Uma visita inesperada

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Sicília, Itália

Revirando os olhos, Jimin guiou Don até seu quarto. Se arrependendo de convidar o mafioso para seu quarto, Jimin correu para tentar diminuir a bagunça do seu quarto, tropeçando em uma almofada. Jungkook sorriu, antes de ajudar Jimin a se levantar, também ajudando o menor com a bagunça.

Parecia tão natural ter esse tipo de intimidade com Don Russo, como se fosse certo estar fazendo aquele tipo de coisa com aquele homem. Jimin se impediu de imaginar um futuro com Jungkook. Naquele momento tudo estava tão incerto que seria estupidez imaginar um relacionamento a longo prazo, no entanto, ao vê-lo dobrando seus lençóis com tanto cuidado, Jimin se viu morando na casa simples, onde ele viveu os melhores anos de sua vida.

— É diferente dos quartos da mansão, mas a cama é grande o suficiente pra nós dois. — Pronunciou com uma meiguice encantadora.

O quarto era simples se comparado aos quartos da mansão, com poucos móveis, posters espalhados pela parede e um banheiro, para a privacidade de Jimin na casa. Havia uma escrivaninha de madeira com alguns livros empilhados, incluindo a caixa que Don enviou para o namorado, com o primeiro exemplar de seu livro, além de fotos de Daya e objetos que o mafioso queria compartilhar com o menor.

— Você viveu aqui desde a infância? — Perguntou, olhando para as paredes coloridas.

— Sim. — Ele tinha muitas lembranças naquele quarto, boas e ruins. — Ainda tem algumas coisas que preciso jogar fora. — Ele tentou esconder a pelúcia do Duck Dodgers, mas Jungkook foi mais rápido.

— Você gostava de Duck Dodgers? — Indagou, examinando a pelúcia com os olhos.

— Se for implicar com o pato mais foda das Galáxias, vou te expulsar do meu quarto. — Ameaçou, apontando o indicador no rosto do mais velho.

— Não vou implicar com o sr. Dodgers. — Entregou a pelúcia para o loiro emburrado. — É pequeno e fofo, como você.

— Minha bunda. — Jimin resmungou, jogando a pelúcia em seu guarda-roupas.

— Sua bunda está mais pra sexy do que pra fofa, Bello. — Provocou, piscando com um dos olhos. — Posso tomar um banho? — Pediu, se sentindo um pouco sujo depois de levar garoa e sua frio, antes de entrar na casa de Jimin.

— Claro, eu vou escolher roupas limpas pra você. — O loiro apontou a porta do banheiro com os olhos.

— Obrigado. — Don murmurou, deixando seus coturnos ao lado da cama do outro.

Ele escolheu as melhores e maiores roupas que encontrou em seu guarda-roupas, deixando as peças empilhadas na cabeceira da cama. Ao lembrar que não tinha toalhas limpas no banheiro, o loiro correu até seu armário e pegou um roupão novo e uma toalha de rosto.

A boca de Park se abriu quando ele abriu a porta e viu o moreno tomando banho. A água descia por suas curvas de forma rápida, enquanto o moreno ensaboava sua pele com as mãos de forma frenética.

Aproveitando que o moreno estava com os olhos fechados, Jimin começou a se despir também. O loiro sentiu sua pulsação acelerar no momento em que Don virou-se de costas, jogando a cabeça para trás, à medida que uma de suas mãos descia para o sul. Ouvir o som baixinho do gemido do moreno fez Jimin morder os lábios para não gemer. Na pontinha dos pés, ele entrou no box e o abraçou por trás, beijando seu ombro, suas omoplatas, enquanto suas mãos desciam para os mamilos sensíveis do menor. Park não sabia se conseguiria viver sem isso, sem estar colado à pele do homem que ele amava.

Somente quando Jimin mordeu levemente o pescoço do moreno em sua frente, Don reagiu e se virou para segurar sua cintura com firmeza, exatamente do jeito que ele gostava. Jimin queira ser pressionado contra a parede e ser fodido até os miolos porque ele precisava de provas para quando Don fosse embora. Ele queria sentir algo, mesmo que seus olhos não pudessem ver o homem que ele amava durante algum tempo.

DON • Onde histórias criam vida. Descubra agora