Soraya Thronicke...
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°_Vamos parar Simone?_ havíamos acabado de entrar no elevador, ainda que só tinha nós duas.
_Por quê? vai defender o priminho?_ ela cruzou os braços.
_Não estou defendendo ninguém, mas já deu desse assunto, desde o carro Simone_ olhei pra ela, mas ela tava com a cara virada.
_Não quer descer de volta e ir lá ver como ele está?_ eu preferi ficar calada.
Simone começou a implicar comigo desde que ficou sabendo de um rápido ocorrido entre eu e meu primo quando tínhamos doze anos na época.
Eu estava na loja, trabalhando, minha tia e seu filho, o qual é meu primo, chegaram lá, começaram a conversar, a colocar os papos em dia, até fazer uma visita no passado.
Minha tia então contava para minha sogra, que estava ali também, da cena que viu entre eu e meu primo no natal, ela contava, até que Simone chegou ali também, e então chegou na parte em que minha tia contava que meu primo me roubou um selinho.
Todos riram, éramos crianças, lembro até hoje da careta que eu fiz, ainda briguei com ele, mas depois ficamos bem novamente, ele quis fazer comigo o que viu seu pai fazendo com sua mãe, dando um beijo.
_Simone, para, já chega, foi há tanto tempo, a gente era criança, parou..._
_São esses que marcam_ retrucou.
_Acho engraçado isso, aquela mulher que esteve com a gente no elevador mais cedo, roçou a bunda no seu braço e eu não disse nada, e você fica brigando por besteira_ falei.
Ela olhou em seu relógio, olhou para o teto, mexeu em sua bolsa, estávamos chegando do trabalho de hoje.
_Ficou muda agora?_ eu a encarei.
Ela não falou nada, resmunguei mais algumas coisas, assim que as portas do elevador se abriram, eu saí feito um furacão, abri a porta e saí entrando.
_Soraya, vem cá, não vire as costas pra mim_ falou de maneira séria.
Parei no pé da escada, respirei fundo, e me virei para ela, joguei a bolsa no sofá, e caminhei lentamente, até chegar perto dela.
_Se for pra..._ eu iria dizer.
Mas ela foi mais rápida, me puxou pela cintura com firmeza, e atacou os meus lábios, chegaram a doer com o choque, mas rapidamente eu me acostumei.
Era um beijo bem selvagem, enfiei primeiro minha língua na sua boca, gemi quando toquei na dela, mordi seus lábios, ela logo me virou, me prensando contra a parede.
_Hum amor_ gemi com a batida.
_Eu fico louca quando você geme assim pra mim, Soraya_ disse baixo.
Voltamos a nos beijar outra vez, com selvageria ainda, ela então mordeu meus lábios, e chupou, senti um leve gostinho de sangue.
_Só eu tenho o beijo que te deixa louca Soraya só eu_ meu puxou para outro beijo.
_E só eu posso roçar a minha bunda em você, só eu Simone_ sussurrei.
Aqui na sala escura, tava uma mistura de tesão e ciúmes, abri os botões de sua blusa social, e fiz ela tirar, Simone me puxou para o seu colo, caminhou comigo até o sofá.