+18| Slow burn| Haters to lovers| Second chance| Aproximação forçada
VINÍCIUS nunca escondeu a sua paixão pela garota determinada que conheceu na adolescência. E quando o garoto finalmente pôde desfrutar de seus sentimentos, uma catástrofe aconteceu...
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Eu estava surtando com o que tinha acabado de descobrir.
Tudo começou antes mesmo do meu aniversário, mas foi somente naquele dia que tive certeza de que algo não estava normal. E agora, tinha a resposta em minha mão.
A minha família ia começar de uma forma linda e no melhor momento da minha vida. Eu estava muito feliz.
Guardei o teste de gravidez nas minhas coisas, pensando em como daria a notícia ao meu noivo...
Caramba, ele foi de namorado para noivo tão rapidamente, ainda não estava acostumada com o título. No entanto, seria uma grande mentirosa se dissesse que sempre que me lembro — o que significa, o dia inteiro —, não fico com um sorriso bobo nos lábios.
Sinto-me assim, é como tocar as estrelas sem sair do chão. Como paraíso e sonhos felizes.
Tudo começou com o nosso amor, e sempre terminaria desta forma.
E enquanto ligava o chuveiro e deixava a água escorrer por minha pele, pedia a Deus que esse bebê em minha barriga fosse uma menina, porque queria muito poder realizar o sonho do meu ursinho.
Queria que além da notícia de ser pai, o sexo também o animasse, o deixasse feliz. Vinícius merece isso.
Por toda a persistência e determinação que teve, por todo a convicção e teimosia. Ele merecia por, ainda em meio a tantos motivos para desistir, acreditar em nós dois.
Eu reconhecia que fui fraca em me deixar vencer pelo primeiro obstáculo no caminho, porém, naquela época não tinha a mesma maturidade de hoje e acreditava que o simples fato de estar magoada fosse resposta para tudo.
E, hoje, reconheço que se tivesse pensado melhor, não teria me convencido de que Vinícius exporia algo nosso para o mundo ver. Ele é muito correto.
São motivos como esse que me fazem admirá-lo cada dia mais e mais. Eu amo aquele dramático com o ego nas alturas, é isso.
Sentindo-me em êxtase, desliguei o chuveiro e me enrolei em uma toalha fofinha, indo até o closet e vendo ali, o meu noivo lindo terminando de ser arrumar.
Hoje, era a festa da Themis. Acontecia todo ano, na mesma data, e tinha como objetivo arrecadar dinheiro para o instituto onde tio Oliver e tia Victoria são doadores.
Eu achava o intuito muito lindo, embora fosse uma festa chata e cheia de pessoas esnobes, que iam apenas para mostrar poder.
E como Camilla estava no Rio, a trabalho, seriamos apenas eu e Vini, que depois de muito insistir, consegui fazê-lo aceitar. Já que, Dante estaria com Aline e a tenho evitado como se tivesse uma doença contagiosa.
Não gosto de tê-la por perto, a cobra tem me enviado muitas vibrações negativas e aprendi desde cedo a confiar em meu sexto sentido. E o danado tem apitado bastante em torno da advogada.
