Capítulo 51

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Alguns meses depois

Doprê🚩

Diana e Valentina se deram super bem no tempo que ela ficou lá em casa, mas Roberto não demorou muito pra arrumar um apartamento pra ela.

Resolveram tudo que precisava ser feito judicialmente, e Diana finalmente voltou a vida na justiça.

Valentina e eu estamos melhores do que nunca, ela mais estressada do que antes mas tudo bem...

Já fiz a decoração do quarto do Levi, botei tudo o que eu gosto. Esse pequeno mano que lute.

Meus amigos ajudaram e nós mesmos fizemos as pinturas; tartarugas ninjas, girassol, cachorro caramelo e a porra toda...

O bebê mais descolado que a cena já viu.

E nessa madrugada ele inventou de nascer, fiquei mais desesperado que a Valentina. Corremos pro hospital, e não demorou muito pra nascer.. esse já tava doido pra conhecer o mundão.

O mundo realmente muda quando se tem um seu bebê no colo... pensei que era caozada dos pais, mas não é não.

O molecote nasceu branco, mas tem uns meses pra escurecer ainda. Não é possível que veio parecido com a mãe, tive tanto trabalho pra fazer.

Valentina ficou três dias na neurose enquanto estava no hospital, ficou falando pra eu seguir o Levi pra tudo o que era canto que as enfermeiras levavam.

Depois que recebeu alta, nós fomos pra casa e a Vavá nem parecia que tinha parido.

– Da bem pra gente fazer outro ne?– brinquei enquanto lavava a louça.

– Só se sair do seu cu.– ela respondeu.

– Nossa Valentina..– eu ri.– Mas você jura que acha mesmo que vamos parar só no Levi?

– Daqui cinco anos a gente pode fazer uma menina, até lá, nunca mais vou dar pra você.— ela disse e eu gargalhei.

Levizinho ta dormindo no colo dela, esse menino é chatinho chora de noite e dorme de dia... sem contar que fica sugando o peito da minha mulher a noite toda.

Quando crescer nós se resolve.

Minha mãe, Diana e Roberto tinham combinado de vir aqui ver o neto preferido (único) deles.

Fui abrir a porta, e ouvi as vozes de Barreto e Kyara.

– Quem chamou?– perguntei ao abrir a porta.

– Sou madrinha.– Kyara disse entrando.

– Eu sou tio!– Barreto disse a seguindo.

Não demorou muito e os avós também chegaram.

Kyara tava com o Levi no colo, enquanto Diana preparava um café e minha mãe cortava o bolo que trouxe pra gente. Eita família animada.

Valentina foi no banheiro e eu fui lá dar um susto nela, não deu muito certo porque ela jogou a pasta de dente na minha cabeça.

– Doeu foda!– falei e ela riu.

– Foi reação!– ela disse e veio me beijar.– Desculpa, mas a culpa foi sua!

– Te desculpo, minha linda.– eu disse a abraçando pelo pescoço.– Eu te amo!

– Também te amo, amor.– ela me deu um selinho.

– Credo, um casal perdido no corredor!– era a voz de Barreto.– Tem papel higiênico no banheiro?

– Você não vai cagar na minha casa!– falei.

– Deixa ele, Pedro.– Vava riu.– Necessidades...

– Não é pra isso não, é pra limpar o óculos da Kyara.. vocês acham que eu cagaria aqui?– Barreto cruzou os braços.

– Seu cu é tímido por acaso?– Valentina perguntou.

– Por acaso sim.– respondeu e eu ri.– Só consigo na casa da Sandroca e na minha.. na do Jota e na do Brennuz também, mas isso é história pra outro dia.

– Ah sim, que bom.– Falei e Vavá riu.

– Vocês são demais.. deixa eu ir ver meu filho.– Vava disse indo pra sala.

– Eu sei que você vai cagar, ao menos espirra o bom ar aí..– falei e Barreto riu.

– Não precisava expor pra Valentina né.. seu lixudo.– Barreto falou e entrou pro banheiro.

Querido Leitor- NLE DoprêOnde histórias criam vida. Descubra agora