Meu, agora e sempre

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Sicília, Itália

Don foi guiando um Park inebriado para seu quarto às cegas, onde ele abriu a porta do cômodo com um chute tão forte que por pouco a porta não foi ao chão. Ele não queria desgrudar sua boca da boca de Jimin, não queria parar de tocá-lo; estava viciado em senti-lo em seus dígitos do, à medida em que suas mãos passeavam soltas debaixo de sua camisa larga do pijama. Quebrando o beijo aos poucos, Jungkook foi deitando Jimin em sua cama, flexionando os braços ao redor dos ombros do menor, contemplando em cada traço de seu rosto.

Ele não pensou que algum dia estaria assim com um homem, na verdade, Don pensou que sentiria medo e voltaria atrás na última hora, mas não, tudo que ele e seu corpo mais queria era desfrutar daquele homem e descobrir um novo conceito de prazer. Ele se considerava um bom amante na cama. Don se importava com o prazer de suas parceiras quase tanto quanto o seu e dava seu melhor para satisfazer a outra pessoa e tudo que ele mais queria naquele momento era ver o mesmo semblante de prazer que ele viu na noite da Grande Festa.

Olhando para os olhos brilhantes de Jimin, Don começou a tirar a camisa de Jimin e desceu beijos intensos por sua garganta, e foi descendo para o abdômen e desceu um pouco mais, beijando o baixo-ventre de Jimin até que o menor apertou as pernas ao redor do quadril do maior. Don sorriu quando viu seu homem com os dentes apertando os lábios.

— Você gosta, Ragazzo mio?

— Sim. — A voz de Park era um frio frágil, aguda demais para um murmúrio.

— Pode não ser bom no início, mas prometo praticar muito até ser o único capaz de te satisfazer. — Ele pretendia dar o melhor de si para tornar o momento agradável para os dois.

— No momento, você é o único capaz de me satisfazer, mas... — Jimin não estava inseguro sobre o assunto, não era um tabu para ele deixar que outro estivesse no controle, ele só nunca sentiu essa necessidade antes de Don, entretanto, ele não podia negar o quanto era assustador. — Eu nunca fiquei embaixo. — Explicou, sorrindo meigamente ao sentir os lábios do maior beijando seus dedos.

— Então eu vou ser seu primeiro, hein?— Don tinha um sorriso convencido no rosto.

— Não zombe. — Jimin o advertiu com falsa seriedade.

— Sem zombaria, mas...— respirando fundo, o maior se inclinou o suficiente para sussurrar no ouvido de Jimin. — Segundo as tradições da Borgata, se eu tiro sua virgindade, Bello mio, é meu dever cuidar de você desde então. — Ele não estava brincando, embora parecesse. Um dos motivos é que Don nunca transava com mulheres virgens, desde Martina.

— Que antiquado, Don. — O loiro chiou.

— Eu sou à moda antiga. — Aquiesceu, tocando a ponta do nariz pequeno de Jimin com o indicador. — Como você quer seu terno de casamento? Branco?— Perguntou, falhando em tentar manter-se sério enquanto tratava do assunto.

— Bobo. —Acusou, acertando um tapa em sua nuca. — Se for muito ruim, sou eu que vou "cuidar" de você. — Piscou com o olho esquerdo, quase gritando só sentindo uma mordida de advertência em sua clavícula como resposta.

— Prometo que vai ser bom o suficiente. — Sem perder tempo, o mafioso bateu suas bocas juntas em um  ósculo curto, mas punitivo o suficiente para Jimin reconsiderar suas palavras na cama com o outro.

Com Park Jimin completamente nu, Don derramou um pouco de lubrificante em sua destra e começou a acariciar seu membro. Movimentos lentos, para cima e para baixo, até que o comprimento de Park estava completamente rígido. Antes que o menor tivesse a chance de processar o momento, Jungkook começou a beijar a virilha de Jimin, deslizando os lábios para a cabeça molhada de pré-sêmen, onde ele limpou a fenda e rodeou ao redor com a língua.

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