15 - Coisinhas

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_ Pode abrir os olhos… _ Magnus falou, ao subir na cama, parando de joelhos diante de Alec, sentado com as pernas cruzadas na frente do corpo, os olhos fechados e um sorriso bonito no rosto coberto com a barba de alguns dias. 

As avelãs brilharam e os lábios se entreabriram. Os olhos de Alec percorreram todo o corpo do mais velho, observando a cueca vermelha, feita com material diferente. _ Isso é...é…_ suas sobrancelhas levantaram.

O empresário sentou-se sobre os calcanhares, abrindo os braços. _ Cueca comestível! _ falou, começando a rir, junto com o capataz, que cobria a boca com a mão. _ Esta é sabor groselha. Você gosta? Trouxe também chocolate, porque é o seu preferido, e abacaxi… um sabor novo para experimentarmos… 

_ Magnus..._ Alec ria, as bochechas vermelhas. _ Você é tão…tão…

_ Incrível? Ahhh, seu bobo, eu sei… _ brincou, engatinhando até ele, esfregando o nariz em sua bochecha. _ Quer provar a minha groselha?_ provocou, em seu ouvido.

_ Você é tão deliciosamente perfeito..._ Alec o puxou para si.

***

_ Magnus… eu… Magnus… isso… meu Deus… Magnus… eu vou… _ os olhos de Alec reviraram e ele jogou a cabeça para trás, contra o travesseiro, com força, arqueando as costas e mordendo o lábio inferior, para evitar o grito, pronto na sua garganta. Uma das mãos, erguida, apertava a almofada, quase com violência, enquanto a outra tinha os dedos enroscados nos cabelos muito lisos do mais velho, cuja boca diabólica, subia e descia em seu pênis inchado e pronto para o orgasmo. Mas a arma secreta de Magnus, que o levava acima do limite naquele momento, era o brinquedinho.

Entre as 'coisinhas' que havia levado para estimular, mais ainda, o prazer de ambos, o mais velho havia escolhido alguns plugs, gelados, quentes ou vibrantes, como este último, que estava deixando Alec completamente fora de si, em poucos minutos de uso, se desmanchando na boca do outro, entre espasmos e tremores.

Magnus subiu em seu corpo, ainda o sentindo contorcer-se pelo prazer, sem medidas, que o brinquedo proporcionava. 

_ Por favor… _ o rapaz pediu, sem forças. _ Tire… Eu não aguento mais...

Ele sorriu e atendeu. _ Você gostou? _ perguntou, logo que o libertou daquele carrossel de enlevo.

_ Nunca havia sentido algo tão intenso. Eu adorei… _ sorriu, a respiração ainda errática. 

_ Vou deixá-lo para você… _ Magnus avisou. _ Para ajudá-lo a me esperar. Não quero que sofra na minha ausência.

Alec sorriu, acariciando o rosto do namorado. _ Obrigado por se preocupar comigo… Mas, e você… o que tem feito sem mim? _ perguntou, um tanto envergonhado.

O mais velho roçou o nariz em sua orelha e falou em seu ouvido. _ Eu tenho um igual… mas, mesmo assim, meus banhos têm sido mais longos, minhas mãos têm trabalho dobrado. 

_ Tenho medo que se canse dessa loucura de ir e vir… que atrapalhe muito o seu trabalho. Eu… eu vou me organizar para ir a Nova York, também… Acha que pode esperar um pouco? 

Magnus o fitou. _ Percebo que ainda não se sente confortável o suficiente para ir a Nova York... Quando achar que deve, estarei a sua espera. Antes disso, manterei a rotina de viagens para cá. Não se preocupe com isso… 

Alec suspirou, parecendo aborrecido. _ Sinto que não estou fazendo a minha parte para dar certo… _ lamentou, os olhos baixos.

O outro o beijou longamente e somente então falou. _ Está fazendo mais do que pensa… 

***

_ Só mais um pouquinho… 

_ Alexander, eu não aguento muito mais tempo… _ Magnus gemeu, ao mesmo tempo em que subia e descia, quicando no colo do outro, rápido e forte, no sofá. Estava de costas, montado nos quadris do outro, uma das mãos na coxa do mais novo, ajudando no impulso, e a outra no encosto do móvel, buscando equilíbrio. 

Fim de semana na fazenda Onde histórias criam vida. Descubra agora