Estou terminando de vestir o New quando o Ohm chega.
- As malas já estão no carro.
- Tudo bem, eu já mandei mensagem pra minha mãe, eles estão indo para o aeroporto.
- Você sabe que facilitaria muito para nós alguns pares de braços a mais, não é?
- Eu sei, mas se escolhemos ter os quatro vamos ter que assumir a responsabilidade por essa escolha, a nossa vida não vai ser fácil e nós não vamos pegar atalhos.
Ele suspira, concorda e vem até mim.
- Você está certo.
Ele me beija e pega o New, vai até os berços e pega a Sophie, a porta abre e o Doutor Jack entra.
- Desculpe a demora, estão prontos para ir?
- Estamos doutor.
- Precisam de ajuda com alguma coisa?
- Não, as malas já estão no carro.
Ele aponta para os bebês confortos.
- Não esqueçam de prender bem e cobrir eles, eles podem pegar resfriados com facilidade.
- Tudo bem.
Eu pego o Dew que está com uma camiseta minha enrolada em uma pelúcia e coloco ele no primeiro bebê, conforto, o Ohm coloca o New e a Sophie e depois prende eles, eu pego o Mew e prendo também. Cada um pega dois deles e o doutor abre a porta para nós.
- Foi um prazer conhecer vocês!
Eu coloco o Dew o chão e aperto a mão dele.
- Obrigado, doutor!
O Ohm coloca a Sophie no chão e aperta a mão dele também, agradece devagar, porque o inglês dele é muito enrolado. Pegamos as crianças e vamos embora. Não posso deixar de reparar que por onde passamos todos ficam olhando.
Chegamos no aeroporto e todos estão nos esperando, a minha mãe e a Lew se aproximam e olham os bebês que estão dormindo, o Sam vai até o carro e tira a nossa bagagem.
- Quer ajuda com eles?
- Está tudo bem, mãe, nós levamos.
Ela acena e vai até o meu pai e entramos no aeroporto.
O avião que vamos oferece quartos na primeira classe, então pegamos dois de casal, dois de solteiro e pegamos mais seis poltronas, porque os quartos não tem poltronas adicionais e vamos precisar de quatro para as crianças para quando decolar, pousar e se houver alguma turbulência. A comissária ajuda a prender os cintos, os meus pais, a Lew e o Sam vão para os quartos, nós sentamos e esperamos.
Assim que o avião está no ar somos liberados e vamos para o quarto, pegamos os quatro, colocamos entre nós na cama e colocamos um filme para assistir.
O vôo foi tranquilo, teve uma leve turbulência, mas não deu nem tempo de sair da cama, nós nos revezamos para dormir, a Lew e a minha mãe vieram ao quarto algumas vezes e finalmente chegamos na Tailândia.
Mais uma vez eu recuso ajuda dos meus pais, eu realmente acredito que temos que aprender a nos virar sozinhos. O meu pai pede para pelo menos eu deixar o Jin nos levar para a casa e eu aceito.
Chegamos e levamos as crianças para o quarto o Ohm está tão animado conversando com eles que até parece que as crianças estão entendendo o que está acontecendo. Eu vou até o armário e pego lençóis e cobertores e arrumo os berços, o Ohm vai deitando eles, enquanto eu levo os bebês confortos para o outro quarto, eu volto e ele está parado no quarto.
- Você está bem?
Ele me olha e sorri.
- Estamos em casa, Nanon... Todos nós... Os nossos filhos ...
Eu vou até ele e o abraço, ele deita no meu ombro e fica cheirando o meu pescoço.
- Porque você está chorando?
- Porque eu estou feliz.
Eu sorrio e beijo a cabeça dele.
- Nós vamos conseguir, não vamos?
- Acho que é um pouco tarde pra se preocupar com isso.
Ele da risada e se afasta para poder olhar pra mim, eu beijo ele e olho nos seus olhos.
- Nós vamos conseguir!
Ele acena várias vezes e eu limpo as suas lagrimas.
- Vamos preparar o leite deles.
- Não.
- Não?
Ele segura a minha mão, abre a porta e me leva para o nosso quarto, começa a tirar a minha roupa com pressa, quando chegamos na cama ele faz eu me deitar com cuidado e começa a tirar a própria roupa.
- Finalmente estamos em casa! Nós vamos aproveitar todas as oportunidades para sair da seca.
- Que seca? Essa semana nós transamos todos os dias pelo menos uma vez.
Ele faz cara de ofendido.
- Você fala como se isso fosse normal!
Eu dou risada e ele deita sobre mim.
- Se prepare, Vizinho, nós vamos fazer muitos bebês nos próximos dias.Nós transamos duas vezes antes do primeiro bebê acordar chorando, logo todos eles estavam chorando junto e nós tivemos que nos vestir correndo e ir até eles, quando os quatro se acalmaram o Ohm desceu e com os carrinhos, voltou e nós descemos com os quatro. Alimentamos eles, depois eu aproveitei para ler um contrato enquanto o Ohm preparava o jantar.
No final da noite o Jin voltou trazendo o Spike e o Angel que ficaram com a Sun enquanto estávamos fora. Nós levamos eles até os carrinhos e por garantia ficamos segurando as coleiras, eles cheiram cada um dos bebês, quando o Angel late o Dew acorda, eu solto o Spike e pego ele, o Spike se aproxima e eu abaixo, ele cheira o Dew e sai, o Ohm solta o Angel que vai atrás dele.
- Até que foi tranquilo.
- Foi mesmo, mas por enquanto é bom ficar de olho.
Ele concorda e me abraça.
- Já terminou?
- Não, é um contrato grande, mas eu termino amanhã, estou cansado.
Ele sorri e me beija.
- Muito cansado?
- Talvez nem tanto, marido.
Ah esse sorriso...
- Eu te amo!
Ele fecha os olhos e geme baixo.
- Fala de novo?
- Eu te amo!
- Eu também te amo!
Ele me beija e eu o afasto.
- Vamos dar banho neles e colocar eles para dormir, depois descobrimos se eu estou muito cansado.
- Podemos descobrir se você está cansado antes, Vizinho.
- Não, as crianças primeiro.
Ele suspira e concorda.
- De quem foi a ideia de ter filhos?
- Do meu amado marido.
Ele me olha encantado.
- Fala de novo?
Eu abraço o seu pescoço e sussurro no seu ouvido.
- Meu amado marido!
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Vizinho
FanfictionNanon um jovem gamer profissional, solitário e anti social, vive apenas focado na sua profissão. Um dia ele vê a sua vida sendo abalada com a chegada do seu novo vizinho.