YOU RACE MY HEART; Charles Leclerc.

chapter forty-one

⇢ Este capítulo trará cenas quentes de conotação sexual. ⚠️

Alyssa
⤷POV

Dentro do elevador, Charles continuava a me carregar, eu ainda me debatia, até chegarmos na recepção do hotel, naquele momento o que eu mais queria era me esconder e assim o fiz, mas percebi que tomamos outro caminho, deixávamos o hotel pelos fundos.

- Charles, eu juro que te soco! - Eu murmurava enquanto nos aproximávamos de seu carro, o piloto gargalhava e me dava alguns tapinhas sobre a bunda, o que me fazia bater mais os pés contra seu corpo. Assim que ouvi o alarme do carro ser acionado, me sacudi acima de seu ombro, um novo tapa, desta vez mais pesado, então Charles se virou e abocanhou minha nádega com uma mordida que certamente deixaria marcas. O piloto me pôs no chão e eu não tinha reação contrária se não rir e beijá-lo com vontade, mesmo de camisola, mesmo na noite de Mônaco.

Os braços de Charles me envolviam e sua língua fazia o mesmo com a minha, o beijo era intenso e nosso encaixe sem igual. Com as mãos em seu rosto me afastei antes que ficasse demais, o monegasco a minha frente sorriu de forma travessa e, ofegante como eu, abriu a porta do carro sem dizer nada.

- Eu passaria na casa de minha mãe para pegar minhas coisas, mas acho melhor irmos direto para casa mesmo. - Ele se sentou de frente para o volante e ajeitou a calça algumas vezes, me fazendo rir baixo.

- Você estava na casa da sua mãe? - Eu o encarei e ele confirmou com a cabeça. Charles dava a partida no carro e enquanto dirigia pelas ruas de Mônaco ele segurou minha mão, entrelacei nossos dedos e sorri para o piloto - Charles... Não quero atrapalhar você e poxa... Você deveria ir para sua festa. - Eu mordi o lábio e agora ele me encarava confuso.

- Aly... Era para você vir à Mônaco comigo, para você estar comigo em casa... - Ele suspirou beijando minha mão mais uma vez - Só fui para casa de minha mãe para não ficar sozinho e normalmente em épocas de corrida todo mundo fica lá mesmo, mas eu quero ficar com você. Quero tempo para nós dois, depois de tanto, acha mesmo que vou preferir uma festa do que ter você comigo? - Eu abri um sorriso largo para Leclerc e agora eu beijava sua mão. - Amanhã... Podemos ir almoçar com todos? O Arthur você até já conhece, mas quero mesmo que conheça minha mãe. - Ele me olhava cauteloso, eu assenti sorridente.

- Eu te amo, sabia? E estou doida e um pouco nervosa, para conhecer a famosa Pascale Leclerc. - Sussurrei sentindo sua mão apertar a minha. Assim que paramos no sinal ele se virou e tomou meus lábios num novo beijo, rápido, mas com vontade, quando ouvimos buzinas ele se afastou puxando meu lábio inferior numa mordida, então respondeu:

- Eu te amo, principessa! - Charles Leclerc era o motivo do meu colapso e da minha felicidade.

Assim que estacionou o carro, Charles retirou sua jaqueta e me entregou, dando uma longa analisada em meu corpo coberto pela camisola preta rendada, ele pressionou os lábios e respirou fundo passando as mãos no cabelo de forma inquieta, vesti a peça enquanto balançava a cabeça, conhecê-lo demais me fazia saber o que ele pensava e essa noite eu pagaria pela escolha de meu traje.

O elevador privativo se abria, Charles estava com os braços envoltos em meu quadril, me abraçando por trás, ele sussurrava besteiras em meu ouvido me fazendo rir e corar, caminhamos para dentro de seu apartamento até então silencioso, passamos pelo hall e então uma de suas funcionárias apareceu, a senhora sorriu para nós dois e nos deu boa noite, me encolhi tentando tapar o quanto pude da camisola, mesmo com a jaqueta de Leclerc, que gargalhava ao me ver fazer aquilo. Ele passou o braço por trás de meus joelhos e pelas minhas costas me carregando no colo, eu ria sem ar enquanto ele ia escada acima.