Bastou uma noite, apenas uma noite para que aqueles olhos verdes esmeraldinos e o sorriso mais lindo do mundo dominassem minha mente. Nunca acreditei que a felicidade plena era pra mim, que eu tinha o direito de ser feliz depois de tudo que passei...
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MARANELLO, ITÁLIA || 23.06.2022
CHARLES LECLERC
Aperto o corpo pequeno em meus braços e ouço o suspiro sonolento que deixa os lábios de Alissa, beijo seu pescoço e a morena encolhe o corpo.
—Bom dia, moranguinho. —sussurro rouco sorrindo e apertando sua cintura, ela vira na minha direção e me empurra se colocando em meu colo—.
—Bom dia, amor. —sorri aproximando o rosto do meu e selando nossos lábios enquanto minhas mãos descansam em sua bunda e apertam ali levemente—.
Voltamos para a Europa há dois dias e confesso que ter vindo para Maranello com Alissa foi uma ótima decisão, não preciso sair mais cedo para as reuniões e nem dirigir por horas até a fábrica, aqui eu estou há uns quinze minutos das instalações da Ferrari... e ainda posso ficar com a minha moranguinho e aproveitar cada minutinho que tenho com ela.
—Precisamos levantar. —a morena sussurra ainda próxima dos meus lábios e eu inverto as posições, me colocando sob seu corpo—.
A única peça que cobre o paraíso moreno a minha frente é uma camisa minha, grande o suficiente para cobrir até abaixo da polpa da bunda dela, nunca imaginei que uma garota usaria minhas roupas e menos ainda que ela ficaria tão excitante usando elas.
—Por que precisamos levantar? —questiono rouco próximo ao rosto dela e quando estou prestes a selar nossos lábios enquanto minha mão se aproxima de seu ponto de prazer um latido alto e animado ecoa pelo quarto— Ah não!
—Por causa disso. —Alissa responde rindo e selando nossos lábios rapidamente, me jogo ao seu lado na cama e encaro a bolinha de pelos— Sindy precisa ir fazer xixi, amor.
—Ah, sua pestinha de olhinhos bonitos. —cerro os olhos em sua direção e ela pula no carpete balançando as orelhas grandes, é fofa demais pra eu ficar bravo— O papai te ama, mas queria tanto ouvir a mamãe gemer gostoso.
—CHARLES! —arqueio as costas quando sua mão se choca com a minha pele em uma força desnecessária, mas rio enquanto a encaro e ela me olha indignada— Cadê o Charlie fofinho?
—Ih, pode esquecer... agora sou putão por você. —respondo brincando e ela me encara embasbacada, solto um riso alto e abraço a cintura dela, enchendo seu rosto de beijos enquanto ela tenta me afastar— Tô brincando amor... ou não.
—Você tá mesmo querendo apanhar, né? —a expressão de obviedade em seu rosto me faz rir, é um desafio delicioso—.
—Eu posso ser um putão, mas também sou fofinho por você. —respondo sorrindo e selando nossos lábios, aos pouco sua feição brava se transforma em doçura e o sorriso cresce em seus lábios—.
—Precisamos trabalhar esse poder que você tem sobre mim quando eu tô brava.
—E perder todo o controle sobre esse lindo rostinho e essa mulher perfeita? Nem sonhando. —ela ri baixinho, nega com a cabeça e sei que venci a discussão boba—
