Pego o notebook e a mesa dele no armário, conecto o mouse e o fone e sento na cama ao lado do Ohm, não é o ideal, mas se eu levantar logo ele vai atrás e eu quero que ele descanse.
Começo a jogar e ele tenta me abraçar, mas bate a mão na mesa, eu seguro a sua mão e coloco entre a mesa e a minha barriga, ele sorri e continua dormindo.
Passo o resto da noite jogando assim, quando da sete da manhã todos desconectamos para dormir. Eu coloco a mesa no chão, me deito ao lado dele e fico observando ele dormir. Depois de alguns minutos e sorri.
- Você está me olhando, não está?
- Nunca vou me cansar de te olhar.
Ele sorri, se aproxima e beija o meu pescoço.
- E se você fizer mais que olhar, vizinho?
- Nós não vamos fazer isso, você está machucado.
- É só a minha mão, da pra fazer muita coisa com o resto do corpo.
Ele me beija e me vira deitando sobre mim.
- Ohm...
- Vamos nos conhecer melhor, vizinho...
Ele volta a beijar o meu pescoço e desce a mão pela lateral do meu corpo até chegar na calça, então para de me beijar e prende a respiração.
- Ohm?
- Só um segundo.
Eu empurro ele com cuidado e faço se deitar, pego a sua mão e olho para ela, o curativo ainda está no lugar e não está sangrando. Beijo a sua mão e olho para ele.
- Eu avisei pra você.
Ele sorri, passa a mão boa pela minha cintura e me puxa para ele.
- Acho que você vai ter que fazer todo o trabalho duro enquanto eu fico parado.
- Nós não vamos fazer isso, Ohm.
Ele se levanta um pouco e beija o meu pescoço.
- Se você não fizer, eu vou fazer.
Ele pega o meu pênis por cima da calça e começa a me masturbar.
- Olha como você está duro! Eu sei que você também quer, vizinho...
Ele continua me masturbando, gemendo, ofegando e falando no meu ouvido, quando eu não aguento mais eu me deito sobre ele, tiro a sua cueca, abaixo a minha calça e cueca e coloco uma camisinha. Deito sobre ele e olho nos seus olhos.
- Eu te amo!
Ele fecha os olhos e sorri.
- Fala de novo?
- Eu te amo!
- Eu também te amo!
Quando acordo novamente já estava escurecendo, o Ohm esta dormindo esparramado pela cama, com braço encima de mim, levanto e vou ao banheiro, pego o meu remédio e vou para a cozinha pegar água e decido pedir comida para nós, só para garantir que ele não vai querer mexer a mão. Volto para o quarto, sento na cama e pego a mesa do notebook e começo a jogar, mais ou menos meia hora depois a campainha toca, eu vou receber o entregador, deixo as coisas na cozinha e volto para o quarto.
Ele está deitado de costas, uma coisa que eu aprendi com o tempo foi não tocar nele por trás quando está dormindo, então eu vou para o seu lado e beijo o seu rosto, ele sorri a abre os olhos.
- Levanta para comer, nós temos que dar uma olhada no seu curativo.
Ele sorri mais uma vez e concorda, senta apoiando no cotovelo para não usar a mão e levanta o cobertor, mas eu seguro.
- Fica aí, eu trago para você. Avisa para a Jenny que você está bem, eu falei que ia avisar, mas não tenho o contato dela.
Ele concorda e eu saio do quarto, pego os pratos e talheres no armário e coloco a comida neles, então vou para o quarto.
Como ele machucou a mão direita, não consegue segurar o garfo para comer, então eu coloco o meu prato na mesa de cabeceira, pego o prato da mão dele e levo um garfo de comida até a sua boca, ele me olha surpreso e come.
- Eu posso ficar mal acostumado se você ficar fazendo todas essas coisas por mim.
- Que coisas?
- Me alimentar, ficar na cama comigo o dia todo, falar que me ama muitas vezes, sair por mim, dirigir por mim, cuidar de mim...
Ele fica sério olhando nos meus olhos.
- Obrigado por ontem.
Eu coloco a mão no seu rosto e beijo ele.
- Quando eu disse que posso cuidar de você eu não estava só falando de dinheiro, eu realmente vou cuidar de você.
Ele me beija e encosta a testa na minha, então eu me afasto e volto a dar comida para ele.
Depois que comemos eu vou para a cozinha e lavo os pratos, ele não gosta de louças sujas, não quero que ele levante lavar. Pego o kit de primeiros socorros, vou para o quarto e troco o seu curativo, não está inchado e nem infeccionado, isso é bom. Quando termino seguro a sua mão boa e puxo.
- Levanta, nós temos que sair.
Ele me olha surpreso.
- Nós temos que comprar os seus remédios, isso aí precisa de muito mais do que curativos.
- Eu posso ir sozinho.
- Não, eu já falei que vou cuidar de você e vou. Levanta!
Ele me puxa, me joga na cama e deita sobre mim, começa a me beijar e tirar a minha roupa, está sendo agressivo, não, não exatamente agressivo, é algo mais como frenético, como se tivesse urgência em me ter sem roupa.
- Ohm, a sua mão vai...
Ele não me deixa terminar, ele enfia a língua na linha boca enquanto levanta as minhas pernas e me penetra, vai entrando e saindo devagar, acelera aos poucos, sempre gemendo e ofegando, até gozar com um grito.
Ele desaba em cima de mim, eu tento controlar a respiração, então beijo a sua cabeça.
- Eu te amo!
Ele levanta a cabeça levemente, me olha e sorri.
- Fala de novo?
- Eu te amo! Agora levanta que nós temos que sair.
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Vizinho
FanfictionNanon um jovem gamer profissional, solitário e anti social, vive apenas focado na sua profissão. Um dia ele vê a sua vida sendo abalada com a chegada do seu novo vizinho.