Capítulo 4

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Eu vou ter um colapso!

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Eu vou ter um colapso!

Acabei de receber a pior notícia da minha vida, mas vamos por partes.

Primeiro, acordei no horário, com o despertador gritando em meu ouvido, então fui obrigada a levantar da cama, mesmo que eu não quisesse. Estava tão aconchegante.

Como todos os outros dias, segui a minha rotina e saí de casa dando bom dia até para as paredes. Às vezes, tenho picos de alegria, são raros esses momentos, no entanto, eles acontecem.

 E quando cheguei na portaria, seu Messias me olhou de forma repreensiva, pelo episódio de sábado. Ele é um velho rancoroso.

— Bom dia, dona Juliana. Tem encomenda para a senhora.

Eu sorri, ainda que estivesse com vergonha dele, assentindo em concordância.

— Bom dia, seu Messias, eu venho pegar mais tarde. Agora, estou um pouco atrasada.

O homem balançou a cabeça negativamente, parecendo decepcionado comigo, então abri um sorriso amarelo e deixei o prédio, pronta para ir logo ao meu trabalho.

Eu, na verdade, não estou atrasada, porém me conheço o suficiente para saber que não aguentaria esperar. E acho que são as minhas lingeries novas. Como não vou surtar e olhando para cada uma delas? São meus itens favoritos!

Já em meu carro espaçoso, liguei a melhor playlist da vida, que consiste em uma mistura de várias músicas dos anos 2000. Eu e Camilla que montamos juntas, e tem a melhores canções.

A primeira a tocar foi Miss Independent do Ne-Yo, o que colocou um sorriso enorme em meus lábios. Talvez, mas bem talvez mesmo, eu tenha nomeado essa a minha música, e toda vez que ouço sinto meu estômago borbulhar de felicidade, se retorcendo em completa satisfação.

Eu dirigi superanimada pelas ruas de São Paulo, cantando e dançando como uma adolescente, logo estacionei o meu carro na vaga exclusiva para os associados, sentindo-me uma estrela de Hollywood.

Acho que acordei com o pé direito, pensei enquanto entrava no elevador, deparando-me com o Dante, meu colega de trabalho.

— Bom dia, Juliana. — Ele sorriu, segurando sua pasta preta com firmeza. — Está sabendo da mudança que aconteceu?

Um vinco surgiu em minha testa, pois não fazia a menor ideia do que ele queria dizer com aquilo.

Hum... Não. O que aconteceu? Nada grave, não é?

Dante riu ante meu desespero, balançando a cabeça negativamente.

— Não, fique tranquila — disse calmo. — Mas já que não sabe, acho melhor o nosso chefe te dizer.

Eu fiz um esforço gigante para não revirar os olhos na frente dele, afinal, seria inapropriado.

Mas, caramba! Por que ele citou o assunto, então? Agora, ficarei curiosa até o nosso chefe chegar.

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