Quando Alec levou a mão à testa e cambaleou levemente, enquanto Magnus o tinha seguro pela cintura, o mais velho parou de conversar com o grupo animado e voltou-se para o marido, que respirou fundo, fechando os olhos.
_ Você está bem? _ perguntou com ternura.
_ Uma tontura, um enjôo _ fez uma careta pequena.
_ Aaah, então foi por isso que Magnus casou com você? O engravidou!... _ Isabelle provocou, dando uma risada e vendo Alec fazer uma careta para ela.
_ Garota tóxica... como eu fui nascer junto com uma criatura assim? Eu estou morrendo aqui e ela fazendo piada. Vou vomitar em você! _ ameaçou.
_ Quer que eu o acompanhe até lá fora para pegar um pouco de ar? _ Jace tinha um vinco de preocupação na testa e Alec mudou a feição de emburrado com Izzy, para doce e doentinho para o irmão.
_ Não precisa, meu marido vai me acompanhar ao banheiro _ o dispensou, educadamente. _ Não é nada demais, talvez a tensão do dia…
_ Acho que é frescura mesmo, nem está pálido. Na verdade as bochechas estão até vermelhas demais _ Izzy cerrou os olhos. _ O que está aprontando, Alec?
O irmão deu um passo na direção dela e cobriu a boca, enchendo as bochechas de ar, dando a entender que vomitaria a qualquer momento, o que a fez afastar-se, rapidamente, deixando espaço para ele sair da roda de amigos, com certa pressa. _ Quando eu voltar, vou bater em você, sua monstrinha _ rosnou de maneira infantil, se afastando com Magnus o amparando, preocupado.
Alec pediu para irem ao banheiro que ficava mais afastado, no corredor fora do salão, e Magnus atendeu, pois ali teriam mais privacidade. O rapaz entrou correndo e foi na direção da pia, enquanto o marido trancava a porta. _ Quer que chame a sua mãe, traga algum remédio? _ perguntou, nervoso, voltando até o outro, que virou-se com um sorriso malicioso e olhos cheios de desejo, em nada parecendo o doente de minutos antes.
_ Eu tenho tudo o que preciso bem aqui na minha frente _ respondeu, a voz sexy, as bochechas rosadas e a tensão sexual ocupando, de repente, todo o ambiente.
Magnus ergueu uma sobrancelha. _ Não está passando mal? _ a confusão em seus olhos.
_ Não... na verdade, estou! _ Alec levou as mãos ao colarinho do menor, um sorriso malicioso, quando se aproximou, o puxando para si, ao mesmo tempo que recostava-se na pia, ficando mais baixo, com o marido entre as suas pernas. _ Estou passando mal de pura necessidade de estar a sós com você..._ respondeu maroto, olhos nos olhos.
_ Isabelle tinha razão..._ Magnus riu e roçou o nariz no dele.
_ Aquela garota sabe estragar as coisas quando quer. Era gente demais, conversas intermináveis. Eu gosto de todos, mas…_ deu de ombros.
_ Queria seu maridinho só para você..._ Magnus completou, mordiscando seu lábio e o vendo assentir, entregue ao carinho.
_ Sim..._ reforçou, baixinho. _ Ainda sinto você em mim, mas acho que preciso de mais uma dose, para aguentar o restante da festa, que está perfeita, mas... mais perfeito é estar a sós com você _ sussurrou em seu ouvido.
Magnus sorriu, excitado. Alec podia parecer um anjo, mas era seu demônio sexual particular e ele adorava isso. _ Não temos muito tempo… _ o lembrou, as mãos acariciando o abdômen, sobre toda a roupa.
Alec mordeu seu lábio inferior e o sugou. _ Então aproveitemos o pouco que temos da melhor maneira possível..._ murmurou, necessitado, tirando o terno do outro com pressa.
As roupas foram se perdendo pelo chão limpo do banheiro sofisticado e bem iluminado, com lâmpadas pontuais em tons amarelos. Os espelhos, posicionados em todas as paredes, foram testemunhas do que se seguiu.
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Fim de semana na fazenda
RomanceMagnus detestava campo e ar puro. Passar o fim de semana na fazenda do amigo havia sido uma ideia louca e ele pensou em ir embora, assim que colocou os pés lá. Mas isso foi antes de conhecer o homem mais lindo do mundo, que por acaso era o capataz d...