🌦️Capítulo X.

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(So this is me swallowing my pride, standing in front of you, saying I'm sorry for that night)

⚠️ AVISO: Compartilho a playlist no Spotify que fiz para Secret. São as músicas que possuem trechos no início dos capítulos e as que são citadas ao longo da história. As vezes insiro algumas que me inspiram, que não necessariamente vão aparecer na história, mas que podem deixar a leitura mais prazerosa. Sou apaixonada por música e é o que me motiva no momento da escrita. Queria dividir com vocês esse processo criativo. Obrigada por me acompanhar! Todos os feedbacks são bem vindos! Gosto de interagir nos comentários e inclusive me divirto muito com tudo que é dito! Bom capítulo :)

*https://open.spotify.com/playlist/4BB3OotMw8A0PgjqvIB01c?si=bdaf0a196cb44645

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Atende, atende, atende, atende.

Ando de um lado para o outro com o telefone no ouvido, minhas unhas sendo roídas incontrolavelmente.

Vai, Nam, anda, me atende. — Converso comigo mesma, olhando uma última vez para o horizonte do quarto do Hotel. Estou decidida a encerrar a minha estádia, evitar novos encontros com Rebecca, impedir que Nita me procure e voltar a focar no que realmente importa.

Oi, N'Freen. Espero que seja importante, você não faz ideia do que está interrompendo. — Sua voz do outro lado soa estridente, nitidamente insatisfeita pelo meu incômodo.

É muito importante, Nam. Fiz besteira. — Minha voz já se encontra embargada pelas minhas últimas lembranças.

Não é possível, Sarocha. De novo? — De novo... A respondo em meu pensamento.

Sim, Nam. Preciso de um lugar para ficar. Estou saindo do Hotel. Posso ir para a sua casa? — Pergunto da forma mais doce possível, rezando para que ela me dê alguns dias antes que eu tome coragem para ir até minha mãe.

Claro, nem precisa pedir. Me dê apenas algumas horas, tá bem? Me encontre no nosso café em alguns minutos. — Sua fala impositiva antecede o tom de chamada finalizada.

Sinto alívio em meu peito, como se tivesse ganho um pouco mais de tempo. Talvez, se eu resolver toda essa situação para Char, não preciso continuar tentando me estabilizar. Céus, podia tanto dar certo logo... Saindo do Hotel com certeza vou conseguir me concentrar melhor em tudo. A antiga Freen já teria descoberto tudo, mas a nova tem tido muitas distrações.

Olho mais uma vez ao redor do quarto, dando um breve suspiro de despedida. Vou sentir falta de todo o conforto. Termino de guardar minhas coisas na pequena mala que comprei, acomodando todos os meus itens. Meus aparelhos de trabalho na mochila que trouxe da Inglaterra e estou pronta para ir. Saio por aquela porta uma última vez.

Entro no elevador, me antecipando em colocar minha máscara, óculos escuros e boné. Me acomodo ao fundo da caixa de metal, abaixo a cabeça para mexer em meu celular com conforto e aguardo a passagem pelos andares. Em alguns segundos o movimento é interrompido e a porta se abre. Em minha frente, Rebecca Armstrong. A sua feição pesada, combina com a voz exaltada que fala ao telefone, com as mãos gesticulando como se não conseguisse se fazer entender pela pessoa do outro lado da linha, a pele de seu rosto vermelha pela irritação. Ela claramente não me reconheceu e percebo pelo que ouço a seguir.

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