A porta do banheiro estava aberta e Magnus pode ver Alec parado diante do espelho, as mãos equilibradas no balcão da pia e o rosto ainda úmido, da água que havia jogado nele, tentando se livrar das lágrimas e da cara de choro. A camisa cinza estava respingada por causa da maneira atabalhoada que o rapaz lavou o rosto.
Ele se aproximou por trás e acariciou suas costas. Alec retesou-se, ficando ereto. _ Ele já foi? Eu não vou mais falar nada sobre isso. Eu não quero mais falar sobre isso. Eu não consigo mais falar sobre isso… _ começou agitado e a voz foi ficando cada vez mais embargada, os olhos marejando, novamente, o queixo trêmulo. E Magnus o virou para si e o abraçou.
_ Ei… ele já foi. Está tudo bem… Não precisa mais falar sobre isso nunca mais, se não quiser _ o tranquilizou, o sentindo apertar o tecido de seu robe, ao mesmo tempo que soluçava em seu ombro.
_ Desculpe..._ Alec balbuciou. _ Me sinto fraco e ridículo.
_ Não precisa se desculpar. E você não é fraco ou ridículo. É corajoso e eu amo você. Vamos para o quarto. Essa camisa está molhada e eu vou cuidar de você _ avisou, o levando do banheiro, abraçadinhos.
Alec sentou-se na cama e Magnus se colocou entre as suas pernas, enxugando suas lágrimas com cuidado excessivo, com a ponta dos dedos. Beijou seus olhos, devagar e com carinho, afastou os cabelos úmidos da testa, tirou sua camisa e o fitou longamente, acariciando o rosto, com os polegares. _ Acabou e você não precisa se preocupar com mais nada…
_ Ele vai ficar com raiva..._ Alec murmurou.
_ Não vai... Sebastian é inteligente e vai saber lidar com isso. Quando saiu já estava lembrando até que ainda tem um crush em você _ fez um bico, fingindo ciúmes. _ Vou ter de cortar as asinhas daquele moleque _ sorriu, brincalhão.
_ Sebastian é um menino..._ Alec sorriu leve.
_ Não é mais… Mas, sabe o que importa agora? _ Magnus abriu um sorriso ladino, subindo no colo do maior, equilibrando uma perna em cada lado do seu corpo, os braços ao redor do pescoço.
_ O quê? _ Alec indagou, começando a esquecer-se de todo o resto, perdido nos olhos puxados e sorriso malicioso do namorado.
_ Tudo o que importa é que você está aqui… _ Magnus falou, os lábios tocando os dele. _ Pode ficar uma semana? Preciso de você mais tempo… Essa coisa de ter de se despedir a cada três dias está acabando comigo... _ ele sussurrou, os lábios roçando.
_ Posso… _ Alec conseguiu dizer, hipnotizado por aquele homem no seu colo. _ Eu... eu não tenho de ir logo... Luke... ele pode cuidar de tudo, tem muita competência para isso _ gaguejou um pouco, as mãos apertando as nádegas do namorado, no seu colo.
Magnus começou a mover-se, rebolando devassamente. _ Bom para ele, melhor para mim… _ Magnus sorriu, tomando a boca de Alec em um beijo tórrido, sentindo a ereção do rapaz crescer à proporção que suas línguas se misturavam. Puxou um pouco os cabelos da nuca do rapaz, o fazendo gemer. _ Por que não tiramos essa calça?
Alec apenas sorriu, sendo empurrado para deitar-se na cama, com o outro sobre si. Em poucos minutos eram um emaranhado de pernas e braços, as roupas sendo jogadas para todos os lados. O barulho dos beijos afoitos, os gemidos gerados pelos toques ousados.
_ Catarina quer conhecer você..._ Magnus balbuciou no meio de um beijo, sorrindo. Alec sorriu também, mordendo seu lábio inferior.
_ Por que lembrou disso agora? _ perguntou, gemendo manhosamente, em seguida, ao ser golpeado, sem pena, em seu ponto sensível de prazer.
_ Ela está no outro quarto _ o mais velho voltou a sorrir.
Alec arregalou os olhos, afastando a boca da dele.. _ Ela pode nos ouvir? _ perguntou, antes de cobrir a própria boca, para abafar outro gemido, que escapou alto demais, pela força com que o tomou. _ Mag... Magnus..._ gaguejou, excitado.
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Fim de semana na fazenda
RomansaMagnus detestava campo e ar puro. Passar o fim de semana na fazenda do amigo havia sido uma ideia louca e ele pensou em ir embora, assim que colocou os pés lá. Mas isso foi antes de conhecer o homem mais lindo do mundo, que por acaso era o capataz d...