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Gabrielli

Davi gostou do espaço para brincar na nossa casa nova, Hugo está junto com ele brincando de carrinho, é engraçado vê-lo fazer os barulhos do carro recebendo a atenção do nosso filho que tentava imitar o pai. Tem duas semanas que estamos aqui, é um bom lugar para se viver, Marcele também gostou muito da sua casa e disse que Rute se acostumou rapidamente, Jorginho ficou com ela, mas ela sempre está aqui comigo ou estou com ela.

– Venha meu filho, está na hora de dormir.

Hugo tem tido pouco tempo conosco, está trabalhando muito cumprindo o papel de líder que lhe foi incumbido, mas quando pode sempre está presente, pego Davi no colo o aninhando confortavelmente nos meus braços, beijo seu rosto percebendo que já está quase dormindo quando o coloco no berço.

Fico por um tempo com ele até sentir a presença de Hugo atrás de mim, ele faz um pequeno carinho no rosto do nosso filho e me faz cia. Quando percebo que Davi realmente caiu em sono profundo saio do quarto acompanhada de Hugo.

Ele sempre chega tarde e já estou dormindo, portanto, não tivemos tempo para conversar sobre o que houve a algumas semanas atrás e confesso que prefiro assim, entro no quarto sentindo uma tensão no ar, sei que Hugo vai falar pois com certeza não se esqueceu do nosso combinado.

– Gabi, acredito que não se esqueceu do nosso acordo, certo?

– Não esqueci. O que quer de mim?

Gosto dessa sensação de frio na barriga pela antecipação do que vai acontecer, confesso que estava ansiosa para estar com Hugo do jeito mais sujo e imoral possível.

– Na última vez fui eu que pedi primeiro, agora é você quem pede amor, o que quer fazer comigo?

Ele começou andar ao meu redor observando cada detalhe meu com um certo entusiasmo, Hugo também está ansioso como eu. O que aumenta o meu desejo ainda mais, sei muito bem o que vou pedir.

– Quero bater no seu corpo usando um dos seus cintos de couro.

Ele parou na minha frente sorrindo, depois beijou minha boca mordendo meu lábio inferior até sentir o gosto metálico do meu sangue, fiz o mesmo que ele mordendo com força seus lábios recebendo um puxão forte no cabelo.

– É uma cadela bem atrevida, não é mesmo? Estou ansioso para que me mostre o seu pior, mas não se esqueça: vou querer o meu pedido.

Hugo vai até o guarda-roupa pega o cinto mais grosso dele estendendo na minha direção. Seu sorriso ao fazer isso é perturbador, mas ao mesmo tempo lindo, ele tirou sua roupa apressadamente indo para cama, segurei o cinto com uma satisfação indescritível, meu sorriso com certeza animou meu marido.

– Escolhe onde quer apanhar primeiro. Pernas? Coxas? No peito?

Deslizei o cinto por todo seu corpo, paro percebendo o volume na cueca dele apertando seu pau com força percebendo que estava excitado.

– Onde você quiser, meu amor, sou seu para fazer o que quiser.

Coloquei o cinto ao lado do seu corpo subindo em cima dele surpreendo Hugo ao desferir um tapa no seu rosto com toda minha força, depois repeti os tapas por sete vezes. O rosto dele ficou vermelho, mas seu sorriso arrogante continuava em seus lábios, senti o seu pau duro embaixo da minha bunda, ele realmente está excitado em ser agredido.

Me levanto observando admirada o seu rosto, passo minha língua na sua bochecha rindo como uma louca, estou excitada como nunca imaginei que ficaria, tiro a roupa ficando totalmente nua, esfrego levemente minhas coxas incapaz de não gemer com a cena de Hugo com o rosto completamente marcado.

O Engano - A Organização Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora