Capítulo 30

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Saio do banho e o Ohm está sentado na cama me esperando.
- Onde você estava?
- Eu precisei ir no bar receber uma entrega, não tinha ninguém para receber, não quis te acordar. Você vai sair?
- Eu tenho consulta com o meu psiquiatra.
- Psiquiatra?
- Sim, tenho que renovar a minha receita.
- Eu vou com você.
Ele levanta e me abraça.
- Devia ter me contado.
Eu aponto para mesa.
- Eu não sabia que você ia sair, mas ia deixar um bilhete.
Ele sorri, me beija e tira a minha toalha, segura o meu pênis e começa a me masturbar.
- Que horas é a sua consulta?
- Em quarenta minutos, o Jin já está chegando.
Ele volta a me beijar e acelera.
- Ohm, não dá tempo.
Ele morde o meu lábio, então  se ajoelha colocando o meu pau na boca e chupa forte. A campainha toca, eu tento me afastar, mas ele me segura e continua chupando, tento não fazer barulho e campainha toca de novo.
- Só um minuto!
Ele segura o meu pênis e me masturba enquanto chupa.
- Ohm...
Ele me aperta e chupa forte mais uma vez e enfia até a garganta, volta a chupar e masturbar cada vez mais rápido e mais forte. Quando eu gozo ainda de joelhos ele pega a toalha da cama, me limpa e limpa a boca. Se levanta, me dá um beijo e sai do quarto.
- Boa tarde, Jin, o Nanon está terminado de se arrumar, senta aí.
Eu volto para o banheiro e passo uma água no corpo, eu fiquei todo suado, saio e me troco rápido, quando estou pronto vou para a sala, o Ohm está sentado conversando com o Jin.
Fico olhando eles, o Ohm é o meu completo oposto, ele tem muita facilidade em se socializar, fala sobre qualquer assunto e tem as reações certas nas conversas, está sempre a vontade e deixa as pessoas a vontade também.
Ele olha na minha direção e sorri. Como eu amo esse sorriso! Vou até ele e seguro o seu rosto.
- Eu te amo!
Ele me olha surpreso e eu o beijo.
- Fala de novo?
- Eu te amo!
Eu beijo ele mais uma vez e o Jin tosse, me afasto e ele se levanta.
- Nós vamos nos atrasar, filho.
Eu aceno e vou com ele, então o Ohm me abraça por trás, me aperta contra o seu pênis e fala no meu ouvido.
- Você me deixou duro com esse beijo, o que nós vamos fazer sobre isso?
- Vamos ver o que podemos fazer quando voltarmos.
Ele cheira o meu pescoço e se esfrega em mim, então me solta e puxa a camisa para cobrir a ereção.
A consulta era apenas rotina para pegar a receita, mas como as finais já são na próxima semana eu pedi para aumentar um pouco a dosagem do meu remédio para me ajudar a ter um controle melhor sem afetar as minhas funções, ao invés disso o médico diminuiu a dose e me receitou um antidepressivo, segundo ele os dois vão ajudar a estabilizar as emoções.
Quando eu saio o Ohm levanta e vem até mim, ele está ansioso desde que entramos no hospital, na próxima consulta eu vou ter que marcar um dia que o doutor esteja atendendo no seu consultório.
Ele me abraça, pega a receita da minha mão e lê.
- Porque dois?
- Vai diminuir aquele que eu tomo e me deixa lento.
- Então isso é bom, certo?
- É sim.
- Vamos comprar então.
Ele segura a minha mão, olha em volta e começa a andar rápido, essa ansiedade dele está me preocupando.
Quando saímos do hospital ele relaxa e para de apertar a minha mão, acho que ele nem percebeu que estava apertando a minha mão que está machucada.
O Jin nos deixou e foi embora, então vamos andando até uma farmácia, compramos os remédios e o Ohm chama um carro para nós. No caminho ele abre os remédios e fica lendo as bulas, não sei se ele está entendendo o que está lendo, mas mesmo assim ele lê cada palavra.
Chegamos no apartamento ele guarda tudo e nós saímos do carro, ele segura a minha cintura e me puxa para perto,  subimos as escadas e ele fica atrás de mim.
Paramos no corredor do nosso andar e a luz que tinha que ligar não liga, eu olho para cima e acho estranho.
- Deve ter queimado, vou mandar uma mensagem para o sindico.
- Uhum.
Ele se aproxima, me abraça por trás e beija o meu pescoço enquanto me leva em direção a porta, levanta a minha blusa e passa a mão pela minha barriga, vai até o meu mamilo e aperta, eu paro de andar e ele aperta de novo.
- Isso mesmo, geme pra mim, vizinho.
Ele volta a me empurrar enquanto abaixa a minha calça.
- Já falei que adoro os seus moletons?
Ele me encosta na porta e tira a própria calça, encosta o corpo todo no meu, sinto o zíper da calça dele arranhando a minha bunda quando ele me penetra. Nós gememos juntos e ele fica parado, depois de um tempo volta a penetrar lentamente ofegando no meu ouvido. A porta do apartamento dele abre e eu escuto um grito.
- Aí meu budinha!
O Ohm para e me aperta contra a porta, levanta a minha calça e me vira para ficar na frente dele. A minha mãe está virada de costas para nós com a mão no rosto.
- Ning, o que aconteceu?
A minha mãe continua com uma mão no rosto, enquanto aponta para nós com a outra. Eu olho para trás e o Ohm já se vestiu.
- Mãe?
Ele vira o rosto e afasta um dedo para espiar, depois abaixa as mãos e suspira.
- O que aconteceu aqui?
A Lew olha para nós curiosa e a minha mãe olha pra ela.
- Acredita que eles estavam transando aqui?
- Mãe!
- Não é o que vocês estavam fazendo, bebê? Custava abrir a porta e entrar?
Eu olho para o Ohm que parece estar querendo arrumar um buraco para se enfiar.
- Não se preocupa pãozinho, eu não vi nada, mas bem que você podia ter abaixado a calça para eu poder ver a sua bunda.
- Mãe!
- É brincadeira, bebê!
- O que você está fazendo aqui?
- A Lew tinha que trocar de roupa, ela vai me acompanhar em um baile beneficente hoje. Porque vocês não vão com a gente?
- Não!
Eu fico surpreso e olho para o Ohm.
- Quer dizer, o Nanon tem que jogar, ele tem as finais em alguns dias.
- Não parece que ele estava indo jogar...
- Mãe, para com isso! Ele está certo, eu não posso mesmo.
- Vai só você, pãozinho.
- Muito obrigado pelo convite, mas eu prefiro ficar com o Nanon, no próximo baile nós te acompanhamos.
Ela sorri como se tivesse ganhado um presente e isso me assusta.
- Tá combinado então! Vamos embora querida, senão vamos nos atrasar.
Ela me abraça e aperta o braço do Ohm que ainda está atrás de mim, a Lew da tchau para nós e sai, eu me viro e o Ohm parece estar muito nervoso e deve estar mesmo para não ter dito nada sobre a roupa da Lew, eu que não vou falar sobre o assunto.
- Vamos entrar?
Ele acena, abre e entra rápido, quando fecha olha em volta como se esperasse que mais alguém fosse aparecer.
- Ohm?
Ele olha para mim e eu tiro a minha blusa, quando tiro a minha camiseta ele expira forte.
- Sobre o que estávamos fazendo...
Quando eu começo a abaixar a minha calça ele avança para cima de mim e me beija, me empurra até eu encostar na parede, abaixa a minha calça e a dele, me penetra com força e geme alto.
- Que delícia, vizinho!

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