Alec sorriu, deitado com Magnus quase sobre si, o encarando, as pupilas dilatadas. Se sentiu desejado e isso era maravilhoso. _ Quero muito que console meu corpo com o seu. Quero que me ame e me faça esquecer. Quero ser seu. Quero ouvir da sua boca, novamente, que Valentim não vai tocar em mim..._ seus olhos inchados de chorar brilhavam para o mais velho. _ Se isso é bizarro, vamos ser bizarros juntos e para sempre _ sussurrou, mordendo o lábio inferior, em seguida.
Magnus roçou o nariz no dele. _ Ninguém vai tocar ou magoar você nunca mais. Vou protegê-lo e cuidarei de você. Não tem que se preocupar com nada _ falou baixinho, os lábios se tocando.
Alec sorriu, mordiscando os lábios do mais velho. _ Gosto quando fala assim. Magnus, você foi um anjo bom que surgiu na minha vida, para tirar a venda apertada que eu mantinha nos olhos. Eu o amo e não quero ficar mais sem você _ Alec murmurava, entre leves beijos castos. Estavam de olhos fechados, as mãos do rapaz tocavam o rosto do mais velho, que se apoiava nas cobertas, a proporção que se movia para ficar totalmente sobre ele.
_ Você não vai ficar sem mim… Eu sou seu _ sussurrou e Alec sorriu.
_ Meu… _ devolveu.
Seus corpos se roçavam e o beijo profundo e apaixonado se seguiu por longos minutos. Magnus começou a despir Alec, que fez o mesmo com ele, sem nunca pararem de se beijar.
O mais velho distribuiu beijos por todo o corpo do rapaz, que riu em cócegas, várias vezes, com os dedos enfiados nos cabelos lisos dele. Era adorável ouvir Alec rir, como um menino, depois da crise dolorida de choro. Era maravilhoso saber que ele ainda conseguia ser feliz com alguém, entregar-se e não temer. Alec gemeu alto, quando Magnus o tomou na boca, arqueando os quadris em sua direção. Ele estava sensível e necessitava de atenção, que o mais velho sabia dar, como ninguém.
Alec se deixou levar pelo prazer, entregou-se totalmente, pedindo mais, quando sentiu que o êxtase se aproximava. Mas, em vez de libertá-lo daquela maneira, Magnus o soltou, montando em seu corpo, rindo ao ver Alec desnorteado e excitado, e sentou em sua ereção, o deixando completamente enlouquecido com seu cavalgar.
O rapaz não aguentou mais do que alguns minutos, antes de desmanchar-se no interior do outro, que gemia excitado, mas estava muito focado em dar o máximo de prazer ao parceiro, mudando novamente de posição, enquanto Alec ainda descia de seu ápice, e o penetrando lentamente, o ouvindo gemer a cada centímetro, ao mesmo tempo que movia-se, necessitando de mais.
Foi intenso e forte. Os beijos que se seguiram suplantaram a necessidade de palavras. Alec permanecia em suspenso, como se seu mundo fosse de total prazer. Ele abraçava-se a Magnus murmurando o quanto o amava e ele era importante na sua vida, como estava feliz por tê-lo. Magnus elogiava sua doçura, repetia que o amava mais do que tudo e que sempre o protegeria de todo o mal, que cuidaria dele e o amaria para sempre, lutando, enquanto isso, para retardar seu orgasmo, por querer dar mais atenção ao namorado, a quem masturbava em um ritmo alucinante.
Conseguiram chegar ao êxtase juntos e Alec chorou em seus braços, fragilizado por tudo. Magnus o acolheu, deitando ao seu lado e o trazendo para si, beijando suas lágrimas e o fazendo sorrir, com palavras doces e brincadeiras leves.
Magnus acariciava o rosto de Alec, que cochilava, exausto. Ele era lindo e doce, era o homem que queria em sua vida, para sempre. Queria se casar com ele e criar muitos gatinhos, que sabia que Alec adoraria.
Isabelle já havia dito que Alec teve um gato, mas não pode levá-lo consigo, quando foi morar com Philippe, porque o demônio era alérgico. Quando Church morreu, apaixonado, Alec se sentiu imensamente culpado.
_ Você é tão doce… como puderam maltratar alguém tão incrível como você? _ perguntou baixinho, não querendo que Alec acordasse.
Os olhos do mais novo se abriram e ele ficou apenas o fitando, em silêncio, por vários minutos, até puxá-lo para si e o beijar, sem deixar claro se ouviu suas palavras.
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Fim de semana na fazenda
RomanceMagnus detestava campo e ar puro. Passar o fim de semana na fazenda do amigo havia sido uma ideia louca e ele pensou em ir embora, assim que colocou os pés lá. Mas isso foi antes de conhecer o homem mais lindo do mundo, que por acaso era o capataz d...