Capítulo 23

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Estou jogando quando o Ohm sai do quarto, vem até mim e me beija.
- Tem certeza que vai ficar bem?
- Tenho sim, pode ir.
Ele me beija mais uma vez e fica cheirando meu pescoço, eu tento me concentrar no jogo e fico torcendo para ele sair de uma vez, sinto a minha mão tremer.
- Eu já vou.
- Tudo bem.
Ele levanta a minha cabeça, me beija e eu sorrio.
- Eu te amo!
Ele me dá vários beijos e sorri.
- Fala de novo?
- Eu te amo!
- Eu também te amo!
- Você vai acabar se atrasando.
Ele suspira e cheira o meu pescoço.
- Promete que vai me ligar se alguma coisa acontecer?
- Prometo.
Ele me beija mais uma vez e se afasta, sinto a minha mão tremendo, solto o mouse e fecho ela, olho para ele e sorrio.
Ele fica na porta um pouco, então suspira e sai, fecho os olhos e escuto ele fechando a porta do carro e o carro partindo, seguro o mouse com força, então jogo ele na parede, me levanto e pego o teclado e bato ele na mesa várias vezes, as teclas começam a se espalhar e ele quebra no meio, mesmo assim eu continuo batendo, jogo o que sobrou do teclado na parede, sento no chão e encosto no sofá. Eu já odiava ver ele saindo, mas agora foi quase insuportável. Eu fecho os olhos e tento relaxar, estou tremendo muito, penso em tomar um remédio, mas o Ohm tem razão, os remédios não vão me ajudar. Encosto no sofá e tento controlar a respiração, começo a parar de tremer.
- Nanon?
Acordo e olho em volta, ainda estou sentado no chão e o Ohm está abaixado na minha frente.
- Oi? Como você está ?
- Porque você está aqui? Que horas são?
- Quase dez.
- Porque você está aqui?
Ele aponta com a cabeça para o computador.
- Eles estavam preocupados, você estava jogando e sumiu.
Ele olha em volta para os pedaços de teclado.
- Você não devia estar aqui, você tem que trabalhar.
- Levanta do chão primeiro e eu conto o que aconteceu.
Eu concordo, me levanto e sento no sofá, ele vai até a cozinha e volta com uma vassoura.
- Eu faço isso, Ohm.
- Não, fica aí.
Ele começa a varrer e me olha.
- A p'Jenny vai me colocar para trabalhar em escalas, o Paul trabalha 12/36, ela vai fazer uma escala para não nos encontrarmos, não vou trabalhar todos os dias e nos dias que eu for trabalhar eu vou entrar às 16h e ficar no bar, eles ainda não acharam ninguém para ficar no lugar da Lew.
- Isso é bom?
- É sim, ela me deu um aumento para ficar no bar e continuar com as apresentações.
Ele realmente parece animado com isso. Ele termina de varrer junta tudo e joga no lixo.
- Você não tem como jogar?
- Não, eu estou sem teclados reservas.
- Ok, avisa para eles então, eles realmente estão preocupados, amanhã eu compro outro pra você.
- Tudo bem.
Ele vai para a cozinha e eu vou para o quarto, pego o meu celular e mando uma mensagem no grupo pedindo desculpas. Coloco o celular na mesa e ele me abraça.
- Vai me contar o que aconteceu?
- Não foi nada, eu só me irritei por uma bobagem.
- Você está bem agora?
- Estou.
Ele começa a beijar o meu pescoço enquanto fala.
- Eu acho que você anda tenso demais, Vizinho, acho que você precisa relaxar.
Ele coloca a mão dentro da minha calça e segura o meu pênis e começa a me masturbar.
- Eu vou te foder muito hoje, Vizinho!
Ele segura a minha calça com a mão livre e começa a abaixar, solta e ela cai nos meus pés, eu termino de tirar e chuto para o lado, ouço ele tirando a própria calça.
Ele se aproxima e começa a passar o pau na minha bunda.
- Segura na mesa.
Eu faço o que ele pediu, ele me segura pela cintura e me puxa um pouco para trás, para a minha surpresa ela começa a me penetrar.
- A camisinha, Ohm!
- Shiiii.... Só um pouquinho, eu quero te sentir assim, é só a cabeça.
Ele entra mais um pouco e geme alto. Ele tira e coloca várias vezes, sempre só alguns centímetros, sempre gemendo, cada vez que ele entra eu fico mais excitado, sentir a sua pele em contato direto com a minha é muito mais gostoso.
Eu começo a me masturbar e ele começa a acelerar, ele coloca a palma da mão nas minhas costas, faz eu me inclinar mais um pouco e entra com tudo.
- Ohm??
- Deixa amor, eu sei que você está gostando também.
Ele segura e começa a entrar com força, eu paro de me masturbar e me seguro na mesa, que começa a bater na parede.
- Meu Deus, Nanon, que delícia!
Eu começo a sentir o orgasmo próximo conforme eu vou tendo pequenos espasmos eu vou apertando ele.
Ele começa a gemer muito alto e sei que está prestes a gozar, então fecho os olhos e me entrego, quando ele grita eu gozo tão forte que grito junto.
Eu me apoio na mesa e ele deita nas minhas costas, quando estamos com a respiração mais compassada ele levanta a minha camiseta, me beija e sai de mim com um gemido alto.
- Você não devia ter feito isso.
- Me desculpe, mas eu estou limpo, eu juro.
- Eu sei disso, mas não é só sobre isso.
- Eu sei, mas agora que já fizemos que tal fazer de novo no banho?
Ele tira a minha camiseta, segura a minha mão e me puxa para o banho, liga o chuveiro e se lava, depois me lava, então me gira fazendo eu encostar na parede e começa a penetrar mais uma vez. Ele para e fica ofegando.
- Meu Deus, isso é o paraiso.
Ele começa a entrar e sair ofegando no meu ouvido.
- Está sentindo isso?
Ele começa a acelerar mais e mais, sempre ofegando no meu ouvido. Quando ele grita e nós gozamos, ele beija o meu pescoço e apoia o queixo no meu ombro.
- Fala de novo?
- Eu te amo!
Ele sorri e beija o meu ombro.
- Eu também te amo!

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