CAPITULO 41 - NOAH

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Pela terceira vez neste semana acordo e Klover não esta ao meu lado, da mesma maneira que nos dias anteriores ela estava no banheiro vomitando, eu estava preocupado demais com sua saúde e cansado de escutar ela me dizendo que não era nada demais e que eu não tinha que me preocupar. Ela podia ser uma medica formada e ser boa naquilo que fazia, mas isto não queria dizer que hoje eu não estaria recebendo uma segunda opinião.

Levantei da cama e fui ate o banheiro, a encontrei com a cabeça praticamente dentro do vaso sanitário expelindo tudo que havia comido na noite anterior, era uma imagem deprimente de se ver, eu odiava vê-la tão mal e exatamente por este motivo ela estaria indo comigo de bom grado ou não para o hospital. Abaixo-me e seguro o cabelo dela em minha mão enquanto a outra massageia suas costas.

--Princesa temos que te levar ao medico. – Digo assim que ela suas ânsias diminuem, ela limpa a boca com a palma da mão, e me olha seu rosto pálido, feito neve.

--Eu estou bem querido logo, logo isso passa. –Eu olho para ela indignado, como ela consegue passar tão mal e ainda não querer ir ao medico ela não se preocupava com sua saúde? Até a pessoa mais dispersa no mundo poderia perceber que ela não esta nada bem.

--Nós iremos ao hospital você querendo ou não baby. —Retruco enquanto a ajudo a se erguer.

Como em sã consciência ela não percebe que anda tão mal e fraca, como ela pode querer fugir de ir ao medico, ela era uma para que ter medo de ir em um semelhante. Eu tinha que ser a voz da razão nesse momento, eu não me importava se ela achava que era apenas um mal estar passageiro, eu queria um alvará do que ela realmente tinha e do que fazer para ajuda-la a melhorar.

--Tudo bem se isto de fará feliz. – Diz ela, tentando forçar um sorriso que sai fraco. —Deixe-me apenas colocar uma roupa.

Incrível como na hora da preocupação eu quase a levei ao medico nua, estando também completamente nu, ia ser incrível caso saíssemos assim, haveriam varias fotos nossas nas revistas de fofoca. Olhei para ela e soltei seu braço, certo eu tinha que raciocinar mais antes de fazer as coisas. Ela se trocou rapidamente enquanto eu também colocava um par de calças e uma camiseta, não estava interessado em ficar arrumado, mas sim em leva-la o mais rápido possível para o Hospital.

Arrumados, cacei a chave do carro e assim que a encontrei , arrastei Klover para dentro, estando ambos dentro do automóvel sai da garagem e pisei no acelerador levando-a as pressas para o Florida Hospital Celebration Health, não estava nem ai se receberia alguma multa de transito eu só queria descobrir o que ela tinha.

Chegamos ao hospital fiz a ficha medica dela e sentei-me ao seu lado esperando que alguém nos chamasse, mas nada acontecia então fui exigir que minha esposa fosse atendia o mais rápido possível, do que adiantava ter fama se na hora de passar em um medico ninguém agilizava nada, reclamei tanto que Klover se levantou foi até meu lado e disse que se eu não sentasse e ficasse quieto eu iria receber a greve do silencio, as senhorinhas que estavam me atendendo riram, eu ia falar uma gracinha para elas, mas achei melhor não a greve do silencio não era agradável eu mal consegui sobreviver passando por uma imagina duas.

Poucos minutos depois que meu acalmei uma enfermeira nos chamou e levou-nos ate a sala do medico, olhei para ele era um homem jovem não deveria ser mais velho que eu, ele olhou para Klover e sorriu nem notou minha presença, filho da puta.

--Bom dia Sra. Hunter eu sou o Dr. Julian Morozov. – Disse ele apertando a mão dela, e depois vindo me cumprimentar. Que maravilha se não me bastasse ter tido que lidar com um Julian tinha que lidar com outro tanto nome nesse mundo e o infeliz foi ter justo este. E ainda tentar fletar com minha mulher que deveria ser sua paciente. Ele perguntou o que Klover tinha e ela respondeu em uma linguagem estranha de médicos a única coisa que eu entendi foi náuseas, atrasado, e exame, de resto foram apenas palavras estranhas.

--Ora vejo que temos uma profissional na área medica. – Disse o imbecil sorrindo para ela. – Se você tem certeza do que tem porque não diz logo para ele?

O medico disse virando-se para mim e me encarando, ela sabia o que tinha esse tempo todo e não havia me falado por quê? Será que era grave? Eu estava ficando cada fez mais aflito.

--Porque eu prefiro ter provas quando for dizer. – Respondeu ela docemente e me olhou, ele balançou a cabeça e saiu da sala rindo, para chamar uma enfermeira. Olhei para ela apreensivo, mas não deu tempo de eu questionar nada, pois assim que eu ia falar o medico havia retornado e ao seu lado uma enfermeira que aparentava ter pelo menos uns cinquenta anos de idade.

--Pronta para tirar sangue querida? – Perguntou à senhorinha, Klover apenas acenou com a cabeça e a seguiu levando-me junto. Assim que ela sentou na cadeira para tirar sangue e a enfermeira preparou seu braço e a agulha ela olhou para mim aflita e eu percebi que ela tinha medo de agulha. Ai estava o motivo para ela estar fugindo tanto de vir ao medico ela tinha medo de agulhas, como um bom marido eu segurei sua mão e brinquei com seus dedos fazendo com que ela relaxa-se e no momento em que a toquei ela se acalmou. Em menos de um minuto a senhora já havia colhido seu sangue.

--Agora é só você aguardarem um pouquinho ate que saia o resultado, se quiserem podem ir para a cafeteria tomar um café enquanto ele não esta pronto. —Disse a enfermeira e saiu da sala, olhei para Klover divertido.

--Serio amor uma medica com medo de agulhas? –Brinquei com ela, mas ela não levou na esportiva fechou a cara para mim.

--Fazer o que, cada um tem seus medos e eu detesto agulhas no meu corpo. —Respondeu saindo da sala de coleta, e seguindo em direção ao refeitório. Corri atrás dela e no momento em que chego ao seu lado o medico passa a nossa frente e da uma piscadela para ela.

--Serio pelo amor de Deus ate os Julian 's daqui tem que dar em cima de você? – Eu falo revoltado, enquanto pego em sua mão, ela olha para mim de rabo de olho e ri.

--Querido você não tem porque ficar com ciúmes e logo mais terá a prova disso, agora vamos esperar o resultado do exame sair. – Disse ela deixando-me atônito, como assim eu teria logo mais uma prova para não ter ciúmes dela, a não ser que. Virei para ela colocando-a de frente para mim seus olhos focados aos meus.

--Você esta grávida? – Perguntei meus olhos brilhando de emoção, ela ficou em silencio por alguns instantes nem confirmando e nem dizendo que não o que me deu uma centelha de esperança.

--Eu não tenho completa certeza ainda afinal o exame não esta pronto, então nós vamos descobrir juntos.

Coloco minha mão em seu ventre, olhando-o seus olhos cheios de amor, um bebê, ela podia estar esperando nosso filho, como eu não liguei os pontos antes, eu mal podia esperar para ver o resultado daquele exame, eu queria que consta-se um positivo enorme. Pois então eu gritaria aos quatro ventos que a mulher da minha vida esta esperando o fruto de nosso amor. 

De repente casada • Série Caidas de amorOnde histórias criam vida. Descubra agora