Soraya Thronicke...
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°_Pode colocar mais, Simone_ pedi.
_Por quê tudo?_ perguntou.
_Simone, não me conteste, apenas coloque, por favor_ lhe olhei.
_Eu acho que só esse tá bom, Soraya, não seja gulosa_ sua fala me fez revirar os olhos.
_Então sai Simone, sai, sai, sai_ falei séria.
_Soraya, não amor..._ ela ia dizer.
_Sai, deixa que eu termino isso_ ela ficou me olhando, não falou nada.
Estávamos na casa da minha mãe, agora eu estava tentando terminar de fazer o bolo, era aniversário da mamãe, viemos passar o dia, fizemos um almoço em família, já no finzinho da tarde quis ir preparar o bolo.
_Quantos eu corto?_ perguntou.
_Cinco, por favor_ falei.
Vi ela cortar mais alguns morangos, para colocar por cima do bolo, a calda já havia sido preparada.
_Isso, obrigada_ sorri.
_Ficou mais bonito né?_ falou.
_Por isso eu falei pra você colocar mais_ peguei a panela com a calda e fui jogando por cima.
_Está ficando com uma cara ainda mais deliciosa_ Simone falou.
_Claro, eu que estou fazendo_ pisquei pra ela, que sorriu.
Minha irmã tinha levado a nossa mãe para dar uma volta, eu que pedi, assim poderia fazer o bolo dela, mesmo ela dizendo que não queria, mas eu fazia questão.
Meu pai também não estava em casa, minhas tias ainda iam chegar, e meu irmão foi comprar alguns salgados, então, ficou só eu e Simone em casa.
_Coloque aquele pano sobre a mesa, por favor amor, essa quadriculada_ apontei para onde estava o pano.
O bolo estava pronto, levei para a mesa, peguei os copos, pratos pequenos, mandei uma mensagem para a minha irmã, avisando que já poderiam voltar.
_Está lindo, sua mãe vai amar_ Simone me abraçou por trás.
_Espero que sim, amor_ segurei em suas mãos que estava pela minha barriga.
Senti leves beijos da Simone no meu pescoço, era o meu ponto fraco, me virei para ela e a gente se beijou, suas mãos logo foram para o meu traseiro, onde então desferiu um tapa.
_Hum amor_ gemi contra sua boca.
Hoje em dias meus pais moravam em outra cidadezinha, era um lugar mais tranquilo, sempre arrumo um tempinho para vir visitar eles.
_Simone, amor, aqui não, humm_ gemi outra vez quando seus dedos passaram pelo meu íntimo, por cima do short que eu usava.
_Uma rapidinha é sempre bom, amor, hum?_ pressionou suas digitais ali novamente.
Eu poderia facilmente ceder aos seus toques, mais ainda bem que ouvi a buzina de carro, era minha irmã, ou até meu irmão, me afastei rápido de Simone, para não sermos pegas no flagra.
_Vai lavar as mãos, Simone_ fui logo fazer o mesmo.
Passei pelo curto corredor da casa, e logo vi meu irmão entrando, com duas sacolas em mãos, logo atrás dele surgiu o meu pai.