36. Levanta-te daí!

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Me ajoelhei a sua frente e levantei sua blusa para depositar um beijo em sua barriga.

Stacey riu um pouco e eu fiz o mesmo.

—Levanta-te daí!— mandou as madeixas de seus fios loiros para trás da orelha com um sorriso nos lábios.

—Eu só queria me despedir!— mandei, com meus dedos o resto dos fios soltos para trás da sua orelha e sorri com tristeza.

—Tem nesmo a certeza que quer fazer isso?— segurei a lateral de seu rosto e olhei em seus olhos.

Com certeza nosso filho teria olhos lindos, em uma mistura de azul e verde, com fios loiros, bonitos e convinhas como as minhas.

Toquei os lábios da loira com meu dedo indicador e respirei fundo.

Os lábios seriam dela. Ele seria lindo de mais.

—Vamos Wayne!— disse chorosa e eu sorri antes de beijar sua testa.

Ela era a mãe do meu filho. Era nosso filho, mas a decisão era dela, não podia, nem ia, obrigá-la a fazer algo que ela não quisesse.

Segurei sua mão e beijei as costas das mesmas.

—Tudo bem!— andamos para fora do meu quarto e eu soltei sua mão para pegar meu celular que tocou.

—Ei!— atendi.

O que vamos fazer hoje?— Kate perguntou do outro lado da linha e eu suspirei.

—Desculpa mas não vai dar para nada hoje, pode ser amanhã?

Tá!— disse descontente.

—Okay, até amanhã!— desliguei e destravei o CG3, porque o GLE63S, estava na manutenção.

—Sabe que eu poderia ir sozinha!— Stacey me olhou, eu revirei meus olhos e ela arrumou sua posição no acento para encostar sua cabeça à meu ombro.

Uma carta para o destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora