítulo 6

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ANTES

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ANTES

O estádio está lotado, a arquibancada está intercalada com torcedores uniformizados com as camisas de seus respectivos times, as cores vermelho e azul se mesclando entre eles.

Eu estou usando a camisa vermelha do meu namorado, e estou sentada ao lado de Sam, que fez questão de vir comigo no primeiro jogo dos 49ers contra os SeaHawks. Ela também usa uma camisa vermelha, escolheu o número de um dos jogadores que ela acha mais bonito, e ficou insistindo para que Rodolffo os apresente.

Do meu outro lado, estão Bella e seu namorado Mark, que vieram especialmente para assistir ao jogo. Meus sogros e meus pais, preferiram assistir de casa, segundo eles, não gostam muito do barulho e confusão nos estádios.

Trocamos o camarote por um lugar próximo a grade, fica quase no mesmo nível do gramado e nos dá visão privilegiada. Nos telões dispostos no estádio, eles mostram os bastidores e alguns jogadores que já se preparam para entrar, enquanto os comentaristas debatem sobre o que esperam do jogo.

Como sempre, eu estou nervosa. Sei bem o quanto Rodolffo é competente, mas eu sempre fico apreensiva quando ele entra em campo, e hoje ainda mais por ser sua estreia na liga profissional.

Senti meu coração saltar no peito quando a câmera focou em seu rosto sério e concentrado, e acho que Sam percebeu meu nervosismo, porque logo colocou sua mão sobre a minha e deu um aperto de leve, me dando força.

O estádio explodiu em gritos de comemoração, enquanto os jogadores entravam em campo, vestindo os seus capacetes e armaduras, prontos para darem o seu melhor. Vi Rodolffo se ajoelhar e fazer o sinal da cruz, como sempre faz quando coloca os pés no gramado.

Depois do apito, o kicker dos SeaHawks se posicionou para dar o chute de kick-off, iniciando o jogo. A bola foi prontamente recepcionada pelo running back dos 49ers, mas ele acabou sendo derrubado e a jogada foi iniciada na linha da última posse de bola.

— Esse número vinte e três é uma gracinha. — Sam comentou ao meu lado, quando o running back da jogada anterior apareceu no telão do estádio.

— Achei que tinha gostado do cinquenta e dois. — comentei e ela deu risada, antes de puxar um generoso gole de refrigerante, pelo canudinho do seu copo enorme.

— É bom ter opções. — neguei com a cabeça e sorri.

Olhei para o lado e minha cunhada está com os olhos atentos no campo, ela fica tão nervosa quanto eu.

Voltei meu olhar para o campo e vi o momento que Rodolffo recebeu a bola, e ao ver que as possibilidades de passe estavam bloqueadas, ele correu na direção da endzone, fazendo toda a arquibancada se levantar e gritar dando incentivo para que ele continuasse.

— Vai, Rios! — ouvi meu cunhado gritar animado, juntamente com várias outras pessoas ao nosso redor.

Haviam muitos jogadores no seu encalço, e eu desviei o olhar quando o vi sendo jogado no chão, e vários jogadores do time adversário pularem em cima dele.

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