Capítulo 14

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Quem poderia imaginar que logo ele pagaria para ficar com uma mulher

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Quem poderia imaginar que logo ele pagaria para ficar com uma mulher.

É o Vinícius, e esta é a questão.

O idiota é bonito caramba! Quem não iria querê-lo apenas por isto?

Mas o que me importa também? Se algo assim aconteceu, significa que ter a companhia dele é tão maçante que sai mais viável cobrar para estar perto. Ou talvez ele não beije bem.

Não, acho isso muito difícil, quando namoramos ele beijava muito bem. Então, por que precisou pagar? Vou precisar manter esse questionamento comigo, pois obviamente não perguntarei.

Segui o ignorando, embora pudesse vê-lo na visão periférica, vestido de forma elegante com seu terno preto, emanando virilidade. O idiota é bonito, não posso negar. Mas me permiti fazer uma inspeção minuciosa e reparei as coxas apertas pela calça social, as mãos fortes que me tocaram. No sonho sujo e na balada.

Por que o estou analisando, afinal? É o Vinícius!

Desviei os olhos para rua, sentindo minhas bochechas esquentarem de repente. O que está acontecendo comigo ultimamente?

Dante começou a rir no banco de trás, e o encarei franzindo o cenho em confusão. Não tem nada de engraçado acontecendo.

Os olhos dele se encontraram com os meus e um sorriso divertido esticou em seus lábios.

— Não é nada, eu só estava lembrando de uma coisa — explicou, fazendo um gesto de desdém com as mãos.

Continuei o encarando sem entender, mas resolvi ignorar por ora, reparando no rosto bem esculpido do homem ao meu lado. Ele estava tão sério e tão concentrado que pareceu não se importar com as coisas a sua volta. Isso me deixou intrigada.

Vinícius geralmente leva tudo na esportiva, como se não o afetasse, então não entendi seu comportamento. Até porque, eu apenas debochei da situação sem dizer nada que pudesse insultá-lo. E olha que tive muita vontade.

— Você poderia disfarçar, não acha? — a voz do meu colega me fez ter um sobressalto, enquanto desviava as írises em sua direção outra vez.

Já não basta ter me enfiado aqui na frente, ele ainda vai zombar de mim?

— O quê? — indaguei, mantendo em meu rosto uma expressão confusa e desentendida. Mesmo que eu soubesse muito bem do que ele estivesse falando.

Eu prefiro fingir ignorância a assumir que olhava para o idiota sentado perto de mim com interesse. Em sua postura estranha, é claro. Não tenho nenhum interesse nele.

— Vai fingir que não sabe? — devolveu rindo.

Sim! Você tem dúvidas?

— Fingir o quê? — Inclinei os ombros, usando um tom de voz mais fino que o de costume.

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