+18| Slow burn| Haters to lovers| Second chance| Aproximação forçada
VINÍCIUS nunca escondeu a sua paixão pela garota determinada que conheceu na adolescência. E quando o garoto finalmente pôde desfrutar de seus sentimentos, uma catástrofe aconteceu...
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Acordar depois de uma noite incrível era perfeito, mas acordar e ainda ter o bônus da companhia da pessoa que a gente ama é a coisa mais deliciosa do mundo.
Tinha guardado na memória a sensação de ser envolvida pelos braços do Vini e estar finalmente onde desejei durante anos fazia meu âmago se retorcer, um quentinho se infiltrar em meu coração.
Eu sentia que poderia facilmente alcançar as estrelas, e a culpa era inteiramente dele.
Voltei a ser uma boba apaixonada...
Que culpa tenho, entretanto? O homem da minha vida, meu primeiro amor, era todinho meu finalmente. Tinha motivos de sobra para sorrir até para o vento.
E foi por isso que abri o mais amplo dos meus sorrisos, aquele que alcançava os olhos e era genuíno, transbordando sentimentos, pois Vinícius estava agora me trazendo um belo café da manhã na cama.
Caramba... Eu sou tão sortuda!
— Bom dia, princesa! — desejou, sua voz alegre e rouca me arrepiando.
Eu amo esse apelido. Eu o amo, é isso.
Sorri ainda mais, minhas bochechas doendo pela paralisia na posição.
— Bom dia, ursinho!
Ele deixou a bandeja com nossa refeição de lado e veio até mim, depositar um beijo rápido em minha boca. Fiz uma careta, o que o fez rir e um vinco surgir entre as sobrancelhas.
— O quê? — perguntou em um tom divertido.
— Eu nem escovei os dentes. — Retorci os lábios, uma expressão de nojinho em meu rosto.
Vinícius riu um pouco mais, depositando outro beijo em minha boca.
— Não me importo, princesa. Mas, se quiser, espero que faça a sua higiene matinal para receber meu beijo de bom dia.
Minhas bochechas esquentaram e sorri tímida para ele, optando por fazer aquilo. Então, saí da cama e corri até o banheiro, com o moreno observando cada passo meu.
E quando voltei, me sentei no colo dele, segurando seu rosto lindo em minhas mãos, apaixonando-me um pouco mais por ele.
— Eu sonhei tanto com isso — confessou, colocando a mão grande sobre a minha em suas bochechas. — Nós dois, vivendo momentos como esse, confidenciando tudo um ao outro. Você é tudo o que eu sempre quis, Ju.
Lágrimas queimaram meus olhos, mas engoli o choro, dando um selinho rápido na boca do meu príncipe.
— Não sei o que fiz para te merecer, meu amor. Fui tão injusta com você durante anos — lamentei-me, uma lufada de ar me escapando com o remorso.
— Não posso dizer que fiquei feliz que tenha duvidado de mim, no entanto, eu te entendo, princesa. E quero que tire esse peso dos ombros, já nos perdoamos, lembra?
