🌙 Capítulo XXIV.

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(You got me sprung, and I don't care who sees)

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Os breves segundos sem os lábios de Rebecca pressionando os meus foram angustiantes. A carência que experimentei durante esses dias longe parecia incendiar cada veia do meu corpo, intensificando o desejo por ela a cada instante. Por isso, assim que cruzamos a porta, impulsiono seu corpo a se fundir ao meu novamente. Minhas mãos se ajustam naturalmente à sua cintura, revelando uma intimidade com cada curva. De costas para a entrada, sem preocupações com o distanciamento, firmo meu pé contra a madeira, selando a passagem e nos envolvendo em total privacidade.

Sua resposta é imediata, sua mão pressionando minha lombar, inundando-me com sua ansiedade e desejo. Seus dedos exploram minha nuca, provocando arrepios que arrancam dela um sorriso malicioso. Sua língua dança com a minha, me puxando para dentro de sua boca, me sugando de forma deliciosa. Não desejo nada além de me perder nela durante toda a noite.

Meu corpo ferve sob seus toques. É avassalador perceber o impacto que causa em mim. Inconscientemente, assumo o controle, sedenta por ela, ainda sentindo os vestígios de sua ausência, seja através de sua foto ou de nosso encontro anterior. Não sei de onde tirei a compostura para interromper-nos e entrar, mas estou satisfeita por estarmos aqui.

Minhas mãos se fixam em seu rosto, urgência e sutileza mesclando-se. Nossos pés movem-se em sincronia até suas costas encontrarem a parede. Ela se prende a mim, conduzindo-me, forçando meu quadril para frente, colando-me definitivamente a ela. Abre um espaço entre minhas pernas, posicionando-se para revelar sua avidez.

Deslizo meus dedos por seus ombros, descendo as alças do top por seus braços. Continuamos, com a pressa necessária à nossa vontade. Seus pés tocam o degrau da escada, e ela se entrega, permitindo meu corpo sobrepor o dela. Suas mãos afundam-se em meus cabelos. Seus dentes capturam meu lábio inferior, puxando meus cabelos, provocando uma sensação ardente em mim.

Reajo, pressionando meus dedos com mais firmeza contra sua cintura. Faço-a erguer-se, surpreendendo-a ao não seguir subindo as escadas. Novamente, lanço seu corpo contra a parede, meus dedos encaixando-se logo abaixo de seu queixo, fazendo-a inclinar a cabeça para trás. Minha língua traça um caminho delicioso por seu pescoço. Meus lábios alternam entre se fecharem sobre sua pele, puxando-a para trás. Sinto prazer ao vê-la corar intensamente por meu toque.

Ela está ofegante, seus olhos buscando respostas enquanto me encaram profundamente.

Fre, Freen... — Meu nome, pronunciado com tanta dificuldade, me provoca ainda mais. Abocanho a ponta do seu queixo, não querendo me separar dela. Suas mãos se fecham contra meus ombros, apertando-me com força.

Oi, Baby... — Minha resposta é objetiva, pois tudo que não quero é perder o tempo que tenho com ela. Minha língua transita na linha do seu maxilar até alcançar a orelha. Passo pela região, deixando-a completamente umedecida, e posso sentir o corpo de Rebecca estremecer em minhas mãos.

Tem certeza que quer fazer isso aqui? — A pergunta dela parece me tirar do transe, fazendo-me refletir sobre qual seria o problema de seguirmos em frente. Não me sinto satisfeita ao vê-la com o olhar confuso e hesitante.

Desvencilho-nos da parede e encaminho-nos até o sofá com passos decididos. Ela começa a se acomodar quando faço com que vá contra o estofado, seus olhos me fitando com uma intensidade faminta.

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