24 - Sou seu

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_ Isso é muito bom… _ Alec fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, sentado na cama, com Magnus cavalgando em seu colo, como um louco delirante, as mãos enlaçando seu pescoço. _ Você é tão perfeito _ o mais novo murmurou, enlevado pelo prazer que o outro lhe proporcionava.

_ Você gosta? _ o empresário aproximou mais seu corpo, roçando o nariz em seu queixo, superexcitado com os movimentos ritmados que o rapaz fazia em seu membro, sincronizados com seu próprio galopar.

_ Adoro… você é quente... e apertado… você é perfeito… _ Alec apertou o enlace na sua cintura o ajudando nos movimentos, o encarando fixamente, o lábio inferior apertado entre os dentes.

_ Quando me olha assim… eu me arrepio..._ Magnus confidenciou e o outro sorriu.

_ Assim como? Como se fosse comer você? _ Alec o encarava de maneira lasciva e tinha um sorriso diabólico nos lábios.

_ Você já está me comendo… _ Magnus deu uma risada melodiosa, jogando a cabeça para trás, a exemplo do outro.

Alec riu também. _ É verdade...estou comendo você e não quero parar de comer nunca mais _ assumiu. _ Quero comer você para sempre, Magnus. Para sempre… _ havia uma sinceridade erótica em suas palavras.

_ Pode me comer o quanto quiser… _ o mais velho sentia o êxtase se avizinhar, o impedindo de falar mais alto do que um sussurro ansioso, como fez. _ Vim ao mundo para dar prazer a você. Sou todo seu… 

Alec parou. Sua mão parou, seu corpo parou, seu sorriso parou. Seus olhos continuavam fixos no namorado. 

_ Alexander… _ Magnus afastou-se um pouco, segurando sua nuca com as mãos. _ Amor, o que aconteceu? Eu disse alguma coisa errada?

O rapaz piscou várias vezes. _ Des-desculpe… _ gaguejou, desconsertado, as bochechas enrubescendo fortemente. _ Eu… _ ele baixou os olhos, abrindo um sorriso largo e começou a rir, de repente. 

_ Alexander?_ Magnus estava preocupado. 

_ Você disse que é meu _ ele riu. _ Veio ao mundo para mim… Magnus… isso foi tão…tão…tão lindo _ ele o encarou novamente, os olhos brilhantes. _ Desculpe, Magnus, mas eu não estou acostumado… Acho que dei uma surtada interna…

Magnus o abraçou apertado. Por mais que Alec não tivesse dito com todas as palavras, ele apenas nunca havia sido tratado daquela maneira por seu parceiro, com tanta deferência, e talvez tivesse esperado muito tempo que isso acontecesse. Alec precisava daquela entrega. 

_ Você é tudo o que eu quero… Tudo o que eu quero para mim… Eu sou seu. Quero ser só seu e vou fazer tudo para que nós possamos, juntos, construir uma vida que nos satisfaça, da maneira que quisermos. Eu ajudo você e você me ajuda _ Magnus falou, calmo, a cabeça descansada no ombro dele.

_ Obrigado… _ ele ouviu o sussurro. _ Obrigado por me dar a oportunidade de ter uma vida como eu sonhei um dia _ Alec agradeceu. Magnus afastou o rosto de seu ombro e o beijou. 

O beijo cresceu, se aprofundou, encheu ambos de amor e desejo. Em poucos minutos voltavam ao que tinham parado, entre risadas e murmúrios excitados. Não havia porque estender aquela conversa, quando ambos já tinham certeza que poderiam ser felizes juntos, quando sabiam dos seus sentimentos, embora um não revelasse ao outro o tamanho deles.

Se entregaram ao desejo intenso mais uma vez. Se amaram com ímpeto, fome, ansiedade. Se esbaldaram em um êxtase avassalador e dormiram agarradinhos, quando o sol já clareava a segunda-feira.

***

"Fui andar a cavalo. Esperar vocês acordarem ou pararem de transar (não sei ao certo. ;P), seria desperdício de tempo. Quando resolverem sair da cama e socializar, me chamem. Beijos!"

Fim de semana na fazenda Onde histórias criam vida. Descubra agora