Capitulo 19 (Noah)

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Eu vi vermelho quando aquele filho da puta estava tocando minha esposa, eu queria mata-lo, nunca fui bom em controlar minha raiva mas escuta-lo chama-la de minha Klover só me fez querer mata-lo , não apenas quebrar a cara dele por causa disto perdi o controle totalmente.

Se Klover não houvesse chamado minha atenção colocando sua mão em meu ombro eu provavelmente teria matado o infeliz, o que não seria bom para meu casamento e minha carreira então decidi optar pela única maneira que eu conhecia para extravasar minha raiva e frustração, sexo.

Eu fodi ela contra a parede, de forma possessiva e bruta me esquecendo totalmente que ela ainda estava ferida, e que nunca deveria foder com ela mas sim fazer amor, eu poderia tê-la machucado, e se tivesse feito isto jamais me perdoaria.

Quando me dei conta do que estava fazendo xinguei-me mentalmente, e comecei a ser mais suave, mas ainda possessivo, queria que ela soubesse que pertencia a mim, por mas que ela não tivesse a menor culpa do aparecimento daquele babaca , eu tinha que ter certeza de que ela sabia que era minha é só minha então a marquei novamente com minha porra.

No momento em que ela afirmou que era minha e só minha decidi que era hora de cuidar dela, então a levei para o banheiro e preparei um banho para nós dois.

--Você sabe que não nos usamos proteção certo.-- Disse ela entrando na banheira.

--Sim eu sei, eu não quero nada entre nós.

Entrei na banheira e a coloquei entre minhas pernas.

--Você sabe que isto quer dizer que posso vir a ficar grávida já que não tomo anticoncepcional.

Não me importaria nem um pouco se ela ficasse grávida na realidade eu amaria que isto acontecesse, um filho nosso com características dela uma extensão de nosso amor.

--Eu não vejo um problema nisso.--respondi beijando seu cabelo, e começando a espalhar o sabonete líquido por suas costas.

--Eu não sei se um bebê agora viria a calhar.--Respondeu ela com um longo suspiro.--Ainda temos que nos conhecer mais e curti um tempo juntos.

--Se tiver que acontecer aconteceu lidaremos com isso, um filho não fará com que paremos de nos conhecer ou curtir apenas ira nos unir ainda mais.

Quando término de dar banho nela ela relaxa e deita a cabeça em meu ombro.

--Isso é verdade.-- Ela diz após um tempo confirmando o que eu havia dito.

Assim que acabamos de tomar banho seco Klover e a coloco na cama, enquanto pego minha bermuda e a visto.

--Eu não posso ficar aqui tenho que fazer o café da manhã.-- Protesta ela se levantando da cama, mas assim que coloca os pés nos chão seu rosto se contorce e ela geme de dor, e eu xingo a mim mesmo. Eu não deveria ter tomado ela contra parede deveria ter deixado ela se curar.

--Fica aí princesa, eu faço nosso café da manhã e trago para você. -- digo beijando sua testa.



Desço as escadas e preparo um café da manhã reforçado para nos dois, graças ao tempo que passamos juntos sei que ela prefere tomar achocolatado de manhã ao invés de café, e quanto a comida não tem muita frescura contando que não haja mamão ela está feliz.

Com o café pronto levo tudo para o quarto e o coloco no centro da cama, agradeço por ela não ser uma garota neurotica e detestar que comam em cima da cama.

--Você não acha que fez muita coisa?-- Questiona ela olhando a quantidade de comida que coloquei na bandeja.

--Não. Pelo desgastes que te dei você vai precisar disso.

Pego a caneca dela e lhe entrego.

--Por falar nisso queria me desculpar pelo modo como agi eu não deveria ter tomado você contra uma parede.

Ela cora e abaixa a cabeça.

--Eu deveria ficar com raiva de você mas eu gostei, por mais que agora não consiga andar.-- disse ela envergonhada e tomou um gole de sua bebida.

--Está bom assim?--Perguntei querendo saber se havia feito da maneira correta sua bebida.

--Sim. Na realidade você fez melhor que eu então acho que sua nova tarefa será fazer meu café da manhã.

Eu sorri bobo, se ela quisesse faria todas as refeições para ela e muito mais.

--Eu sei que agora não é o momento certo para essa pergunta mas quem era aquele filho da puta que estava em nossa porta? --Questionou fazendo meu máximo para que o tom de minha voz não saísse ríspido.

Ela para de tomar seu achocolatado, e fica olhando fixamente para o copo pensando em como responder, pela sua expressão sei que não gostarei nem um pouco da resposta

--Bem, Julian foi um de meus amigos no passado, eu fiquei com ele algumas vezes mas não se tornou nada sério pois ele tinha medo de se envolver profundamente com alguém, uns cinco anos atrás quando eu pensei que estávamos progredindo em nossa relação ele viajou para Bélgica com uma ex namorada.

Seus olhos transmitiam uma tristeza que eu não sabia se ficava com mais ciúmes daquele infeliz ou se consolava ela.

--Você ainda gosta dele eu vejo -- Eu disse tentando não transparecer a minha dor.

--Eu não sinto mais nada por ele mas você sabe como é ser trocado sempre doe.

Ela me deu um meio sorriso.

--Se eu ainda sentisse algo por ele não teria me casado com você, duas vezes. - Diz ela levantando de onde esta sentada e rastejando para perto de mim, vejo em seus olhos a dor que ela sente por fazer este misero movimento, assim que ela esta mais perto ajudo-a a sentar em meu colo.

--Mas pelo que parece ele ainda não superou você.

--Eu não me importo nem um pouco com o que ele superou ou deixou de superar, o que importa e nos dois.

Ela beija meu peito e suas palavras doces fazem meu coração encher de alegria, minha garota, só minha. Envolvi meus braços ao redor dela protetoramente.

--Eu gosto quando você faz isso. - Sussurrou se aconchegando mais enquanto comia uma fatia de torrada.

--Isso o que?

--Me abraça assim, eu me sinto segura.

Beijo seu cabelo e a abraço mais forte.

--Você sempre se sentira segura em meus braços, eu te prometo.

Tomamos o restante do café da manha sem tocar mais no assunto do ocorrido, pergunto para ela coisas mais peculiares , como manias que tinha quando era pequena, quantas vezes se apaixonou, quais eram seus maiores sonhos e medos, e conto para ela os meus também.

Rimos de varias bobagens e idiotices que cometemos quando mais jovens, sem em nenhum momento nos separar até que ela cai no sono eu meus braços, eu a deixei exausta, deito-a gentilmente na cama e permito que ela descanse ela precisa pois logo estaremos viajando novamente.

Pego os restos do café da manha e vou para a cozinha fazer uma limpeza, pensando em como minha vida era vazia sem ela, como nada no mundo fizera sentido antes para mim, e como nenhum mulher teve um efeito tão avassalador em mim quanto ela tem.

De repente casada • Série Caidas de amorOnde histórias criam vida. Descubra agora