48 - A sós com você...

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Quando Alec levou a mão à testa e cambaleou levemente, enquanto Magnus o tinha seguro pela cintura, o mais velho parou de conversar com o grupo animado e voltou-se para o marido, que respirou fundo, fechando os olhos.

_ Você está bem? _ perguntou com ternura.

_ Uma tontura, um enjôo _ fez uma careta pequena. 

_ Aaah, então foi por isso que Magnus casou com você? O engravidou!... _ Isabelle provocou, dando uma risada e vendo Alec fazer uma careta para ela. 

_ Garota tóxica... como eu fui nascer junto com uma criatura assim? Eu estou morrendo aqui e ela fazendo piada. Vou vomitar em você! _ ameaçou.

_ Quer que eu o acompanhe até lá fora para pegar um pouco de ar? _ Jace tinha um vinco de preocupação na testa e Alec mudou a feição de emburrado com Izzy, para doce e doentinho para o irmão. 

_ Não precisa, meu marido vai me acompanhar ao banheiro _ o dispensou, educadamente. _ Não é nada demais, talvez a tensão do dia…

_ Acho que é frescura mesmo, nem está pálido. Na verdade as bochechas estão até vermelhas demais _ Izzy cerrou os olhos. _ O que está aprontando, Alec? 

O irmão deu um passo na direção dela e cobriu a boca, enchendo as bochechas de ar, dando a entender que vomitaria a qualquer momento, o que a fez afastar-se, rapidamente, deixando espaço para ele sair da roda de amigos, com certa pressa. _ Quando eu voltar, vou bater em você, sua monstrinha _ rosnou de maneira infantil, se afastando com Magnus o amparando, preocupado.

Alec pediu para irem ao banheiro que ficava mais afastado, no corredor fora do salão, e Magnus atendeu, pois ali teriam mais privacidade. O rapaz entrou correndo e foi na direção da pia, enquanto o marido trancava a porta. _ Quer que chame a sua mãe, traga algum remédio? _ perguntou, nervoso, voltando até o outro, que virou-se com um sorriso malicioso e olhos cheios de desejo, em nada parecendo o doente de minutos antes.

_ Eu tenho tudo o que preciso bem aqui na minha frente _ respondeu, a voz sexy, as bochechas rosadas e a tensão sexual ocupando, de repente, todo o ambiente.

Magnus ergueu uma sobrancelha. _ Não está passando mal? _ a confusão em seus olhos.

_ Não... na verdade, estou! _ Alec levou as mãos ao colarinho do menor, um sorriso malicioso, quando se aproximou, o puxando para si, ao mesmo tempo que recostava-se na pia, ficando mais baixo, com o marido entre as suas pernas. _ Estou passando mal de pura necessidade de estar a sós com você..._ respondeu maroto, olhos nos olhos.

_ Isabelle tinha razão..._ Magnus riu e roçou o nariz no dele.

_ Aquela garota sabe estragar as coisas quando quer. Era gente demais, conversas intermináveis. Eu gosto de todos, mas…_ deu de ombros.

_ Queria seu maridinho só para você..._ Magnus completou, mordiscando seu lábio e o vendo assentir, entregue ao carinho. 

_ Sim..._ reforçou, baixinho. _ Ainda sinto você em mim, mas acho que preciso de mais uma dose, para aguentar o restante da festa, que está perfeita, mas... mais perfeito é estar a sós com você _ sussurrou em seu ouvido.

Magnus sorriu, excitado. Alec podia parecer um anjo, mas era seu demônio sexual particular e ele adorava isso. _ Não temos muito tempo… _ o lembrou, as mãos acariciando o abdômen, sobre toda a roupa. 

Alec mordeu seu lábio inferior e o sugou. _ Então aproveitemos o pouco que temos da melhor maneira possível..._ murmurou, necessitado, tirando o terno do outro com pressa. 

As roupas foram se perdendo pelo chão limpo do banheiro sofisticado e bem iluminado, com lâmpadas pontuais em tons amarelos. Os espelhos, posicionados em todas as paredes, foram testemunhas do que se seguiu.

Fim de semana na fazenda Onde histórias criam vida. Descubra agora