chapter forty-seven

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Alyssa
POV

- Eu disse que não queria festas! - Eu murmurava para Charles, do banheiro, vendo o piloto revirar os olhos através do reflexo do espelho.

- Não iremos à festa, Aly! Eu prometi. - Ele fazia uma careta traquinas e ria baixo enquanto se aproximava. Leclerc estava sem camisa, arrumando sua calça, ele passou seus braços pela lateral de meu corpo, pousando-as sobre a bancada da pia, me abraçando vagarosamente. - Mas, iremos jantar, é seu aniversário e tem que ser comemorado. - Ele sussurrava próximo de meu ouvido, atingindo meu ponto fraco, me virei sutilmente e o encarei, o piloto tinha puppy eyes e abria um enorme sorriso para minha direção.

- Eu simplesmente odeio ceder aos seus encantos tão facilmente assim, Leclerc! - Meu sussurro era interrompido por risadas fracas e aos poucos eu aproximava meus lábios dos lábios do homem a minha frente, dando-lhe diversos beijos.

- Aposto que se fossem Lív e Emilly, você também cederia. - Ele bufou e fez uma careta, correspondia aos meus beijos devagar, levando suas mãos ao meu rosto, o monegasco se afastou um pouco, sem que quebrássemos o contato visual. - Bem, já que não pude lhe dar uma festa... - Ele tateou seu bolso da calça e retirou uma pequena caixinha, deixando sobre minhas mãos, eu estava prestes a reclamar quando Charles me encarou e soltou entre suspiros: - Tecnicamente não é um presente, é uma lembrancinha, como vocês chamam. - Ele gargalhou baixinho e se voltou para o quarto, terminando de se arrumar.

Cedi a curiosidade e comecei a retirar o laço da caixa, quando percebeu, Charles me advertiu, pedindo que fizesse depois, já que estávamos atrasados para o jantar. Deixei a "lembrancinha" sobre a bancada e de encontro com o piloto deixamos o quarto.

O perímetro em volta do restaurante era calmo, quase não víamos pessoas deixando o estabelecimento, tão pouco entrando, mas havia luzes acesas e um certo movimento através dos vidros deste

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O perímetro em volta do restaurante era calmo, quase não víamos pessoas deixando o estabelecimento, tão pouco entrando, mas havia luzes acesas e um certo movimento através dos vidros deste. Charles segurava minha mão, com nossos dedos entrelaçados, o movimento de seu dedão acariciando o dorso de minha pele era quase frenético quando passamos pela porta. Um longo "Parabéns" ecoou pelo local e ali eu percebi que o restaurante estava reservado somente para convidados, no caso, quase todo grid de pilotos e minhas amigas.

Emilly e Lív sacudiam seus braços enquanto nos saudavam, apontando para duas cadeiras próximas a elas, era uma imensa mesa em círculo que nos aguardava, no centro vazado desta, a bancada do chef, que desde após o parabéns, não havia parado de se mover e entregar comida a todos os convidados. A cada passo, eu recebia as felicitações, além de pequenos mimos e presentes que Charles fazia o favor de carregar.

- Hm, quer dizer que os outros podem, mas eu não? - Ele me encarava pelo canto dos olhos, um pouco a frente, murmurando baixinho. Eu sabia que acabaria ouvindo aquilo, o que me fazia rir baixo, apoiei meu queixo sobre seu ombro e sussurrei para ele em resposta:

- O meu presente é ter você e você pode se entregar mais tarde, no nosso quarto! - Pude ver um brilho no olhar do monegasco que virou o rosto e selou nossos lábios antes de nos sentarmos.

YOU RACE MY HEART; Charles Leclerc.Onde histórias criam vida. Descubra agora