Capítulo 13

1.4K 121 29
                                    

Ela me deu um tapa na cara!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ela me deu um tapa na cara!

Caralho! Juliana me deu um tapa muito forte na cara!

E tudo isso, porque citei o idiota que ela insiste em pensar que a quer de verdade.

Não vou nem jogar a culpa na bebida, já que seria uma grande tolice e infantilidade da minha parte, mas, porra, eu estou certo. Será que ela não percebe?

Ninguém saí com uma pessoa por seis meses e continua na linha da incerteza. No máximo em três meses você já quer assumir um relacionamento. E não estou dizendo isso como uma regra, mas sim como um fato.

Se uma pessoa realmente tem interesse em algo sério, ela vai ter o período de teste para te conhecer e assim que perceber as semelhantes afinidades e aspirações, vai por mim, um pedido vai chegar até você.

Ele não a quer!

O bostinha está usando Juliana para um passatempo divertido, o tipo de mulher que você tem todos os benefícios sem de fato apresentar para família ou assumir para o mundo. É isso o que ele tem feito, e não sei se ela percebe e não faz nada, ou apenas mantém as esperanças muito altas.

No entanto, independentemente de qual for o caso, estou mais que disposto a me desculpar. Bernardo está certo, não posso perder a minha chance por um erro idiota.

Embora eu esteja tentando fazê-la acreditar que vou seguir em frente, cair em sua lista negra outra vez não é o que preciso. Podemos viver em pé de guerra, mas ela tem que me deixar chegar perto, lançar as provocações e outras coisas, senão de nada adianta.

Portanto, estou na floricultura novamente, na melhor que conheço devo acrescentar. Foi indicação da Tatiane e vim em busca das rosas vermelhas que a princesa arisca tanto ama.

Além disso, também comprei uma fatia muito generosa do bolo de chocolate favorito dela. Só assim vou garantir que a mulher não me odeie ainda mais e que vá me tratar como um inseto insignificante.

Eu odiaria tal tratamento.

Com tudo em mãos, eu dirigi apressado até a fábrica da Shine. Hoje, Juliana vem de manhã também, então não posso perder nenhum segundo do meu tempo que não seja perto dela, observando seu rosto lindo e admirando a profissional foda que ela se tornou.

Toda vez que a estressadinha abre a boca, eu me sinto um bocó apaixonado. Cada palavra que sai de sua boquinha deliciosa parece tão excitante que luto com minha ereção constantemente, mas ela não percebe, graças a Deus. Seria muito vergonhoso.

De certa forma, sou mesmo um bocó apaixonado, então mereço um desconto por minha reação normal a seu corpo, a sua voz, a sua existência para ser mais específico. O fato de ela respirar já me tem como um idiota morrendo de amores.

A única coisa que detesto, porém, é o cheiro de flores. Não combinam com ela, e tenho vontade de fazê-la mudar de fragrância na força. Só que lembro o motivo pelo qual estou lutando por ela e enterro meus instintos um tanto primitivos e retrógrados.

Obra do Amor - Série Obras Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora