Só se vive uma vez (YOLO)

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Sicília, Itália

Dois dias.

Esse foi o período em que Park Jimin estava trancado em seu quarto. Esse foi o castigo mais estúpido que Don estipulou para um soldado. Mas Park Jimin não era qualquer soldado, ele se lembrou disso a cada minuto para não destilar sua ira sobre o loiro insolente que o usou para desacatar suas ordens.

Don realmente precisa estar fora da cidade para resolver problemas e ele não confiava em mais ninguém para ficar com Daya na mansão, além de Jimin e Stella, que estava fora da Sicília, a seu serviço, então ouvir os desaforos que ele ouviu, o deixou completamente fora do eixo.

Após quebrar, quase toca a mobília do escritório, em um ataque de raiva, o mafioso foi acalmado por Lorenzzo, o pacificador, alguém sem disposição para tudo para vê-lo bem. Seu primo o segurou no lugar e gritou a plenos pulmões:

— Eu sei que você está puto, mas não vai ser se machucando que vai conseguir resolver o problema. — Veio o austero barítono. Lorenzzo era pacífico, conhecido por sua paciência e perspicácia, mas naquele momento, ele quase se sentiu tão irritado quanto Jungkook.

— Você o ouviu, Lore, como ele pode falar assim comigo? — Ele ouviu, ele ouviu cada palavra com certo espanto. — Como porra ele desliga na minha cara? — Don jogou o último caso de flores que restava contra a parede. Não era a primeira vez que Lorenzzo tinha um ataque de raiva, no entanto, ele nunca tinha visto aquele homem tão furioso. — Calma? — Ele sorriu sob o escrutínio. —Quer que eu fique calmo, como, porra? — Ele pegou a gola da camisa do mais novo e o jogou contra a parede.

— Vou buscá-lo e você viaja.— Pouparia ossos quebrados e sangue.

— Nem fodendo. — Bradou, movendo o pescoço para os lados. — Ele vai aprender quem manda nessa porra. — Antes que o moreno descontrolado tivesse a chance de atravessar o amontoado de vidro quebrado, Lorenzzo o interceptou.

— Vai fazer o quê? — Don piscou com os olhos. — Desculpa, mas até você sabe que não pode machucá-lo, a menos que você quiser ter problemas com sua filha, que por sinal, acordou e não para de chamar por Min-min. — Foi a vez de Lorenzzo empurrá-lo contra a parede e prendê-lo sob suas garras.

— Não vou ser refém daquele merdinha, por causa da minha filha. — Empurrou o menor de sua frente, desamassando as mangas da camisa social.

— Você foi atrás dele, em primeiro lugar, o transformou em um soldado, lide com a merda agora. — Verbalizou, seguindo-o para fora do escritório.

— Chame Nico, nós estamos indo buscar o Jimin. — Ordenou, tirando o celular do bolso para efetuar uma chamada.

— Don, eu sei que você está com raiva, mas não pode tratá-lo como um soldado comum. — Lorenzzo aconselhou, atravessando em sua frente. — Ele não é um soldado comum. — Aqueles tapinhas em seus ombros diziam: "você está tão fodido, cara."

— Que seja. — Ele latiu em resposta, levando o celular para o ouvido, sinalizando para que o outro saísse de sua frente.

Ele deveria ter ido para o aeroporto, viajando para a Espanha, em seguida, mas ao invés, Don viajou para um complexo de apartamentos, para encontrar Park Jimin pelado.

Sexo.

Seu soldado o desobedeceu por uma foda. Ele teve que se rebobinar a conversa com Lorenzzo várias vezes para não surtar e atacar Jimin como um animal selvagem. Ele teve que se lembrar da importância de Jimin para sua filha e só por isso,o mafioso ordenou que seu primo machucasse Tomás, ao invés do loiro petulante, porque Don sabia que o real culpado era ele.

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