34. Direitos iguais

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—Kate, com quem vai pro baile?— Daniella perguntou à morena sentada em meu colo e eu franzi meu cenho.

—Não sei!— Kate disse e eu franzi mais a testa. Que porra de conversa era aquela?

—Como não sabe?— perguntei.

—Ninguém me convidou ainda!— me olhou por cima do ombro e eu ri baixo.

—Isso é a sério?

—Porquê não seria?— retorquiu e eu ri mais.

Só podia ser brincadeira.

Eu nunca tinha convidade ninguém para o baile da escola antes. Normalmente era convidado. Sempre.

—Quer ir ao baile comigo Connor?— perguntei.

—Não!— respondeu rápido e eu franzi minha testa.— Cadê as flores, o ursinho, ou ao menos um cartão fofo! Se for para fazer, faça direito!— se levantou e saiu de minha presença junto com sua melhor amiga.

Garotas são estranhas.

Eu nunca recebi flores nenhumas quando me pediam para ser seu par. Não era justo.

Direitos iguais.

Uma carta para o destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora