10 - Faça o que quiser e gostar

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_ Precisamos urgentemente de um sofá..._ Magnus gemeu, agarrado a parede da sala, enquanto Alec o golpeava com força, tomando o seu controle, rapidamente.

_ Podíamos ter ido para a cama… _ o mais novo devolveu, as palavras saindo arrastadas.

_ Não… não daria tempo… aqui está ótimo. Só precisamos de um sofá… também…

_ Ok… vou comprar um sofá para você..._ o capataz concordou, acelerando mais ainda seus movimentos, as calças presas aos joelhos. Magnus já estava sem as calças, mas ainda mantinha a camisa com os botões abertos, como a do outro. Havia acabado de chegar do paraíso, conforme o empresário chamava a caverna, quando não usava o título de "nosso lugar".

Não parecia que passaram quase 24horas se amando, porque o pouco tempo em que seus corpos ficaram roçando em cima do cavalo, foi o suficiente para os deixar muito quentes, novamente, e, quando a porta da casa se fechou, Magnus atacou Alec, com beijos desesperados, arrancando suas roupas como conseguiu. Ajoelhou-se diante dele, ali mesmo na sala e o chupou com voracidade. Alec gemeu, recostando-se na parede, entregue e satisfeito, mas antes que pudesse se desmanchar na boca do homem aos seus pés, o outro se levantou. _ Me fode, Alexander… agora! _ ordenou, necessitado.

Alec riu, excitado, e o jogou contra a parede, onde ele mesmo estava encostado, segundos antes, o tomando sem preparo. Queria ser fodido? Pois seria a seco! Magnus gemeu alto com a invasão e logo rebolou como um dançarino no pole dance, contra seu corpo. 

_ Eu mesmo vou providenciar um sofá _ Magnus murmurou, sentindo o êxtase se avizinhar e suas pernas fraquejarem. Agarrou-se com mais afinco na parede, enquanto Alec apertou seus quadris, o mantendo no lugar, como se soubesse que ele poderia ceder a qualquer momento.

_ Como quiser, Magnus... podemos sair para comprar o quanto antes _ concordou, se esforçando para conseguir manter aquele diálogo, quando sua mente estava ligada no orgasmo que crescia dentro de si.

_ Eu vou fazer isso… amanhã…

_ Magnus… _ Alec não discutiria com ele. Não naquele momento, em que as próprias pernas tremiam e ele sentia seu sêmen invadir o outro, em jorros fortes, quase o expulsando do corpo alheio. Forçou mais, ouvindo um gemido alto e sofrido escapar da garganta do mais velho, que só não desabou no chão, em espasmos, porque Alec grudou seu corpo ao dele, respirando forçado em sua nuca, onde distribuiu alguns beijos.

_ Alexander… você ainda vai me matar desse jeito… _ Magnus ainda voltava do êxtase, prensado na parede.

_ Você… já está... me matando..._ o rapaz devolveu, ainda roçando o nariz na nuca do outro.

_ Se tivéssemos um sofá, agora estaríamos jogados nele..._ Magnus balbuciou, os olhos fechados, aproveitando os carinhos do rapaz.

_ Vamos providenciar isso… _ Alec sorriu, se afastando um pouco, sem soltá-lo. _ Por hora..._ falou, o tomando nos braços. _ Vamos para a cama…

Magnus enlaçou seu pescoço, abrindo um sorriso largo e sacudindo os pés, faceiro. _ Ninguém nunca havia me carregado assim… Você é mesmo meu príncipe encantado, Alexander _ elogiou, beijando sua bochecha.

Alec o carregou até o quarto e o depositou na cama, o enchendo de beijos e carinhos. Já era hora do almoço, mas nenhum dos dois pensava em comida, só queriam ficar juntinhos, aproveitando cada minuto do tempo que tinham.

_ Magnus... você disse ainda a pouco que amanhã iria resolver a questão do sofá, mas é domingo… _ Alec começou a falar, desconfiado, os olhos curiosos. _ Pretende ficar mais tempo? _ perguntou, tentando controlar o sorriso que já chegava aos olhos.

Fim de semana na fazenda Onde histórias criam vida. Descubra agora