Entramos no vestiário para o Ohm se vestir para o jogo, eu sento no banco e fico observando ele tirando a roupa. Ele pega o uniforme na bolsa, me olha e sorri.
- Gosta do que está vendo, Vizinho?
- Vem aqui e me diga você, marido!
Ele se aproxima só de cueca, se inclina sobre mim, me beija e segura o meu pênis.
- Com certeza você esta gostando do que está vendo, Vizinho, você nunca decepciona. Vem aqui!
Ele segura a minha mão e me ajuda a levantar, tira a minha roupa e a sua cueca e entramos em uma das cabines, ele fecha a porta, liga o chuveiro e começa a me beijar.
- Ohm, você vai perder o jogo.
- Não se formos rápidos.
Ele me vira e encosta na parede, eu me afasto um pouco me apoiando em um braço e quando ele começa a me foder eu me masturbo. Ele geme alto, mas tenta se conter, mas quanto mais ele se segura, mais vai demorar e eu já estou pronto para gozar. Eu me concentro aperto ele com força.
- Grita, Ohm!
Ele grita e goza na hora, eu relaxo e gozo também. Ele deita a cabeça no meu ombro enquanto respira com dificuldade.
- Ohm?
- Merda!
Ele beija o meu ombro e fala mais alto.
- Me da 5 minutos e eu já vou pro campo, Pond.
- Ok.
Nós esperamos um pouco e ele desliga o chuveiro, sai e se seca rápido, me dá a toalha e eu me seco também, ele se veste e me beija.
- Eu vou na frente.
- Eu já chego lá.
Ele me beija mais uma vez e se afasta, eu seguro a sua camiseta e o puxo pra mim.
- Eu te amo!
Ele fecha os olhos e sorri.
- Fala de novo?
- Eu te amo! Então vai lá e ganha esse jogo!
Ele me beija e sai correndo, eu me visto e junto as coisas que ele deixou espalhadas no chão, coloco a toalha em uma sacola e coloco na bolsa e vou para o campo, quando chego me surpreendo com a Lew e o time.
- O que vocês estão fazendo aqui?
O Jimmy levanta e me cumprimenta.
- É o último jogo do semestre, o Sea queria que eu viesse assistir, a Lew queria ver o Ohm também, então decidimos vir todos para torcer por eles.
- Legal!
Eu olho para o banco de reservas.
- Tudo bem se eu sentar lá?
- Vai lá!
A Lew levanta para vir comigo.
- Fica com eles, eu vou ficar bem.
Ela vem até mim e me abraça.
- Não esquece que eu estou aqui, se precisar eu corro até você.
- Tudo bem, se divirta!
Ela sorri e volta a sentar entre a Love e o Mark, eu desço e vou para o banco de reservas, comprimento os jogadores, pego uma água e sento.
O Ohm está sempre olhando na minha direção e acenando pra mim, quando vê o pessoal acena para eles também. Fez dois gols e veio me beijar nos dois, já virou uma tradição, os outros se acostumaram com essa comemoração dele.
O jogo acaba com a vitória deles, a Lew e os outros descem para ficar comigo, quando eles param de comemorar vem até nós, o Ohm segura o meu rosto e me beija, depois vai cumprimentando de um por um, então olha pra mim e sorri, eu já conheço essa cara, então só aceno concordando.
- Vamos lá pra casa comemorar?
Todos gritam, ele vem até mim e me abraça.
- Eu te amo!
Eu suspiro e falo.
- Ok, fala de novo?
- Eu te amo!
Todos pegam as suas coisas e nós saímos, a Lew vai no carro do Mark hoje e cada uma vai no seu carro. O Joong, o Sea e o Jimmy ficam para trás conversando com o Ohm, eles estão juntando dinheiro para comprar cervejas, eu encosto no carro, cruzo os braços e espero.
Quando percebo vários jogadores do time adversário estão se aproximando.
- Ohm?
Ele me olha e vem na minha direção, aperta a minha mão e fala baixo.
- Se acalma.
Eu tento controlar a respiração para o meu braço parar de tremer.
Um cara que está um passo a frente dos outros olha com uma cara irritada para nós.
- Olha quem está aqui.
O Joong, o Jimmy e o Sea se juntam a nós e o Joong fala.
- Nós não queremos problemas.
- Deviam pensar nisso antes de comprar o juiz.
Eu olho em volta e conto doze deles, o meu braço não para de tremer e o Ohm aperta a minha mão cada vez mais forte.
- Ninguém comprou ninguém, saibam perder e vão embora.
- Acho que não!
Ele faz um sinal , os outros começam a se aproximar e o Ohm entra na minha frente.
- Ohm...
- Fica calmo, Nanon, se concentra em mim.
O Joong olha para o Ohm e depois para mim, estou com o corpo todo tremendo e não consigo mais me controlar.
- Ohm, me solta, eu não quero te machucar.
