Me ajoelhei a sua frente e levantei sua blusa para depositar um beijo em sua barriga.
Stacey riu um pouco e eu fiz o mesmo.
—Levanta-te daí!— mandou as madeixas de seus fios loiros para trás da orelha com um sorriso nos lábios.
—Eu só queria me despedir!— mandei, com meus dedos o resto dos fios soltos para trás da sua orelha e sorri com tristeza.
—Tem nesmo a certeza que quer fazer isso?— segurei a lateral de seu rosto e olhei em seus olhos.
Com certeza nosso filho teria olhos lindos, em uma mistura de azul e verde, com fios loiros, bonitos e convinhas como as minhas.
Toquei os lábios da loira com meu dedo indicador e respirei fundo.
Os lábios seriam dela. Ele seria lindo de mais.
—Vamos Wayne!— disse chorosa e eu sorri antes de beijar sua testa.
Ela era a mãe do meu filho. Era nosso filho, mas a decisão era dela, não podia, nem ia, obrigá-la a fazer algo que ela não quisesse.
Segurei sua mão e beijei as costas das mesmas.
—Tudo bem!— andamos para fora do meu quarto e eu soltei sua mão para pegar meu celular que tocou.
—Ei!— atendi.
—O que vamos fazer hoje?— Kate perguntou do outro lado da linha e eu suspirei.
—Desculpa mas não vai dar para nada hoje, pode ser amanhã?
—Tá!— disse descontente.
—Okay, até amanhã!— desliguei e destravei o CG3, porque o GLE63S, estava na manutenção.
—Sabe que eu poderia ir sozinha!— Stacey me olhou, eu revirei meus olhos e ela arrumou sua posição no acento para encostar sua cabeça à meu ombro.
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Uma carta para o destino
Roman pour AdolescentsQuerido Destino, o amor e o ódio, não têm muita diferença quando comparados à água e ao fogo. Ambos, quatro, têm o poder de consumir tudo à nossa volta quando mal usados. É complicado saber quando se está a ultrapassar a linha limite, mas sempre sab...