Soraya Thronicke...
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Estava tudo pronto, agora era só esperar a Simone chegar do trabalho, as crianças estavam com a avó, dona Fairte, voltei do trabalho hoje mais cedo, só para preparar algo especial para ela, para nós, hoje completávamos três anos e meio de casadas.
Fui até o andar de cima, a banheira estava pronta, eu já havia tomado meu banho, coloquei um vestido vermelho colado ao meu corpo, valorizando minhas curvas, me arrumei toda pra ela, fiquei na sala, tomando uma primeira taça de vinho branco.
Olhei no celular as horas, tinha uma mensagem dela, avisando que tinha entrado no carro e já vinha pra casa, minhas borboletas fizeram uma festa, incrível esse efeito que Simone causa em mim, como se tudo estivesse sendo a primeira vez, tudo é tão único...
Levantei, deixei a taça já vazia sobre a mesa de centro, peguei alguns brinquedos das crianças que vi espalhado pela varanda, levei para o quarto deles, desci de novo, deixei uma música baixa tocando, os minutos se passaram, e ao descer da escada, ela foi abrindo a porta.
_Uau, que maravilhosa, tá linda amor_ elogiou.
Segurei minha vontade de correr até ela e pular em seus braços, desci calmamente, andei em sua direção, coloquei as mãos no seu peito, e lhi dei um beijo suave.
_Preparei algo especial para você, vai lá pro quarto, e tome um bom banho_ peguei o blazer de sua mão e a bolsa.
_Não vai me acompanhar?_ perguntou, já espalhando beijos em meu pescoço.
_Vai lá, vai, depois a gente continua_ ela concordou.
Quando ela subiu, escutei o apito lá na cozinha, a comida estava pronta, eu mesma que quis preparar, coloquei as luvas e peguei a travessa de vidro, colocando-a sobre a mesa, havia feito noque à bolonhesa, o cheiro tava ótimo.
Fui até a sala, peguei as coisas dela e levei para o quarto, pendurando seu blazer, colocando sua bolsa na mesa, e levando para o cesto de roupa suja a sua roupa do trabalho que ela deixou em cima da cama.
Até em passos lentos até o banheiro, fiquei parada na porta, ela tinha os olhos fechados, a cabeça apoiada na borda da banheira, seu semblante era suave, tranquilo, sorri, e fui até a cozinha de novo.
Arrumei os pratos, mudei a música, deixando a melodia se espalhar por todo o ambiente, fiquei esperando por ela, até que depois de uns bons minutos, ela chegou ali, com o hobe azul em seu corpo, pedi pra ela sentar.
_Deixa que eu sirvo você, amor_ coloquei em seu prato, e logo coloquei no meu.
_O cheiro está ótimo, amor_ sorri em agradecimento.
Iniciamos nossa refeição em um silêncio agradável, logo eu comecei a puxar assunto, falamos de trabalho primeiro, como foi lá, depois sobre nossos filhos, e logo mais, sobre a gente, nossa história.
_Vamos pra sala, tenho algo_ disse, quando já tínhamos terminado de comer.
Eu iria lavar a louça depois, queria dar toda a minha atenção para ela, para nós, fomos pra sala, servi um pouco de vinhos à ela de novo, e pra mim também, aproveitamos o som, cantarolamos um pouquinho, e logo nossas carícias começaram.
