CAPÍTULO 53

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NYCOLY

NOVA IORQUE, EUA📍

Acabei de sair de mais uma reunião de parcerias. Estou uma pilha de empolgação, porque sempre quis fechar contrato com esta marca e agora o meu sonho está se realizando. Recebi o convite da colaboração há uns três dias e hoje já estou aqui, saindo do enorme edifício.

Mais um sonho e objetivo realizado, papai.

Tenho uma corrida com a minha equipe dos Estados Unidos chegando e os preparativos já começaram. Adivinhem, tive a ideia louca de misturar carros com motos. É um teste para ver se dá realmente certo para poder realizar mais vezes, se não der, organizo cada um individualmente.

Já são duas horas e minha barriga está reclamando. Não conheço muitos restaurantes aqui para poder escolher um e ir lá. Não quero e estou com medo de gastar dinheiro com um prato de comida que não irá me satisfazer. A única pessoa especialista em restaurantes bons é o Tyler, mas ele não me atende. A ligação chama até chegar à caixa postal.

Será que alguma coisa aconteceu? Ontem à noite conversamos por ligação e ele parecia bem. Tínhamos até marcado de nos encontrarmos hoje, mas parece que não vai rolar. Talvez quando ele estiver melhor, me ligará de volta, agora preciso de algo apetitoso para alimentar o meu estômago barulhento.

Comecei a andar pelas ruas de Nova Iorque, admirando as milhares de roupas e bolsas expostas nas lojas. Falando em lojas, saiu uma nova bolsa da Chanel que necessito dela no meu closet com as outras. Às vezes sinto que preciso me mimar um pouco e nada melhor que me presentear com uma bolsa.

Pelo caminho o celular dentro do meu casaco começou a tocar. Tirei-o e vi pela tela o nome palmito jogador brilhando na tela. Acabei rindo com o próprio nome que decidi salvar seu número e atendi, levando o telefone à orelha.

— Oiii, Nyck. Desculpa não ter atendido suas ligações. Aconteceu uma coisa ontem. — Ele iniciou. Seu tom de preocupação estava bem visível.

— O quê? Você está bem? — Comecei a ficar nervosa.

— Sim, estou bem, a Lola é que não. No outro dia eu e ela pegamos chuva e alguns dias depois Lola começou a tossir e a espirrar. Ontem a noite, a lolinha piorou e estava queimando de febre. Tive que esperar que a clínica veterinária abrisse para trazê-la.

— E ela está bem?

— Está sendo atendida. Estou esperando a resposta do veterinário.

— Talvez seja apenas um resfriado, já que vocês pegaram chuva. — Tentei ser positiva.

— É, também pensei nisso. Enfim, agora estou aqui na sala de espera.

— Certo... Você... quer que eu vá aí ficar com você? Te faço companhia. — Mordi meu lábio inferior, podendo descarregar o meu nervosismo.

Porra, parece ser uma pergunta idiota, né? Porque Tyler deixou a ligação em silêncio durante alguns segundos, respirou fundo e só depois me respondeu.

— C-Claro. — Gaguejou um pouco. — Claro, se você estiver com tempo.

— Não tenho mais nada para fazer em Nova Iorque, por isso estou livre.

— Ótimo. Te envio o endereço por mensagem.

— Tudo bem. Até já. — Ele se despediu também, encerrando a ligação.

Logo em seguida recebi a mensagem do Tyler com o endereço. Chamei o Uber e esperei encostada num poste até sua chegada. Esperei cinco minutos, como estava no aplicativo, e quando entrei o senhor seguiu sentido até a clínica onde Walker estava.

Difícil de AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora