🌤️Capítulo V.

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(I've tried to cut these corners, try to take the easy way out. I kept on falling short of  something)

Estou impressionada, Sarocha! Você realmente parece pertencer aqui! — Yha diz, com um largo sorriso, após uma avaliação minuciosa que fazemos de uma matéria recente que saiu sobre os prejuízos da tecnologia da ACorp. Charlotte estava certa. Ninguém melhor do que a própria imprensa para saber lidar com ela.

Tenho certeza que se seguirmos com sua sugestão vamos resolver esse problema muito mais rápido. — Ela se levanta do sofá e caminha em direção à porta —
Vou levar para o time de comunicação e encontro com você no restaurante. Preciso te apresentar ao restante do pessoal! Essas salas são ótimas, mas às vezes muito solitárias! — Assim que termina de falar puxa rapidamente a porta para fechá-la e abre novamente na mesma velocidade. — Esqueci de avisar. Temos uma reunião logo após o almoço. Será aqui mesmo, na grande mesa atrás da redoma. — Ela movimenta os lábios para lançar um beijo no ar e aceno em afirmação com um sorriso.

Ufa! Consegui passar uma boa primeira impressão. Dei sorte com o tema que me trouxeram, do contrário, não faria a mínima ideia do que sugerir. Espero que minha orientação seja eficaz, pois se piorar a situação, receberei mais questionamentos do que gostaria ou seria capaz de responder.

Pego meu celular na intenção de ler uma resposta de Nam, que definitivamente optou por me dar um tratamento de silêncio. Eu sei que mereço, só não gostaria que ela fizesse. Mais uma vez fico passando pelo contato de minha mãe, sem saber o que fazer. Tenho mais 2 dias no hotel e preciso decidir se vou para a casa.

Permaneço mexendo no aparelho e resgato um grupo antigo, com meus amigos próximos. Nele estão Nam, Tee e Kirk. Pessoas que deixei para trás. Despretensiosamente envio um "oi" e fico esperando que me retornem. Em poucos minutos a mensagem é lida, mas sem nenhuma resposta. Nam convenceu a todos a me dar o tratamento de silêncio, óbvio. Preciso inventar uma boa justificativa para o meu sumiço antes das 20 horas. Por último, enquanto me dirijo ao restaurante, envio uma mensagem para Charlotte, dando o sinal para que Sam comece a desaparecer.

Encaro o elevador de vidro e me motivo mentalmente de que é seguro entrar ali. A primeira experiência não foi satisfatória mesmo.

Ajuda se você se concentrar mais na vista do que no movimento. — Uma mulher relativamente alta, de cabelos pretos e pele branca, se aproxima com uma expressão reconfortante, chamando o elevador para o restaurante. — Sou Kade, muito prazer. — Se apresenta.

Obrigada pela dica. A primeira viagem não foi muito... agradável. — Escolho bem as palavras antes de esboçar um sorriso amarelo.

Tia Mhee que fez a apresentação para você e te trouxe até aqui, né? Ela adora a brincadeira do susto com o elevador. — Diz enquanto ri, aparentemente recordando alguns momentos.

Tento não me preocupar com os movimentos anormais e por fim consigo dar atenção necessária a paisagem que se forma através da parede transparente. Todos os benefícios de um elevador revestido a vidro. Cada movimento que faz deixa a vista ainda mais bonita, apresentando o visual do complexo da ACorp, a natureza de Bangkok, sendo possível ver até mesmo o balanço do mar. — Realmente a paisagem é muito mais interessante. Esse elevador foi de inimigo a amigo muito rápido! — Kade acompanha a minha risada e andamos juntas pelo restaurante.

Não poderia ser diferente. O local acompanhava toda a diversidade que a empresa traz em sua estrutura. Era dividido em países... Pessoas do mundo inteiro vinham trabalhar aqui e eram abraçadas por um espaço para lembrar de sua cultura, com comidas típicas, música, entretenimento. Eu não sei quanto "uaus" vou dizer até o fim dessa jornada, mas Uau...

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