_ Bela Isabelle… _ Magnus parou ao lado da irmã de Alec, que tomava um coquetel distraída, olhando o movimento na pista da boate, abaixo. _ Acho melhor ligar para os seus amigos virem fazer companhia a você _ falou, olhando o movimento também.
_ Como assim? Por quê? _ ela franziu o cenho, imediatamente preocupada. _ Aconteceu alguma coisa?
_ Aconteceu… _ ele virou, recostando-se no parapeito de vidro e ficando de frente para ela. _ Sinceridade é o meu nome do meio, e o que eu vou contar a você agora, vai ficar apenas entre nós…
_ Meu Deus, Magnus, o que aconteceu? _ ela já estava nervosa.
_ Então… Eu disse ao seu irmão que iria viajar amanhã de manhã para vê-lo, porque estou com muitas saudades, mas… ele me mandou uma foto ousada e… querida… eu vou viajar agora mesmo… _ cantarolou.
Izzy levou as mãos à boca. _ Alec mandando nudes? _ começou a rir. _ É disso que eu estou falando. Quando imaginou que o cara que conheceu na fazenda faria isso?
_ Nunca! _ Magnus negou, com exagero de movimentos.
_ Porque aquele cara está desaparecendo… e o meu irmão Alec, o cara ousado e sexy pra caralho, está voltando em seu lugar… _ ela começou a pular, animada. _ Magnus… você opera milagres. Estou tão feliz!!! _ falou, exultante, enquanto o abraçava efusivamente.
_ Isabelle… eu preciso ir… _ ele avisou. _ Mas, não avise a ele… É uma surpresa…
Izzy sorriu diabólica. _ Não direi nada. Mas… tenho certeza que Alec sabe que isso pode acontecer… Ele não se exporia à toa. Se enviou a foto, foi para chamar você..._ deixou claro.
Magnus a fitou com atenção. _ Pois ele conseguiu o que queria... Estou babando… Divirta-se! Volto na segunda _ falou e tirou um cartão do bolso, entregando a ela. Me mande o contato, quero ligar para você quando chegar, para marcarmos um almoço ou um café. Ainda há coisas que ficaram no meio do caminho… _ Isabelle assentiu, guardando o cartão. _ Vê aquele homem? Vou avisar a ele que seus amigos virão e, não se peeocupe, todo o consumo é por conta da casa. Quero que comemore muito. Em oito horas estarei comemorando muito também..._ apontou para Rafael e saiu, com um sorriso largo. Não tinha tempo a perder. Precisava experimentar aquela roupa de cama.
***
Os portões já estavam abertos quando chegou, na manhã seguinte, ao haras. Os funcionários não o importunaram, cientes que se tratava do 'amigo' do chefe, que o deixava feliz, depois de muitos anos de tristeza. Na verdade, todos o adoravam.
_ Alec está no estábulo ou na fazenda?_ perguntou a um homem mais velho, que sabia ser um dos funcionários do apoio.
_ Ele disse que ia ficar em casa hoje. Está esperando o senhor _ o homem avisou, deixando Magnus meio chocado. Isabelle tinha razão ou Alec resolveu tirar o dia de folga, porque ele chegaria no fim da tarde?
Agradeceu e acelerou na direção da casa, abrindo a porta com a chave que ficava sob o capacho. A sala estava arrumada, como deixou na semana anterior. As cortinas ainda estavam fechadas e tudo estava silencioso. Andou até o quarto e abriu a porta.
Alec estava deitado no meio da cama, sobre a nova roupa de cama dourada, de muito bom gosto, usando apenas aquela cueca branca, cobrindo sua excitação visível.
_ Chegou na hora..._ a voz rouca e mais grossa, pela falta de uso, arrepiou os pelos da nuca do mais velho, que sentiu seu corpo inteiro reagir quando a mão do rapaz apertou o próprio pênis, sobre a peça fina. _ Estou explodindo de desejo…
Foi como um estopim. Magnus foi arrancando as próprias roupas, a proporção que subia na cama, avançando sobre Alec, que o recebeu tão necessitado quanto ele.
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Fim de semana na fazenda
RomanceMagnus detestava campo e ar puro. Passar o fim de semana na fazenda do amigo havia sido uma ideia louca e ele pensou em ir embora, assim que colocou os pés lá. Mas isso foi antes de conhecer o homem mais lindo do mundo, que por acaso era o capataz d...