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Aidan narrando

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Aidan narrando

(…) Alguns dias depois

     Praticamente já resolvi tudo o que tinha que ser resolvido, agora meu tio e Ana estão preparando os documentos para me desligar da empresa, confesso que tá me dando uma dor em ir embora, mas não me arrependo de nada.

     — Aidan, você terá que assinar esse documento aqui — Diz Ana, estamos na sala do meu tio. — Você fará falta na empresa.

     — E muita. — Respiro fundo — Irá participar da reunião para as apresentações dos projetos?

     — Irei sim, Nick tem um projeto muito bom e quero ver como ele se sairá na apresentação, ele está aqui a muito tempo e ficaria contente se tivesse o projeto aprovado.

     — Eu não pos.... — Ana se levanta interrompendo a conversa — Ana ...

     — Eu não tô passando muito bem, com licença — Ela sai da sala, estranho.

Não falo nada, leio os documentos com atenção, com o desligamento da empresa aqui quando eu chegar no Canadá já poderei trabalhar na empresa do meu pai, vai ser meio confuso, mas  é algo certo.

     — Como estava dizendo, eu não posso aprovar o projeto do Nick por ele estar a um bom tempo aqui e ser um amigo seu, mas espero que seja um bom projeto.

     — Sim, ele tem potencial para isso.— Ele assente — O que será que a Ana tem? Faz alguns dias que ela passa mal assim.

     — Também não sei, darei uns dias de folga para ela. — Assinto com a cabeça deixando os documentos assinados na mesa — Como está a Sn com a sua ida? Agora que estão juntos de verdade, vai ser difícil para vocês.

      — Ela esconde muito bem as coisas, mas sei que tá triste. Essa semana não foi como despedida, Sn tá fazendo isso para que eu não me sinta mais inseguro do que já estou, nunca escondi meu incomodo em ser um fantoche para meu pai.

     — Você tem muito potencial filho, quem sabe Rob te deixe assumir algo importante. — Dou de ombros — Sua última noite com Sn, esquece que vai ser deportado e aproveita a companhia dela,  tá?!

Já estava pensando nisso, um jantar talvez? Não, quando tentei fazer um jantar para ela deixei a comida muito salgada. Bom, tenho muitas opções e qual quer coisa com a Sn ao meu lado se torna especial.

     — Vou pensar sobre isso. — Respiro fundo olhando para ele — Bom, eu vou me despedir da empresa, afinal 7 meses não passam voando.

     — Vai lá e depois vai para a casa.

Sn narrando

     Estou em casa agora com Ari, ela está me ajudando em umas coisas para a noite, pedi para Rob que deixasse o AP para mim e para o Aidan essa noite e ele, felizmente, aceitou.

     — E então, vai ser aquele AP mesmo? — Diz rindo — Com certeza, é mais perto do meu.

     — Sim convencida, eu achei ótimo e como você mesmo disse: é mais perto da sua casa.

Caminho até a porta assim que a campainha toca, olho para Ana que entra e se joga no sofá ao lado de Ari, ela parece nervosa e suada.

     — Tá parecendo uma louca, que advogada é essa? — Pergunta Ariel.

     — Me respeita, por favor?! Eu não estou muito bem, fui liberada mais cedo e resolvi vir aqui.

     — Tá tudo bem? — Ela me olha.

     — Não — Ela coloca a mão no nariz como se estivesse um cheiro ruim na sala.— Que cheiro doce é esse? Quem tomou banho de perfume?

    — Ué, outro dia mesmo você elogiou meu perfume. — Ari se aproxima de Ana — Sente o cheiro.

     — Credo.

Ela se levanta correndo para o banheiro, obviamente eu e Ari fomos atrás dela, ao chegar no banheiro ela estava abaixada vomitando. Me abaixo e seguro seus cabelos, ela levanta o olhar chorando.

     — Por que tá chorando? — Pergunta Ari.

     — Eu não sei o que tá acontecendo comigo, estou a duas semanas emotiva assim, toda vez que vomito sinto vontade de abraçar um travesseiro e ficar a tarde toda chorando até cair no sono. — Olho para Ari que ri assim como eu. — Parem de rir, eu estou me sentindo estranha, olha pra mim, eu tô redonda e meu seios doem e parecem maiores.....

Eu e Ari trocamos olhares sérios já entendendo.

     — Diz alguma coisa Ari, você é quase uma médica. — Ana olha para ela chorando.

     — Ari, o que tá acontecendo? Eu tô doente? Isso vai passar? — Ari faz carinho na cabeça dela.

     — Tá tudo bem — Ana respira aliviada — Isso tudo que você tá sentindo vai passar daqui, mais ou menos uns 9 meses.

Ela chora mais.....

(…)

Dou um sorriso assim que a porta se abre,  Aidan entra e vejo que está segurando um buquê de rosas.

     — Liguei para meu pai ir dormir em algum hotel, mas ele me disse que você já fez isso — Me aproximo concordando e nos beijamos, ele me entrega o buquê

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     — Liguei para meu pai ir dormir em algum hotel, mas ele me disse que você já fez isso — Me aproximo concordando e nos beijamos, ele me entrega o buquê. — Pensei em fazer algo especial por ser nossa última noite juntos desse ano.

     — Eu pensei a mesma coisa.

     — Eu pensei a mesma coisa

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      — Que bom, meu amor.  — Dou um selinho em Aidan e o abraço. — Eu te amo.

     — Eu também te amo muito, meu amor.

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Continua.....

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