29 - Repita para mim...

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_ Magnus não é ciumento..._ Alec sussurrou no quarto vazio, enquanto montava os móveis. _ Ele nunca vai gritar comigo por achar que alguém está olhando para mim com segundas intenções. Como se eu pudesse fazer alguma coisa quanto a isso! _ falava baixinho, como se conversasse com outra pessoa.

Um sorriso cresceu em seus lábios. _ Magnus faz bem para mim... Ele me aceita, disse que tem orgulho do namorado chamar atenção, porque os outros olham, mas só ele usufrui... _ deu uma risadinha infantil. _ Tessa vai rir disso, também _ concluiu, se levantando. Observou tudo montado e foi buscar as roupas de cama. Arrumou da melhor maneira possível e saiu dali, guardando suas ferramentas na área de serviço.

Entrou no quarto e foi logo para o banheiro. Estava suado e precisava de um banho, que foi breve. Com a toalha enrolada na cintura, carregou a irmã da cama.

_ Alec... _ ela murmurou, sem abrir os olhos, e ele tratou de tirá-la logo do quarto.

_ Shiii... Magnus tem o sono leve. Durma... agora você tem um quarto novo _ avisou, sorrindo e a depositando na cama nova e macia. Beijou sua testa e saiu, fechando a porta.

De volta ao quarto, Alec trancou a porta e livrou-se da toalha, que deixou sobre uma cadeira, subiu na cama, sob as cobertas e livrou Magnus da toalha que ainda o cobria, para, enfim, abraçar-se a ele, pele na pele, trazendo suas costas grudadas no próprio peito. Beijou a lateral do seu pescoço e sentiu o outro arrepiar-se, soltando um leve gemido.

_ Alexander... _ Magnus murmurou, esfregando-se nele. _ Onde estava? Já fico tanto tempo longe de você... preciso que me abrace o tempo todo em que estou aqui _ murmurou em tom carente, fazendo o rapaz sorrir.

_ Estou aqui... não vou mais soltá-lo dos meus braços _ avisou.

Magnus virou-se no abraço, ficando de frente e escondendo o rosto na curva do seu pescoço. _ Quero você...

_ Está exausto e dolorido...Devia dormir...

_ Você não me quer?

Alec sorriu, roçando seu corpo no dele, as ereções se tocando. _ Isso diz alguma coisa sobre meus desejos por você?_ provocou, baixinho.

_ Então me deixe dar prazer a você, amor..._ Magnus pediu.

_ Não, agora, sou eu quem vai fazer isso... quero que fique relaxado o suficiente para dormir bem _ avisou, com um sorriso malicioso, descendo sob as cobertas e o tomando na boca.

Magnus poderia protestar, mas não conseguiria. Era gostoso demais ter Alec ao seu dispor e sempre solícito a dar o máximo de prazer e atenção. Sentia seu corpo ferver a cada movimento daquela boca, que sabia enlouquecê-lo tão fácil e rapidamente. Os gemidos cresceram e Magnus olhou rapidamente para o lado, não vendo mais a cunhada ali, o que o deixou livre para libertar seu prazer em gemidos mais altos e plenos. Os dedos se misturaram aos cabelos negros do namorado, o guiando naquele momento, o sentindo ir e vir, a língua serpentear em seu membro, como se tivesse vida própria. Alec era sensual e erótico, exalava desejo e prazer.

Era impossível a qualquer pessoa passar por ele e não admirá-lo, ainda que por um instante. E lá estava aquele homem todo ali, entregue, preocupado apenas em satisfazê-lo. Deus havia sido maravilhoso com ele, deixando aquele rapaz aos seus cuidados.

Suas costas arquearam, sem controle e os dedos apertaram os cabelos do outro, um gemido alto escapou da sua garganta, com o nome do namorado e derramou-se para ele, que sugou tudo, até a última gota, como um manjar delicioso e necessário, o fazendo aproveitar cada minuto a mais de prazer que aquilo provocava.

Alec surgiu das cobertas, as bochechas rosadas, lábios mais vermelhos pelo esforço, um sorriso lindo. _ Você gostou, baby?

_ Estou sem palavras..._ Magnus ainda buscava sua racionalidade e o puxou para um beijo longo e apaixonado. _ Eu amo você...

Fim de semana na fazenda Onde histórias criam vida. Descubra agora