Soraya Thronicke...
•
•
•_Sabe o que eu acho, Simone? quer a minha sincera opinião mesmo?_ me levantei com raiva do sofá.
_Fala Soraya, o quê? menina mimada_ jogou o travesseiro de lado.
_Menina mimada é a porra, eu não sou nenhuma menina não_ eu já tava começando a ficar exaltada.
_Mas é o que tá parecendo, Soraya_ ela já ia colocar seu fone de ouvido.
_Eu quero que você vá tomar bem naquele lugar, sua cretina_ peguei uma almofada e lancei na sua direção.
Saí pisando firme, no rumo da cozinha, abri a geladeira e peguei uma garrafa de água, enchi o copo e tomei, respirei fundo, várias vezes, para me acalmar.
_Você tá vendo o que fez?_ Simone chegou ali antes que eu saísse.
_Manda aquela puritana lavar e passar pra você_ passei por ela e esbarrei em seu ombro.
Até deusdete correu de mim, percebeu que sua mãe tava brava, no caso, eu, subi as escadas e entrei no quarto, meu celular estava tocando, era Janja.
_Oi... hum, não, mas e você?... ah, tudo bem, sim, ela está aqui... tá bem, tá bem_ desliguei.
Que manhã de domingo estressante, já é a terceira vez que discuto com Simone só agora pela manhã, a primeira vez foi ao levantar, que ela deixou a toalha molhada na cama.
A segunda vez foi porque ela deixou uma bagunça na cozinha depois do nosso café, e a terceira foi pelo fato dela sentir ciúmes lá no supermercado, atraindo a atenção de todos.
Mas teve a quarta discussão quando chegamos, que encontramos uma vizinha no elevador quando estávamos subindo, a mesma tava dando descaradamente em cima da sisa.
_Depois eu não posso sentir ciúmes, só ela_ murmurei.
Tirei toda a minha roupa, e me coloquei debaixo do chuveiro, passei um bom tempo no box, na esperança da água fria tirar de mim a raiva que ainda me consumia.
_Você vai pra algum lugar?_ ela colocou só a cara dentro do box.
_Não posso mais tomar banho que já é motivo de sair?_ lhe encarei.
Vi ela semicerrar seus olhos, arquear a sobrancelha esquerda, e desceu depois o seu olhar pelo meu corpo, pra lhe atingir, me virei, ficando de costa.
_Que vontade de encher esse bumbum de tapas_ ouvi ela dizer.
_Nessa bunda aqui você não vai bater tão cedo, Tebet_ desliguei o chuveiro.
Estiquei meu braço para pegar a minha toalha que tava pendurada, meus seios roçaram seu braço, quis sorri, mas evitei, me enrolei, e saí andando, indo até o nosso guarda roupa.
_Janja está vindo aí_ lembrei de dizer.
_Como você sabe?_ percebi sua aproximação.
_Ela me ligou, pra isso existe o celular_ coloquei uma calcinha e um cropped.
_Tão cheia de gracinha_ antes que ela chegasse mais perto, a campainha tocou.
Mandei ela ir abrir, só podia ser a Janja, ela saiu bufando do quarto, dessa vez eu pude rir com mais vontade, coloquei uma saia curta, sorri com o pensamento que tive.
_E aí soso? tá linda, hein?_ Janja apareceu no quarto.
_Oi gatona, linda é você_ a gente se cumprimentou com dois beijinhos no rosto.
Descemos até a sala, ela se sentou, e eu me sentei no sofá menor, peguei o livro que ela disse que ia trazer pra mim.
_Estava ansiosa para ler, obrigada janjinha_ agradeci.
_Depois me conta o que achou_ concordei.
Elas duas começaram a conversar sobre a loja que foi inaugurada há dois meses, eu mantinha o foco na leitura, até que vi elas irem para a cozinha, decidi provocar.
_Aí vocês podem ir lá também_ escutei Janja dizer quando eu cheguei na cozinha.
_Ir onde Janja?_ Simone tava em pé.
Tinha um espaço para eu passar, mas decidi passar, sem Janja perceber, bem pertinho de Simone, para a minha bunda roçar na sua intimidade, me sentei no banco.
_Em um parque ao ar livre que eu fui com o Lula_ falou.
_Ah sim, é, a gente pode ir qualquer dia_ falei.
Coloquei as mãos sobre o balcão, levantei um pouco a minha bunda, fingindo que ia pegar alguma coisa sobre a bancada, Simone estava perto de mim, tenho certeza que olhou pra minha bunda.
_Ops, caiu_ disse eu.
Me abaixei para pegar a maçã que caiu no chão, levantei ao me apoiar com a mão bem próxima do cós do short de Simone, mordi meu lábio, e voltei a sentar.
_Agora já vou indo, meninas_ a loira falou.
Janja saiu na frente, eu mais atrás, e Simone veio por último, então, propositalmente, andei rebolando até chegar com Janja na porta, nos despedimos e ela foi embora.
_Está tentado me provocar?_ perguntou.
_Ué, eu tentando te provocar?_ neguei com a cabeça.
_Mas é o que tava parecendo_ murmurou.
_Oh Tebet, não sou de fazer essas coisas, eu ataco logo_ pulei em seu colo quando ela sentou.
Apoiei uma mão no seu ombro, lambi seu pescoço, enquanto vagarosamente, eu rebolava no colo dela, mordi seu queixo.
_Gosta quando faço isso, hum?_ levei a mão até seu sexo, e apertei.
_Hum Soraya, caramba_ ela já tava ofegante.
Suas mãos apertaram minha cintura, mas eu tirei e segurei, não deixando ela me tocar, eu tava molhada já, mas não ia ceder, nem que eu me aliviasse sozinha no banheiro depois, eu só queria provocá-la mesmo.
_Já sinto sua dureza abaixo de mim, humm_ gemi no seu ouvido.
_Você me enlouquece Soraya_ beijei seu ponto de pulso.
_Quer ver uma coisa, baby?_ perguntei, olhando em seus olhos.
_Pode me mostrar tudo, my angel_ fiquei de pé na sua frente.
Virei e fiquei de costa, abaixei um pouco minha saia, fazendo com que aparecesse um pedacinho da minha calcinha, fingi que ia descer mais, porém, dei uma paradinha.
_Já está dura pra mim, amor?_ tava marcando no seu short.
Deixei o elástico do meu cabelo cair, me ajoelhei, apoiei minhas mãos na sua coxa, amarrei meu cabelo em um coque alto, olhei na direção do seu membro que marcava, abri mais suas pernas, e então levantei.
_Está de castigo, Simone, me chame de menina mimada de novo, pra você ver_ peguei o livro e fui para a varanda.
Sei que deixei ela toda desconcertada, dura, excitada, e com raiva, superei meus limites, sentei no puff e comecei a ler, e assim, a minha excitação foi aliviando, agora a dela...
•
•
•
•hihi... eita como gosta
de uma provocação 🤭