Ele olha para trás e sorri.
- Você nunca vai me machucar, amor.
Ele olha para frente mais uma vez.
- Escuta cara, o que vocês vão ganhar com isso? O jogo acabou, isso não vai mudar nada.
- Não, mas pelo menos vamos ganhar alguma coisa com isso.
Todos vem para cima de nós de uma vez, o Ohm tenta desviar de ataques enquanto me segura, alguém da um soco nele e ele solta a minha mão.
Quando percebo estou preso no chão.
- Nanon, se acalma, respira.
Eu fecho os olhos e tento me acalmar, o meu corpo para de tremer aos poucos, depois de vários minutos eu estou mais calmo, o Ohm sai de cima de mim, ajuda a me virar e sentar, ele me dá os meu óculos, mas a lente está trincada, eu olho em volta e os jogadores estão no chão, eu fecho os olhos e respiro fundo.
- Me diga que eu não fiz isso.
- Me desculpe, você foi para o meio deles e eu demorei para conseguir chegar até você.
- Alguém se machucou muito?
- Não, não se preocupe.
Eu olho em volta mais uma vez, alguns começam a se levantar e ajudar os outros, todos me olham assustados, eu olho para o Joong que está sorrindo.
- Cachorro Louco, entendi.
- Joong, liga pro pessoal, avisa que infelizmente não dá pra fazer nada hoje.
- Não, tudo bem...
- Não, Nanon , você não precisa de mais nada te estressando hoje, eles se viram.
Eu suspiro e concordo, levanto e me aproximo dos jogadores, os outros vem comigo e ajudam eles a se levantar, nenhum realmente se feriu, provavelmente eu estava dando golpes aleatórios, mas com certeza ficaram cheios de hematomas. Eles vão levantando e se afastando assustados, quando todos vão embora o Ohm me abraça.
- Como você está?
- Estou bem.
Ele passa a mão no canto da minha boca e eu passo a língua, é sangue, nem percebi que estava sangrando.
- Vamos pra casa, eu preciso ver se você não machucou nada no seu corpo.
- Ohm, o pessoal vai para a casa do Josh, pega aqui o seu dinheiro.
- Não, fica com ele para comprar bebidas. Pede desculpa para todos pra mim.
- Tudo bem.
O Jimmy se aproxima e me olha preocupado, pega a minha mão para olhar, mas o Ohm segura o seu pulso e aperta, quando ele me solta o Ohm fala sério.
- Eu cuido dele, você pode ir.
- Fica de olho na mão dele.
- Eu falei que cuido dele.
O Jimmy olha pra mim e eu aceno, então ele se despede e vai embora com o Sea. O Ohm pega a minha mão.
- Porque ele está preocupado com a sua mão?
- Não é nada, coisa de jogador, as mãos são sempre a primeira preocupação.
- Tem certeza? Está inchando.
- Você já viu ela bem pior que isso. Está tudo bem, vamos pra casa.
Nós entramos no carro e vamos para a casa. O Ohm me ajuda a tomar banho e passa antisséptico na minha boca e na minha mão, uma pomada para dor em um hematoma que se formou no meu abdômen, então vamos para a cozinha e ele começa a preparar o jantar.
- Para de me olhar assim, eu estou bem.
Ele suspira, eu me levanto e vou até ele.
- Eu estou bem, eu juro. Devia ter me controlado mais, mas quando te acertaram...
- Eu sei...
Ele me abraça e fica cheirando o meu pescoço, o meu telefone toca, eu pego ele na mesa e atendo com o Ohm ainda me abraçando.
- Alô?
- Alô, Nanon?
- É ele.
- Nanon, é o doutor Kris, nós temos um problema, consegue ir para a clínica?
Eu bato de leve para o Ohm me soltar.
- O que aconteceu doutor?
- A segunda barriga solidária deu entrada de emergência na nossa clínica dos Estados Unidos, vou saber mais quando chegar na clínica, eu também estou a caminho.
- Ok, nós estamos indo.
Eu desligo e o Ohm me olha nervoso.
- O que aconteceu?
- Ele não sabe dizer, mas é algum problema com um dos bebês, precisamos ir para lá.
Ele acena e sai da cozinha, eu olho para o fogão e desligo tudo que o Ohm deixou cozinhando e vou atrás dele, chego no quarto e o abraço.
- Por favor, eu preciso de você calmo, para eu ficar calmo.
Ele respira fundo algumas vezes e me abraça.
- Vai ficar tudo bem, eu sei que vai. Os nossos bebês são fortes, eu tenho certeza.
Eu não tenho tanta certeza assim, mas é melhor não deixar ele mais nervoso.
- Vamos lá descobrir o que aconteceu.
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Vizinho
FanfictionNanon um jovem gamer profissional, solitário e anti social, vive apenas focado na sua profissão. Um dia ele vê a sua vida sendo abalada com a chegada do seu novo vizinho.