Hugo
Enchi a banheira até a borda com sais de banho colocando Gabrielli dentro, ela não protestou apenas aceitou meu cuidado fechando seus lindos olhos, a deixei relaxando na banheira indo para o chuveiro, ela foi depravada, suja e totalmente perturbadora, mas confesso que gostei de tudo do começo ao fim.
Lavo meu corpo com as imagens vindo a mente, é impossível não me masturbar com as cenas que vem a minha mente, acabo gozando na minha mão como um adolescente fudido. Gabrielli é gostosa e mesmo não entendendo o que realmente estava fazendo foi muito bom vê-la tão livre e sem pudor algum. Termino de tomar meu banho voltando para a banheira, Gabrielli está dormindo, com certeza a água morna junto com os sais relaxou o seu corpo a levando para um estado de sono.
Toco no seu rosto levemente, ela abriu os olhos se assustando com meu toque se afastando rapidamente, me junto a ela não permitindo que fuja, Gabrielli se revelou para mim e não vou deixá-la se esconder mais. Puxo seu corpo para que fique entre as minhas pernas, seu incômodo é visível principalmente por estar com o pau duro novamente, mas não vou permitir que escape.
– Hugo, eu queria dizer que..
– Não precisa dizer nada Gabi, temos um contrato firmado, somos adultos e bem cientes de tudo. Não fique com vergonha de mostrar quem é, sou seu marido, o seu homem e o único que entende você.
Gabrielli ficou em silêncio brincando com a água usando suas mãos, fazia círculos nitidamente absorvendo tudo que houve olhando com atenção o romper da água, acaricio seus braços sentindo-os se arrepiarem nas pontas dos meus dedos, mas não é por medo, é algo diferente, ela deseja ser corrompida, mas tem medo de ir mais fundo. O silêncio entre nós é confortável e bem-vindo, mas sei que por mais que quisesse ficar aqui não poderia.
– Preciso ver Davi, meus seios estão doendo, acho que ele deve estar com fome.
– Tudo bem. Vamos sair juntos meu amor, mas não precisa ficar constrangida, o que acontecer em nossa cama ficará entre nós, entendeu?
Ela concordou balançando a cabeça, a ajudei a levantar e peguei algumas roupas minhas para que pudesse sair do quarto, já que rasguei seu vestido ontem, Gabrielli saiu, mas antes seguro seu rosto entre minhas mãos beijando sua boca com paixão.
– Te amo, minha garota perturbada.
Ela sai sem dizer nada, sei que é muito para entender por isso vou dar todo tempo a Gabrielli para compreender o que ela sente realmente, me visto pronto para seguir com meu dia que será bem complicado, deixei Gregório incumbido da nossa mudança e fiz bem já que terei que lidar com meu pai e Gusmão agora pela manhã, colocá-los a par de tudo que descobri.
Ligo para Gusmão pedindo para se reunir comigo e meu pai, ele fica resistente no primeiro momento, mas aceita quando digo que é sobre o atentado, vou até o quarto do meu pai, ele já estava acordado se preparando para o café da manhã, depois do tratamento ele tem se alimentado melhor como também ficado mais perto dos netos.
Davi e Rute são apaixonados pelo vovô, Gabrielli e Marcele não permitem que Gusmão se aproxime das crianças bem como de Jorginho, percebo como meu sogro sofre com isso, mas esconde bem seus sentimentos conflitantes, existe ainda muita mágoa por parte delas.
– Filho, bom dia, está tudo bem? Ontem fiquei preocupado com a gritaria vinda do seu quarto, a casa inteira na realidade, Gregório teve que segurar Marcele para não ir até seu quarto.
– Está tudo bem pai, soube lidar com Gabrielli. Mas o que me trouxe aqui é um assunto muito sério, sabe que ontem fui visitar Maurílio com Gabrielli, o que soube me deixou bem impactado.
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O Engano - A Organização Livro 1
RomanceO ENGANO Viver em uma organização criminosa por toda a vida me ensinou duas preciosas lições: não seja um traidor e saiba que o silêncio é de ouro. Não queira jamais infringir essas regras, pois, todos ao seu redor sofrerão as consequências de suas...