EPÍLOGO

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ALGUNS ANOS DEPOIS

NOVA IORQUE, EUA📍

NYCOLY

— Mamãe, olha o papai. O papai está ali. — Sofia, minha filha, gritou animada, apontando para a quadra, assistindo seu pai fazendo o aquecimento antes do jogo. — Isa, olha o nosso pai. — Cutucou sua irmã mais nova, que estava no meu colo com a cabeça encostada no meu peito e com o dedo na boca. Ambas usavam fones anti ruído devido à barulheira.

Isabella só sorriu para a sua irmã e abriu a boca, bocejando, fechando seus olhos esverdeados herdados do seu pai. Isabella, além de ter os olhos do Tyler, tinha o cabelo cacheado e era negra de pele clara. Isabella e Sofia tinham três anos de diferença.

Já Sofia, era a minha cópia. Cabelo crespo, mas neste momento suas mechas foram trocadas por tranças, naturais, sem jumbo. Seu tom de pele era mais escuro que sua irmã e seus olhos eram como os meus, castanhos iguais às folhas de outono.

Como perceberam, Tyler fez a reversão da vasectomia e agora temos duas princesas, mimadas pelos pais. Claro que as duas nasceram no Brasil, na cidade de São Paulo, e eu e o Tyler concordamos em colocá-las nomes em português. Tanto eu como o Tyler demos uma relaxada nas nossas carreiras para focarmos na criação das nossas filhas. Atualmente, morávamos em São Paulo, devido ao meu trabalho, mas estávamos em Nova Iorque devido ao jogo do meu marido.

Marido oficialmente porque casamos meses depois após o meu grande evento em Tóquio. Como decidimos, a comemoração foi na praia. Choro até hoje ao me lembrar que casei na minha religião com o grande homem da minha vida. E céus, Tyler estava lindo. Aquele momento foi tão marcante e emocionante que perdi as contas de quantas pessoas choraram ao assistir. Meu marido, principalmente, chorou tanto que até ficou vermelho.

E minha mãe? Até pensei que a mulher iria desmaiar, ela estava muito ansiosa. Na verdade, quem chegou a desmaiar realmente no meio da cerimônia foi a Laurinha. Samuel, Pedrinho e Carlos tiveram que tentar acordá-la. No momento foi desesperador, mas depois, mais tarde, na festa, todos nós rimos, tirando sarro dela.

Lua, William, Ella, Chase, Erika e Ryan também foram, claro. Me presentearam com presentes. Erika e Ryan, como casal, me deram a nova coleção de produtos de skincare — certeza que o Tyler comentou com eles. — a Lua e Chase me ofereceram maquiagens, o Will fez um vestido da sua marca para mim e a Ella me presenteou com três bolsas da Prada.

Sobre o meu trabalho, digam oii, para a nova bilionária da atualidade, segundo as revistas e jornais. Meu negócio não poderia estar melhor que nunca, finalmente consegui levar o mundo das corridas para vários países nesses anos que se passaram: França, Espanha, China, Itália, Grécia, Arábia Saudita, Marrocos, Suécia, Catar, Bahrein, entre outros. Louco não é mesmo? E sim, Victor ainda trabalhava para mim, viajamos para todos esses países juntos.

Meu leal companheiro do mundo das corridas.

Enquanto eu viajava pelo mundo, Tyler Walker se ocupou em ser a melhor estrela de basquete, chegando a ganhar uma medalha de melhor jogador do ano. Se tornou o inesquecível número oito dos Knicks, realizando seu sonho desde criança. Apesar de estar viajando, não perdi essa cerimônia importante para o meu marido. Estive presente e filmei meu homem subindo no palco todo orgulhoso da sua conquista. Sempre do seu lado, sendo a sua maior apoiadora.

Sempre vendo a estrela dele brilhar a cada ano que passava.

Tal como agora. Tyler estava parado se aquecendo para mais um jogo, alongando seus braços. Sua aliança de casamento cintilava na mão esquerda para as folgadas ficarem ligadas que ele tinha mulher e filhas. Todos conheciam as nossas filhas, infelizmente, alguns paparazzis tiravam várias fotos quando encontravam Tyler na rua com elas. Era bastante invasivo e eu odiava, minha vontade era sair por aí quebrando as câmeras deles. Já cheguei a processar várias por invasão de privacidade e ganhei todos os processos.

Difícil de AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora