Capítulo 33

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Doprê 🚩

Fiquei na porta como prometi pra Vavá, e Barreto veio até mim e ficou lá também, a diferença é que ele ficou com o ouvido escorado na porta tentando ouvir.

Bem na hora o Roberto abriu a porta e quase o Barreto cai lá dentro.

– A Sandra disse que perguntou qual comida vocês vão comer na pizzaria.– ele disse e saiu andando, Roberto e Valentina olharam pra minha cara e começaram a rir.

Acho que já tá tudo bem entre eles, poderia estar melhor se a tal maluca da Teresa tivesse no hospício. Mas na medida do possível, tá tudo certo.

– Ele é doido!– Valentina disse.

– Tô percebendo..– Roberto sorriu.

– Tá tudo certo vocês dois?– perguntei.

– Tá sim.– Vavá respondeu e me abraçou.

Tô doido pra fazer uma música pra ela, ela só não pode saber, acho que pensa que sou louco.

Nós fomos pra sala, e Roberto foi na cozinha ver o que minha mãe tava aprontando, provavelmente um bolo.

Esse velho pegando minha mãezinha, mano, mas o destino sabia que eu ia querer me matar e colocou bem a filha dele no meu caminho. Olha a ironia.

Vavá ficou sentada no meu colo, e eu fazendo carinho nas costas dela enquanto o Barreto tava escondido atrás da Kyara.

– Você é Zé povinho.– Valentina disse.

– Sou mesmo, mas não tô com vergonha por sua causa não.. seu pai que é meio intimidador!– ele disse e nós rimos.

– Cheguei família, sem aplausos.– Brennuz disse.

Esse povo acha que pode ir entrando assim na casa alheia, pior que nem posso falar nada, não adianta.

– Vamo pra batalha amanhã?– Brennuz perguntou.

– Nós temos namoradas, só vamos pra onde elas permitem..– Barreto disse.

– Fala por você!– Eu falei e Valentina saiu do meu colo e sentou no sofá.– Oxi Vavá, é brincadeira.

– Vai se fuder, idiota.– ela disse me mostrando o dedo do meio.

– Tá vendo o que você faz, Brennuz?– eu disse e eles riram.– Mas sem na mal, a gente namora Valentina?

– Mano cala boca que você tá me estressando!– ela disse e cruzou os braços.

– Cê quer namorar?– perguntei e ela nem olhou pra minha cara, comecei a mexer no cabelo dela e ela riu.– Tô falando sério, você quer?

– Quero.– respondeu.

– Trolagem!– eu disse e ela me beliscou.

– Se fode então, e não fala mais comigo.– ela falou e nós começamos a rir.

Minha mãe e Roberto chegaram na sala pra ver o fuzuê que tava aqui.

– Que foi Valentina?– minha mãe começou a rir.– Você e o Pedro vão parar de implicar quando?

– Eu não conheço mais nenhum Pedro..– ela respondeu e ficou debochando da minha cara.

– Desculpa Vavá.– falei.– Mas mano você é chata.. mano, você é.

– Eles são assim o tempo todo?– Roberto riu.

– Sim!– Kyara, Barreto e Brennuz disseram.

– Sorte sua que não viu a guerra no começo, mas eles são mentirosos, ficavam fingindo que se odiavam agora vivem assim..– Barreto falou.

– Esse jovem barro fala né?– Perguntei.

– Fala demais até.– Valentina riu.

Querido Leitor- NLE DoprêOnde histórias criam vida. Descubra agora