-Tem certeza que não quer ir?- meu pai perguntou, parado no batente da minha porta e eu assenti.- Vai ficar aqui sozinho?
-Vou. Preciso terminar alguns travalhos do Young lawyer!- informei e meu pai sorriu.
-Tudo bem, até amanhã!- chegou perto e beijou o topo da minha cabeça.
-Até!- me despedi e o homem de terno saiu do meu quarto, mas logo uma morena entrou.
-Não vai mesmo?- perguntou e eu fiz que não com a cabeça. A olhei e sorri. Daniella estava linda.- É seu baile de finalistas Seven!
-Eu sei maninha, mas não estou afim de ir!- falei calmo e a morena suspirou.
-É por causa da Katelyn?
-Sim!- menti.
-Vocês dois deviam conversar e se acertar!
-Não vai acontecer!- ri fracamente e mais uma vez ela suspirou.
-Tudo bem, divirta-se aqui sozinho senhor advogado!
-Bom baile pequena! Depois me manda as fotos!- beijei sua bochecha.
-Okay!- disse e saiu, dando espaço para a loira.
-Oi!- ela sorriu e beijou meus lábios.
-Oi! Tá bonita!- sorri. Ela com certeza causaria muita raiva e inveja nas outras mães e até nas próprias finalistas.
-Eu sei!- disse e eu me levantei.
Seu vestido rastejante e brilhante combinava com seus olhos.
-Divirta-se!- segurei sua cintura e beijei seus lábios.
-Seria mais divertido se estivesses lá, mas tudo bem, quer que mande cumprimentos para a sua ex?- perguntou e eu ri.
-Tchau, te amo!- as palavras simplesmente escaparam da minha boca e a loira sorriu até não poder mais.
-Não me faz desistir de ir ao baile da minha filha Wayne!- pediu e eu sorri.- Também te amo, feio!- beijou meus lábios e eu sorri timidamente.- Até amanhã!- disse e eu beijei sua testa antes de soltar sua cintura para deixá-la ir.
Meia hora depois, quando a casa estava completamente vazia e eu sonecava nas minhas anotações, meu celular tocou e eu franzi a cara, cheio de sono.
Atendi sem sequer ver quem era.
-Estou aqui fora, por favor sai!- a voz que eu não consegui reconhecer disse antes de desligar e eu suspirei profundamente, antes de forçar meu corpo a se levantar.
Lavei o rosto e desci as escadas.
Abri a porta e franzi o cenho para a rapariga de cabelos loiros.
-Como sabia onde eu vivo?- perguntei confuso. Como ela tinha meu número?
A menina não respondeu, só deu um posso para o lado, dando espaço para que outra loira se aproximasse.
Franzi meu cenho e pisquei meus olhos algumas vezes.
Aquilo não podia ser possível.
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Uma carta para o destino
Teen FictionQuerido Destino, o amor e o ódio, não têm muita diferença quando comparados à água e ao fogo. Ambos, quatro, têm o poder de consumir tudo à nossa volta quando mal usados. É complicado saber quando se está a ultrapassar a linha limite, mas sempre sab...