☁️Capítulo XII.I

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(You feel that fire, just let it burn. There's no runnin' when it's your turn)

Sou despertada pelo alarme de incêndio, que soa incansavelmente na suíte habitacional que me encontrava. Levanto o mais rápido possível, cobrindo meu corpo com o roupão pendurado próximo à cama. Com o celular em mãos, saio em direção ao elevador, mas vejo uma fila enorme aguardando a sua chegada. Abro a porta corta-fogo de emergência e desço as escadas o mais rápido que posso. Tento sair em um dos andares, para tentar alcançar o elevador, no entanto, sou surpreendida por um corredor de fumaça que me gera uma tosse imediata. Volto para as escadas e continuo descendo sem olhar para trás. Como? Achei que era apenas um aviso...

Exausta por todo o trajeto até o saguão, paro para recuperar o fôlego e vejo bombeiros correndo por todos os lados. Imediatamente pego meu aparelho e envio uma mensagem para Irin:

A resposta breve, sem muitas explicações, me deixa ainda mais alarmada

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A resposta breve, sem muitas explicações, me deixa ainda mais alarmada. Os funcionários do hotel começam a se aproximar, sugerindo realocação em outras unidades. Aproximo do manobrista atento na entrada do prédio e pego as chaves do meu carro, já estacionado de frente ao imóvel, junto aos demais. Por um instante me esqueço que estou de roupão e saio em disparada pela avenida Sukhumvit, e, em menos de 05 minutos, alcanço o Carlton Hotel.

Quando desço do carro, todos em volta me encaram. Não estou com a roupa mais adequada para acessar o local. Um dos seguranças barra a minha entrada, impedindo que eu acesse o saguão.

Senhora, de quem é esse carro? Se você não se afastar vamos precisar chamar a polícia. Está incomodando os hóspedes. — Cada vez que sua voz alterada estala em minha direção, sinto meu sangue ferver. Independente de quem estivesse no meu lugar, seja rico ou pobre, deveria ser auxiliado com dignidade.

Quem você pensa que é para me dirigir esse tipo de perguntas? Está me julgando pela minha aparência? — Ao ouvir minha resposta ácida, o segurança fecha os dedos em meu braço, deixando a minha pele vermelha. Me arrasta por alguns centímetros até ser interrompido por um funcionário do hotel.

Você ficou maluco? Solta ela! — Suas mãos batem contra os músculos do homem, fazendo com que me solte. — Srta. Armstrong, eu peço imensas desculpas por esse ocorrido. — O funcionário segue pedindo desculpas por todo caminho até o lobby. Não consigo retaliar, minha cabeça está em outra dimensão. Preciso urgente falar com Irin, entender o que aconteceu. Um homem estúpido é o menor dos meus problemas agora.

Está tudo bem. Tenho certeza que as providências necessárias serão tomadas para que a parceria do Hotel com a Companhia continue sem danos. — Minha ameaça velada parece ser suficiente para resolver o incidente. — Eu preciso da Suíte Executiva. Considere que minha estadia será residencial. — Ao mesmo tempo, em que me pronúncio, o funcionário já se antecipa em providenciar o que preciso e liberar a senha do quarto no qual ficarei acomodada. — Outra coisa. Houve um incidente no Marriot, eu estava lá. Assim que a situação se acalmar, envie alguém para pegar minhas coisas. — Dou a ordem para o funcionário antes de subir para o elevador de vidro.

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