33 - UAU...

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Magnus suspirou longamente, os cotovelos equilibrados na mesa e as mãos cruzadas sob o queixo. 

_ Meu Deus, mas está muito apaixonado essa criatura _ Catarina riu, meio chocada, colocando uma xícara fumegante na frente dele. _ Acabou de chegar da fazenda e já está suspirando como se não aguentasse mais de saudade. Ainda é estranho vê-lo assim e confesso que a cada dia fico mais curioso para conhecer esse Alexander. Já tem fotos que não sejam eróticas para eu poder ao menos ver a cara do boy milagreiro? _ provocou. 

Ele sorriu bobo, pegando o celular no bolso, procurou fotos na galeria, e demorou mais do que deveria, porque ficou adorando os detalhes do rosto de Alec por alguns minutos, já esquecido do objetivo.

_ Ei... terra chamando Magnus!!! Senhor!!! Isso não pode ser normal _ Cat gargalhou e ele riu, meio encabulado.

_ Me deixe, Cat _ bufou, ainda rindo, e entregou a ela o celular. Catarina pegou os óculos, pendurados na blusa e os colocou no rosto, antes olhar fixamente para a foto na sua frente.

_ MEU DEUS DO CÉU, MAGNUS!!!

_ Pare de gritar, sua louca _ ele gargalhou, puxando seu celular de volta, passando a adorar a foto de Alec sentado na cama, com o lençol cobrindo apenas a cintura. Era algo que o deixava excitado, porque sabia que sob aquelas cobertas havia apenas Alec, mais nada. 

_ Ele é muito lindo! _ ela estava com os olhos mais abertos, quando puxou o celular das mãos do amigo, novamente. _ Senhores, que homem!! Com um boy desse na minha cama eu não levantava nunca mais _ riu, dando um zoom no peitoral peludo de Alec, e em seguida no rosto. _ Essa carinha de sono é a coisa mais linda do mundo _ fez voz infantil e riu do sorriso bobo de Magnus. _ Você está muito apaixonado por esse boy lindo.

_ Estou mesmo, não nego. Alexander é o ser mais doce que eu já vi na minha vida. Ele só falta se jogar no chão para eu andar em cima. Me trata com respeito, me ama. E, quando fica tímido, as bochechas ficam vermelhas. É como acertar o prêmio máximo da loteria, sozinho, 10 vezes. 

Catarina ria, sem parar, mas concordava com a cabeça. 

_ E quando esse deus grego virá aqui, conhecer seu loft, sua cama, sua vida?

_ Assim que ele puder _ foi evasivo, pegando o celular de volta. 

_ Que vai ser? _ ela indagou.

_ Quando ele puder _ Magnus manteve. _ Ele está se organizando e assim que puder, virá. Não vou pressioná-lo para isso. 

_ Qual é a desse relacionamento de vocês? 

Magnus deu de ombros, tomando o café. _ O quê?

_ Parece que você está mais interessado do que o boy ou é impressão minha? 

Ele riu. _ Você não sabe de nada, Cat...

_ Então por que não me conta? _ ela debruçou os cotovelos na mesa, equilibrando o queixo nas mãos. _ Tenho todo o tempo do mundo para você _ falou.

Magnus levantou-se da cadeira e levou a xícara vazia à pia. _ Mas, eu estou exausto, minha querida. Quase não dormi nesses três dias, sofri um acidente, quando a caminhonete que eu dirigia bateu em uma corsa e capotou,  fiz tanto sexo que minhas pernas ainda estão bambas, e sentar durante muito tempo não é uma boa opção. Por isso, preciso descansar. 

_ Você sofreu um acidente? _ ela arregalou os olhos, o seguindo para o quarto, onde o amigo despiu-se, ficando apenas de cueca, expondo a marca roxa deixada pelo cinto de segurança, além de alguns outros pequenos hematomas. _ Você está machucado! _ a amiga ficou assustada, o observando se deitar, preguiçosamente. 

Fim de semana na fazenda Onde histórias criam vida. Descubra agora